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sábado, 1 de outubro de 2011






FOLHA BRANCA

A folha branca logo nos convida
a completá-la com meu sentimento,
que começa a ganhar sentido, vida,
no verso que se cria num momento.

Então, vai sendo a folha preenchida
por palavras que são como alimento.
E o verso flui, e é coisa percebida
que ele traduz os sonhos que acalento.

E assim, vou completando cada linha
tal se escrevesse com meu coração
tudo de dor e amor que ele continha..

E a poesia, nascida da emoção,
enche todo o papel, como convinha,
levada por meu peito à minha mão

(Théo Drummond)





PRECE

dá-me a lucidez das
correntezas para que eu descubra
entre as tristezas que se
avolumam algum
sorriso mesmo
que não seja para mim

dá-me a serenidade de uma
estrela para que eu imagine
entre as lágrimas que não
me deixam qualquer
paz ainda
que breve

dá-me a claridade das
luas cheias para que eu invente
entre as angústias que se
esparramam um
horizonte mesmo
que se transmude em ilusão

dá-me a esperança das
árvores para que eu teça
entre as ausências que se
imensificam uma sanidade ainda
que estofada de
delírios

(Adair Carvalhais Júnior)









Vesti-me de lua.
 E te abracei,
 Na sonolência do seu corpo.
 Com a leveza das minhas mãos.
 _È primavera amor.

Desperta!
 A vida floriu...
 Vem viver novamente,
 Em “mim”.


ManyPallo





Divertido olhar pro céu,
brincar de criança e rir,
ver o que se quer, ser.
Ser, ver , ter, olhos no céu.
Vermelha, azul, amarela,
olhando o vento, amando.
Brincando de ver,
Olhos do céu.
Olhando o vento, amando,
o vento,
com olhos no céu.

Luiz wood



DEIXO PARA AMANHÃ

Vou deixar para amanhã
Essa dor, que vem sem aviso.
Esse abrir de portas, da alma.
Colocando, um passado irreverente,
No paladar que sinto agora.

Vou deixar para amanhã
Esse vagar de sentimentos.
Esse amor que sinto.
Seu cheiro no ar....

Vou deixar para amanhã.
Porque sei, que sem você.
Amanhã, também,
Vou embriaga-me de saudade.
Em pequenas taças de absinto.

Many Pallo






Recebe minhas armas,
enxuga meu suor,
limpa-me o rosto,
declara a sua paz,
na minha guerra.

Luiz wood






Meu poema não tem métrica,
não tem rima, nem canção.
Meu poema não tem nada,
só a vontade do coração.
Meu poema não tem nem palavras,
nem vírgulas, nem conjugações.
Meu poema não fala,
meu poema grita de emoção.
Meu poema não tem estrofes,
nem paroxítonas, muito menos vírgulas,
Meu poema não chora,
meu poema morre,
de amor.
...por você!

Luiz wood




Quem sabe
numa manhã dessas
de verão, a claridade
da estação amanheça em mim
e aqueça as partes geladas
e adormecidas de meu coração.

Alexandre Alaor




Naturalmente.
Eu quero
as coisas assim,
com gosto
de surpresa.
Porque um dia chega.
Invade,
envolve.
E toma conta.

Alexandre Alaor

Não carregue
dentro do peito
Um coração estéril
para o amor.
Não fuja da mansidão
com que ele
Acolhe-te e não
apodreça em temores

Cida Luz

Fogo

Sou fogo que queima,
Noite que incendeia,
Calor de uma fogueira,
Quente e doce na tua veia.

Gosto de viver sem algemas,
Sou livre e sou pequena,
Sou ostra e sou pérola,
Mistério e controvérsia.

Não me moldo ideais,
Ideologias são gaiolas,
Ser livre é minha glória,
Amo amar a minha moda.

Sinto pena das estrelas
Que se obrigam brilhar,
Luzindo há tanto tempo
Sem ter tempo de amar.

Gosto da lua nova!
Um fiapo no céu escuro,
Nela vejo nos teus olhos
O fogo do teu desejo oculto.

Márcia Rocha




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