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sábado, 1 de janeiro de 2011































O amor acolhe e germina
O amor bem ajustado
No cotidiano tratado.
Reflete raios de luz.
E feliz a vida conduz.
Farol da felicidade
Estrela de grandiosidade.
Lanterna que brilha
Tira as trevas da trilha.
O amor aliado com fé e retidão
O farol brilha e ensina o coração.
Amar como gostaria de ser amada.
Na mesma proporção almejada.
Estrelato de fulgor
A alma sente o valor.
O amor acolhe e germina.
A felicidade e auto- estima.
Colhe fruto verdadeiro.
O agricultor e o jardineiro
O amor planta bendita.
Suavemente desfruta.

Hortência Lopes
























Ingrediente da felicidade
Escolho cada palavra
Que fala ao coração.
Esculpi e lavra;
Grava na emoção!
Circula na aurícula direita
Semeia no ventrículo esquerdo,
Aloja nas cavidades;
O amor e a sua divindade.
Vai para a cabeça e entra em ação
O projeto pela fé alicerça a visão.
A mente faz estreita parceria.
Trás para a vida êxito e melhoria.
Um acolchoado macio e quente
É companheiro e tece no horizonte.
Conforto luz e carinho.
E aconchego de ombro amigo!
Palavras de amor eterna revelação
O poder brilha na letra da oração.
Tem peso e densidade;
É o ingrediente da felicidade!
Hortência Lopes




































Ilusões
Como o poeta que escreve na areia,
Versos que o mar encobre sem demora,
Como o forte raio que o céu braseia,
Clareando o espaço e indo logo embora.
Como a vela branca que dança e ondeia,
Desaparecendo oceano afora
Tal qual arco-iris que no olhar tonteia
E em breve instante se esvai, descolora.
As ilusões são sempre deste jeito,
Ficam breve tempo, mas logo se soltam
De esperança tomam e enchem o peito
E os nossos sonhos protegem, escoltam
Mas sem que ninguem possa entender direito
Vão se quase sempre e nunca mais voltam

Jenário de Fatima. 




























Só Quero
Não quero nada que pra mim não esteja
Tangível, palpável, bem ao meu alcance. Nada que 
me oprima, me exaure ou lance
Por um caminho que não sei qual seja.
Também não quero, que se alguém me veja
Por silhueta ou por vaga nuance
Eu possa parecer alguém sem chance
Mas que insiste em sua cruel peleja,
Só apenas quero, que se chegue o dia
Nas voltas tantas porque gira o mundo
Eu venha conhecer a fantasia
Daquilo que na vida inteira clamo.
Que é ver a eternidade de um segundo
Ser resumida num só dizer – Te amo...



               Jenário de Fátima

DO AMOROSO ESQUECIMENTO
Eu agora - que desfecho!
Já nem penso mais em ti...
Mas será que nunca deixo
De lembrar que te esqueci?
Mario Quintana


DE VOLTA
Ser viajante sem parada
De novo encontrar a mesma estrada,
Voltar à mesma casa que foi deixada,
De onde saíste sem pensar em mais nada.
Dos encantos que aprendi na vida
No profundo do teu corpo me fundi,
Nos caminhos percorridos 
Sempre procurei o amor em ti.
Foi meu alento minha poesia,
Meu canto minha nostalgia,
Meu destino que te entreguei um dia.
Ó amor meu que ficaste ausente!
Não te apartas do meu amor presente
Deite em meu regaço tua alma para sempre.

MÁRCIA ROCHA
17/01/2010 





NÃO CHORE
Não chore minha ausência
Esta noite voltarei para ti,
Meu amor é assim perdido
Mas, nunca se apartou
Dos mesmos rumos que o vi.
Faço da minha vida teu esteio,
Minha verdade mais certeira,
Encho teus caminhos de beleza
Suavidade e leveza.
Lanço meu olhar
Nos primeiros sonhos,
Afasto-me dos desenganos
Nos retalhos dos meus planos.
Desperto para o hoje...
Tenho a delicadeza da amante,
A sensualidade gritante,
A ternura sensível da infância.
Faço do teu corpo minha casa,
Percorro a tua estrada,
Deito-me sobre ti na madrugada
Sou teu céu sou tua amada...
Não chore breve estarei na curva da estrada.

MÁRCIA ROCHA




SEI QUE É AMOR
Hoje só hoje eu sei
Que minha alma chora,
Nunca meu amor foi na tua porta
Ando perambulando pela vida afora.
Só agora sei que o amor existe,
Ele pode transformar a nossa vida,
Ensina-nos tua perfeita harmonia
Ama-se sem ter rumo ou travessia.
Hoje eu sei que é amor
Partido em mil pedaços,
Como o meu destino
Sempre foi cair nos teus braços.
Guardo-te no peito mesmo se for embora,
Meu amor é para sempre, mesmo sem resposta,
Separo em meu coração um pouco da nossa história.

