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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Credence-Have You Ever Seen The Rain

você

Tum tum tum


















































































O que é a felicidade?

Perguntei ao vento
ao riacho
aos pássaros
às flores
a natureza...

E todos me responderam:
A felicidade é isso..."
Não pergunte: "SINTA-NOS!!!

(Renata Machado)



Se me é negado o amor, por que, então, amanhece;
por que sussurra o vento do sul entre as folhas recém nascidas?
Se me é negado o amor, por que, então,
A noite entristece com nostálgico silêncio as estrelas?
E por que este desatinado coração continua,
Esperançado e louco, olhando o mar infinito?
(Tagore)


















































                 



ABRIGO
Este seu ar adentrando meu corpo
Esse seu tédio transpirando deserto
Essa quietude pedindo abrigo
Esse meu peito que acolhe,
Como manto
Desatando os nós do meu pensamento
Estes meus braços
Que acolhe os seus
Essa sua paz encontrada

.ManyPallo










Por que?

Era tanto amor
Tanto querer, desejar
Era meu amor.Só meu.
Sem retorno sem troca
Amor solitário vazio de você
Doía tanto! Sabia?
Eu bem que tentava
chegar ao seu coração
Nunca consegui.
Sempre tinha aquela
sua indiferença
Aquele seu, não desejar.
Ainda ficou em mim
esse rasgar de alma
Essa dor a me torturar
Pela falta do seu corpo
do seu cheiro, seu gosto,
seu beijo.
Por que? Eu te amei tanto!
Eu te amo tanto!
Sinto tanto medo.
Medo dessa solidão
que me consome
Medo de nunca mais te ter
De não mais te ver...
Meu amor!..

Maria Bonfá
31/01/11








Tempo, tempo, tempo...

Jenario de Fátima


Há o tempo de plantar,
E o tempo de colher.
O tempo de se mostrar
E aquele de se esconder.

Ha tempo de se exaltar
E tempo de aquiescer.
Ha o tempo de acordar
E tempo de adormecer.

O tempo agora é de olhar,
A tarde lenta morrer
Onde eu fico a perguntar

(Vendo a terra escurecer)
Quanto tempo vai durar
Ser tão só em meu viver...















































Castanholas do amor

Se queres ver-me
novamente,
tome um trago de vinho tinto,
vista aquela saia vermelha,
e ascenda um cigarro preto,
se dispa da tua vergonha,
e venha me buscar sem culpa,
vou estar aqui fremente,
de frente pro arpoador,
lembrando do nosso amor
tão bonito,
nu em pelo como tu gostas,
apenas com a corrente de prata
que me deste,
estou também tomando aquele vinho,
e alisando a superficie do meu corpo,
nas lembranças,
onde dançavas aquelas danças,
espanholas,
venha  me buscar,
cigana pra tua cama,
minha dama de cheiro de flor,
fazer amor comigo
tocando castanholas...
Paulo Alvarenga




Adorada Imperatriz
São três horas
Na madrugada do vale,
E me encontro preso na fumaça
Tóxica do  meu cigarro assassino,
E penso em ti aí tão longe de mim,
Penso na tua prisão que enlouquece,
E olhando as formas dessa nuvem
Acinzentada,
imagino nós dois e o amor
e me aquece a alma,
o pensamento mais sujo,
a libido
e nossos corpos suados
e febris,
nesse janeiro quente e tarado,
penso em você aqui comigo,
sorrindo enquanto faz amor,
enquanto geme de prazer
do meu lado,
penso em ti,
minha adorada Imperatriz
ateando fogo na minha vida
e gozando a vida feliz,

Paulo Alvarenga