AMOR E AMIGA
Sou duas mulheres tuas
Uma nua,
Outra vestida de flor,
Teu amor...
Uma não briga ,
É tua amiga,
Para o que der e vier...
Mas somos mulheres
ompletas,
Somos poetas...
Mas escuta,
Se fosse puta uma delas,
Nas janelas,
da doce vida,
bandida...
Como nas celas
te prenderia...
Na sua liga...
Sou duas mulheres tuas,
Me queira,
Nas mesmas ruas...
apaixonadas,
Amor e amiga,
mais nada!...
Dorothy de Castro



Me vieram relâmpagos,
faiscas de vida,
entre olhos d'agua,
a vida se iluminou!
Zumbidos de clarões,
teu dorso de abismos,
raios de sombra,
por detrás das montanhas!
Me receba alimento,
longe das sombras,
entre as luzes que rompem,
a vida,
e o clarão que nos iluminou!
Luiz wood
faiscas de vida,
entre olhos d'agua,
a vida se iluminou!
Zumbidos de clarões,
teu dorso de abismos,
raios de sombra,
por detrás das montanhas!
Me receba alimento,
longe das sombras,
entre as luzes que rompem,
a vida,
e o clarão que nos iluminou!
Luiz wood

"...tudo
me parece montanha alta, inacessível, longe...lá no alto!...
tem
dias que você é em mim, quase cordilheira..."
Luiz
wood
me parece montanha alta, inacessível, longe...lá no alto!...
tem
dias que você é em mim, quase cordilheira..."
Luiz
wood


Você fez chuva em mim,
quando nada mais era que sertão!
Quando eu vagava,
em terra seca e estéril!
Sonhava com um mundo melhor,
e uma saudade insistia em minha cabeça,
paixão devoradora de homens,
e eu, tão homem!
Tive asas de pensamentos,
e nos perdemos em imagens de perigo,
e a vida se transformou!
E agora que somos lembranças,
de um obscuro desejo,
e a nossa fome insiste em um mundo melhor!
Mas a saudade, eu sei,
também habita sua cabeça,
e sei, que além dos males,
é a paixão que nos devora!
É a tua brisa,
só ela que traz o cheiro de lá de fora!
É a tua brisa,
que faz chuva em mim!
Luiz wood
quando nada mais era que sertão!
Quando eu vagava,
em terra seca e estéril!
Sonhava com um mundo melhor,
e uma saudade insistia em minha cabeça,
paixão devoradora de homens,
e eu, tão homem!
Tive asas de pensamentos,
e nos perdemos em imagens de perigo,
e a vida se transformou!
E agora que somos lembranças,
de um obscuro desejo,
e a nossa fome insiste em um mundo melhor!
Mas a saudade, eu sei,
também habita sua cabeça,
e sei, que além dos males,
é a paixão que nos devora!
É a tua brisa,
só ela que traz o cheiro de lá de fora!
É a tua brisa,
que faz chuva em mim!
Luiz wood
Eu nunca fui capaz de desvendar teus segredos,
mesmo que achasse que sim...
Nunca consegui adivinhar os seus olhos,
não penetrei neles,
como fiz em ti!
Não soube ouvir teus silêncios,
não os desnudei,
como fiz em ti!
Não senti tuas mãos nas minhas,
deslizando peles,
como fiz em ti!
Vou buscar no passado,
como desvendar os teus segredos!
Ou vou buscar no futuro,
em uma imagem de mulher,
que me conte os seus segredos!
Como fiz em ti!
Luiz wood
mesmo que achasse que sim...
Nunca consegui adivinhar os seus olhos,
não penetrei neles,
como fiz em ti!
Não soube ouvir teus silêncios,
não os desnudei,
como fiz em ti!
Não senti tuas mãos nas minhas,
deslizando peles,
como fiz em ti!
Vou buscar no passado,
como desvendar os teus segredos!
Ou vou buscar no futuro,
em uma imagem de mulher,
que me conte os seus segredos!
Como fiz em ti!
Luiz wood







Teria que ser assim a
minha sina,
repleta de portas e batentes,
escassa de amores e de dentes,
lúdica de estradas e brilhos,
vazia de silêncio e muda.
Teria que ser assim a minha sina,
trovoada de nuvens e raios,
habitada de pedras e tropeços,
fraca de vontades e ventos
farta de sonhos e desdéns.
Teria que ser assim a minha sina,
repleta de portas...
que me levam a você.
Minha sina.
Luiz wood
minha sina,
repleta de portas e batentes,
escassa de amores e de dentes,
lúdica de estradas e brilhos,
vazia de silêncio e muda.
Teria que ser assim a minha sina,
trovoada de nuvens e raios,
habitada de pedras e tropeços,
fraca de vontades e ventos
farta de sonhos e desdéns.
Teria que ser assim a minha sina,
repleta de portas...
que me levam a você.
Minha sina.
Luiz wood



Tenho crinas feitas de
palavras...
E
você as segura pelas mãos, forte, à dominar o
galope
aloucado do meu amor,
guiando-as
por meio à tempestades e raios...
São
palavras loucas em suas mãos, poema agalopado,
rimas
com rédeas na boca e invenções suas,
quando
me conta que esteve na nuvem!
São
crinas as minhas palavras, quando as monta em
pelo...em
pele...nossa pele!
Poema
sem doma que se entrega a ti, docilmente...para
depois,
galopar em seu corpo, violentamente....
São
crinas as minhas palavras...
palavras...
E
você as segura pelas mãos, forte, à dominar o
galope
aloucado do meu amor,
guiando-as
por meio à tempestades e raios...
São
palavras loucas em suas mãos, poema agalopado,
rimas
com rédeas na boca e invenções suas,
quando
me conta que esteve na nuvem!
São
crinas as minhas palavras, quando as monta em
pelo...em
pele...nossa pele!
Poema
sem doma que se entrega a ti, docilmente...para
depois,
galopar em seu corpo, violentamente....
São
crinas as minhas palavras...
Luiz wood








DUM AMOR LIBERTO
Quanto vejo em mim as tuas alegrias,
Os desejos, a paixão que te roga amor;
Quanto vejo em mim o sentir dos dias
Do teu coração, que palpitas sem dor...
Quanto vejo em mim, querida, o calor
Dos teus agrados, sobre as tuas magias;
Quanto vejo em mim as noites de cor
Que se revezam, em tuas vultosas orgias...
Quanto vejo, meu amor, no meu sonho
Os teus vastos segredos sem tamanho,
A se revelar no meu miserável coração;
E a te sonhar liberta, na vontade de ti,
Vejo-a acreditar um amor que não vivi...
Nas liberdades! Fosse embora a solidão!
(Poeta Dolandmay)

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