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sexta-feira, 30 de setembro de 2011






SOLIDÃO

Jenário de Fátima


Quando nos sentimos sós pela primeira vez,
Como é uma coisa nova e ainda não sentida,
A solidão não nos parece tão doída
Ao ponto de levar-nos a alguma insensatez.

Porém pelo passar, do oitavo, nono mês
Começa-se aflorar o cerne da ferida.
Se desenvolve a chama e vai tornado a vida,
Apenas um retrato de nossa pequenez.

O tempo então passa, e enquanto passa nós,
Nos acostumando a triste condição de sós,
Deixamo-nos levar e não reagimos mais.

Porém o que mais dói nesta cruel doença,
É quando já bem fraca a cabeça até pensa
Que tristeza e solidão são coisas naturais...









TENTAÇÃO

Até quando aguentarei os normais?
Até quando meu coração terá piedade?
Anjo ditador, cuidado com a realidade;
O meu louco coração já sofre demais!

Faça-me defesa das tentações irreais!
Não me deixe que as dores da saudade,
Nem que a minha lealdade
Possa se estressar por um pouco mais!

Tu que sempre, anjo, me dá a mão,
Peço-te, por uma vez, mas de coração,
Não te revogue a força entre a gente!

Mas, não te deixa de verdade em falar!
Nem jamais me deixa a lua se abrandar...
E da real tentação, faça-me contente!

(Poeta Dolandmay)








                Todo o meu querer

 
Eu quero de ti uma esperança apenas.
Aquela que me deixe repousar suave
em minhas fantasias.
De ti,eu quero um pouco de alegria.
Pequenina que seja ela,
pra ter em teu sorriso o raiar de um novo dia.
Eu quero a tua lágrima caída,
ainda que ela seja o fruto da lembrança
que não é a minha.
Eu quero um olhar através da cortina.
Cartas,poesias frias.
Promessas que não serão cumpridas,
e por fim,serão esquecidas.
Eu quero tuas mentiras.
Eu quero ter de ti o nada que me deres,
e já terei o bastante pra sobreviver...


                       Viviane B. Pinheiro



Venha devagar dia,
Acorde-me suavemente,
Beije-me lentamente, dia....
Ainda trago na boca o gosto,
Daquela que habitou os meus sonhos....
Venha devagar dia!

Luiz wood








DEIXO PARA AMANHÃ
 
Vou deixar para amanhã
 Essa dor, que vem sem aviso.
Esse abrir de portas, da alma.
 Colocando, um passado irreverente,
 No paladar que sinto agora.
 
 Vou deixar para amanhã
 Esse vagar de sentimentos.
 Esse amor que sinto.
Seu cheiro no ar....
 
 Vou deixar para amanhã.
Porque sei, que sem você.
 Amanhã, também,
Vou embriaga-me de saudade.
 Em pequenas taças de absinto.
 
 ManyPallo










NÃO CONSIGO.
 Como negar esse amor,
 Se meu corpo e alma
 È púrpuro fogo.
 Que você incendiou.
 Como deixar de pensar-te.
 Se essa ausência,é a presença,
 Mais inquietante,
Sua em mim!
 
ManyPallo