MÁRCIA ROCHA
20/01/2010





DOR DE AMOR
Fere como foice,
Dói como ferida aberta,
Nasce brincando,
Morre sem cumprir
A promessa prometida.
Dor de amor
É como cão sem dono,
Vive e morre no abandono.
Trás felicidade e tristeza,
Enche a vida de beleza,
Preenche todos os espaços
Sobrevive na saudade.
Não cometa a insanidade
Se for abandonada,
Mate-o sem piedade
Revivendo o que se foi
Ferido e fora da vontade.
Curo o amor com cataplasma
Jogada sobre a ferida,
Assim me aceito mais forte
Com um pouco mais de sorte.
Durmo e acordo em novo plano,
Faço com a vida, um caso de amor
Dos meus desenganos.

MÁRCIA ROCHA





CONTIGO APRENDI

Que o amor pode ser bem precioso
Na minha vida tu entraste amoroso,
Ficaste muito tempo a minha espera
Aconcheguei-te ó meu amor, com a porta aberta.
Meu amargo caminhar ficou na estrada,
O peso do meu querer em ti fincou estaca,
Aprendi ser teu caminho teu rumo teu delírio,
Na tua vida ser a luz que ilumina o teu caminho.
Contigo aprendi a perder a noção das horas,
A deitar-me em teus pelos enamorada,
Acariciar as estrelas nos teus olhos,
Entregar-me com paixão e sem memória.
Contigo aprendi
A intensidade incomum das ilusões,
O segredo oculto da paixão,
Que o amor não tem razões
É estado de graça e dura a eternidade
De um minuto de paixão.

MÁRCIA ROCHA

















































O AMOR
"Amo-te por que te amo"
Sem motivo e sem razão,
Amor é como flor que floresce
Sem porquês ou explicação.
Amor é estado de graça,
Não se troca nem se compra,
Nasce forte e feliz em si mesmo
Cresce no fulgor de uma chama.
Ama-se em silêncio ou com palavras,
Torna-se amante no perdão,
Sentimento de uma estória
Mistério de uma ilusão.
Nem sempre amor
Com amor se paga,
Não é regido pela lógica,
É frágil e desconhece onde apóia.

Mistério de uma ilusão,
Fome que abastece o corpo,
Sonho constante da alma,
Faz da vida a eternidade sonhada.
Um brinde a felicidade!
Vamos aposentar a saudade,
Viver em sintonia com o universo,
Louvar o amor nos meus versos.

MÁRCIA ROCHA
27/01/2010





OLHOS QUE NÃO VEEM (pedido)

Dentro do meu peito arde
A verdadeira dor de conhecer
Toda incerteza do mundo
E nada poder fazer.
Injúrias, mentiras, ilusões,
Semicírculos que andamos,
Vertigem do meio dia
Solidão amanhecida.
Perco-me na cegueira diurna,
Encontro-me na energia da alma
Dói-me a imaginação abstrata
Nascida e perdida no obscuro
Cais de uma saudade paralisada.
Não me peçam para ver a angústia!
Tenho os olhos que não veem
Antecipação, tristeza, coisa nenhuma,
Renovo a minha vida ao clarão da lua,
Bebo do amor a felicidade nua.

MÁRCIA ROCHA





AMOR IDEALIZADO

Sonho, quimera, utopia!
Amor não se idealiza,
Ou se vive com verdade
Ou se perde na fantasia.
Amor é cumplicidade sintonia,
Sem retorno vira sonho impossível.
Razão perdida, morta vazia,
Esse é um amor que angustia.
Ama-se com a alma e a mente,
A troca é sempre um presente,
Não se obriga não se humilha
Sonhado também com nostalgia.
O melhor do amor
É dar e receber de verdade
Coisa que não acontece
Com amor idealizado...
Entre a compensação e desengano
Abandona-se para sempre o engano
Para viver de verdade um amor sem dano.

MÁRCIA ROCHA

















































Pista falsa
Ah! Quantas vezes nós andarilhamos,
Seguindo a rota de alguns leves passos.
Crendo que o amor que tanto buscamos,
Estejam ali em sinais tão escassos.
E quantas vezes nós nos encantamos
Com o mero acudir de alguns abraços,
E prontamente neles entregamos
A ânsia de deitar nossos cansaços.
Porque será que somos atraidos
Por algo assim que tão pouco realça?
Sei não!...é Que andamos tão desiludidos,
Que nossa mente em desatino alça
Visões de alguns tesouros escondidos.
...Mesmo sabendo que é uma pista falsa...

Jenário de Fatima. Todos os direitos reservados.


 
Essa mulher que tantos OHS! E AIS!ohs!  provoca, Essa mulher que tantos ais! arranca,  Essa mulher quem é? Por que abre a boca
O Silvestre quando a vê? - É branca? É morena? É francesa? É carioca? As belezas helênicas desbanca?  O seu olhar os cérebros desloca? O seu sorriso as lágrimas estanca? Vamos, Raimundo, tu que viste há dias  A mágica visão, o ser terrestre,  Por quem já deste uns ais! e uns ohs! eu sinto, Tira as garras da dúvida ao Matias, Faze valsar o Lins, rir o Silvestre E reler os "Subsídios" o Filinto. Adelino Fontoura (Gazetinha, 14-1-1882