Minha lista de blogs

segunda-feira, 1 de agosto de 2011



Sensações

Paula Fernandes

Eu me perdi, perdi você
Perdi a voz , o seu querer
Agora sou somente um
Longe de nós um ser comum
Agora sou um vento só. a escuridão.
Eu virei pó, fotografia,
Sou lembrança do passado
Agora sou a prova viva
De que nada nessa vida
É pra sempre até que prove o contrário
Estar assim, sentir assim
Turbilhão de sensações dentro de mim
Eu amanheço, eu estremeço, eu enlouqueço
Eu te cavalgo embaixo do cair
Da chuva eu reconheço
Estar assim, sentir assim
Turbilhão de sensações dentro de mim
Eu me aqueço, eu endureço
Eu me derreto, eu evaporo
Eu caio em forma de chuva eu reconheço
Eu me transformo
Agora sou um vento só, a escuridão.
Eu virei pó, fotografia,
Sou lembrança do passado
Agora sou a prova viva
De que nada nessa vida
É pra sempre até que prove o contrário
Estar assim, sentir assim
Turbilhão de sensações dentro de mim
Eu amanheço, eu estremeço, eu enlouqueço
Eu te cavalgo embaixo do cair
Da chuva eu reconheço
Estar assim, sentir assim
Turbilhão de sensações dentro de mim
Eu me aqueço, eu endureço
Eu me derreto, eu evaporo
Eu caio em forma de chuva
Agora sou um vento só, a escuridão
Eu virei pó, fotografia,
Sou lembrança do passado...


SOLIDÃO
Caminhando entre flores do jardim
Ao entardecer de um dia de verão
Percebi a angústia que há em mim
Dilacerando meu pobre coração.

Não é como tu dizes, sem verdade,
Uma onda escura de melancolia,
Nem tão pouco a dura realidade
De se perder a quem muito queria.

Esse amor que há pouco existia
Trouxe nuances de uma romântica canção
De repente foi mudando a melodia,
Deixando-me por companhia a solidão.

Quando te vejo, alegria,
Se não te vejo, saudade,
Passará em algum dia,
Toda esta ansiedade?

Dani Mello & Daez Savó




... CANÇÃO ...

Não te fies do tempo nem da eternidade,
que as nuvens me puxam pelos vestidos
que os ventos me arrastam contra o meu desejo!
Apressa-te, amor, que amanhã eu morro,
que amanhã morro e não te vejo!

Não demores tão longe, em lugar tão secreto,
nácar de silêncio que o mar comprime,
o lábio, limite do instante absoluto!
Apressa-te, amor, que amanhã eu morro,
que amanhã eu morro e não te escuto!

Aparece-me agora, que ainda reconheço
a anêmona aberta na tua face
e em redor dos muros o vento inimigo...
Apressa-te, amor, que amanhã eu morro,
que amanhã eu morro e não te digo...

CECÍLIA MEIRELES


Nenhum comentário:

Postar um comentário