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terça-feira, 24 de maio de 2011



Quem é essa moça?

Quem é essa moça bonita e sonhadora?
É a senhora que hoje se recorda com nostálgia do passado...
Do seu passado que hoje é maíor que seu futuro...
Ela olha seu retrato e sorri, sente saudades de quem foi...
E até mesmo de quem sonhou ser e não foi...
O tempo não perdoa, hoje ela tem mais de 40...
Á menos que ultrapasse os oitenta já viveu a maíor parte da vida...
Aínda é jovem alguns dizem, mais sente as marcas do tempo...
Á rugas do tempo agora, antes eram só de expressão...
Seus cabelos resolveram se rebelar, mudaram...
Sim ela aprendeu muitas coisas...
Sim foi feliz, infeliz, foi tudo ouve tempo...
Amou, foi amada, e muitas vezes também esquecida...
Bom amada ainda é, e muito....
Também ainda sabe amar, ainda sonha...
Só não tem tempo como antes...
Foi ontem que era a moça do retrato...
Não, não lamenta, viveu e ainda vive...
Com mais pé no chão, com rugas e cabelos brancos...
Mais vive, vive a fase da mulher madura...
Me parece bem, e certamente ainda muito lutará...
Ela não mente a idade, as vezes aumenta um pouco...
Loucura? Não, apenas prá ir se acostumando...
E porque acha importante viver o que é...
Uma mulher até com um certo charme...
Mais que não é mais menina,
e sim uma mulher de mais de quarenta!

Autoria: Arlete Bernardo


MEU AMOR LINDO

Meu amor amado!
Eu adormeço e acordo no relógio do amor!
Uma alegria imensa no coração.

Ao tocar meu sonho no real da
Minha paixão, meigamente sinto
O teu sabor e o perfume do teu corpo
Rasgando o céu para um novo amanhecer.

Lindo é a tua face a sorrir
Ironicamente és o dono do meu olhar
Não espero nada do tempo ele
Docemente adormece em nossos sonhos lindos...
O meu amanhã é agora onde á vida se faz presente na luz do Amor.

Débora Neves



O TEMPO E A ROSA

Se a vida não corresse atrás do tempo
e eu não tivesse apressado o relógio,
outra hora não seria vazia e eu,
não estaria à espera do momento.

Brinquei de sonhar o futuro
escorreguei na sombra do agora,
despertei na penumbra vazia
e deixei o presente ir embora.

Tudo passou tão derrepente
como o vento na chama da vela,
e se o tempo não passasse ligeiro
eu notaria a rosa amarela!

AMARILIS PAZINI AIRES


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