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quarta-feira, 6 de julho de 2011



Manuscrito


Leia-me com vagar
Nas nuances roucas do silêncio
no frêmito intocável das palavras
na urgência que roça 
as linhas infinitas do tempo
e escorre dentro de mim

Vanderluza T. de Albuquerque


Venha dormir aqui nesse colchão
De versos que te estendo docemente
Se dispa e deite-se amorosamente
Te cubro com minha'alma e coração...

As suas noites serão deliciosas
Num espargir de doce encantamento
O meu poema espantará o vento
Te cobrirá com petálas de rosas...

Pois que não haverá  maior amor
Que esse que me doas só na escrita
Que as frases que me dizes tão bonitas...

Venha dormir então nos versos meus
Que a poesia aquece com  o calor
Pra  que eu te sinta assim como meu deus!!!


Dorothy de Castro 




DIFERENÇA

Queria dar-te amor o que procuras,
Nas bocas de inocentes criaturas,
Que te acarinham com dengos tão bonitos...
Mas eu amor, ah, eu não posso amor,
Ser esse enleio doce de ternura,
O amor que tenho pra te oferecer,
É delirante amor, é qual veneno,
Gosto de gozo, arfoso de prazer...
O meu amor se despe de blandicia,
Enamorado fica na caricia,
Que guardo louca em meu tesão por ti,
Eu sonho meu amor, suas pegadas,
As nossas bocas ávidas, coladas,
à se engulir molhadas na malicia
No fogo fátuo, , aqui dentro de mim!!!


Dorothy de Castro






Moram em mim,
Tantos anjos.
Que não preciso
De asas.

ManyPallo



Eu mordo o lábio antes que seu nome,
Me venha à boca e me mostre langue,
O corte feito  inda vertendo sangue,
E você some amor, eu sei que  some...
Porque o desejo de estreitar-te amor,
Fica nas linhas dessa historia louca,
Umas me falam de um céu de flor,
Outras linhas me conduzem à boca,
Falam de terra seca sem folhagens,
Só nossos beijos  de volúpia e dor...
Penso inventar um verso bem risonho,
Para alegrar o homem do meu  sonho,
Os olhos dele parecem dois poemas,
Que vivem a me beijar com as pupilas,
Mas não tem piedade dessas cenas,
Que mostro à ele uma a uma em filas...
E ele sorrindo zomba das cantigas,
Unico alento, unicas amigas!!!




AMOR DA MODA

Te chamo à viajar no corpo meu
És minha escolha,e te acendo em brasa
Por isso faça de mim a tua casa
Doce desfrute carinho que nasceu...



Porque não ves que tudo se acomoda
Entre as palavras doces que trocamos
Pensar que nessa hora nos amamos
E o nosso amor gostoso vira moda...

Tenho desejos de beijar-te a boca
Mas que bobagem...todas elas tem
Mas a vontade que tenho não é pouca...

É coisa que atravessa meus sentidos
De te chamar de amor e de meu bem
Nestes meus versos que por ti são lidos!!!

Dorothy de Castro

Dorothy de Castro



Será que tinhas
Por onde vinhas
Sua boquinha
Querendo a minha?
Nas estradinhas
Onde caminhas
De manhãzinha
Chuva fininha
Ou garoinha
Será que tinhas?
Da poetinha
Sua neguinha
Nessa mãozinha
Doces riminhas
Lindas noitinhas
Tão gostosinhas
Com estrelinhas
Nas  janelinhas
Dessa telinha
Mil poeminhas
Nas entrelinhas!!!

Dorothy de Castro


PENSAMENTO

Voe pensamento pelo belo da vida,
Imaginação suba as montanhas azuis,
Encha de lindos sonhos minha existência,
Enfeita meus devaneios de ilusão colorida.

Deixa que a minha alma embarque
Em nuvens róseas de arco-íris vastos,
E vogue pelos mundos infinitos,
Fazendo-me delirar em êxtase absoluto.

Para que sempre me perca em profundas ilusões,
Numa sensação doce de que estou sumindo,
Se evolando, se esvaindo, num filete de vida,
De sublimes pensamentos de amor e felicidade.

Deixa-me viver as coisas belas
Que ainda eu não pude ter,
A Bem Amada que não amei,
Ouvir os versos que jamais eu fiz,
E depois, morrer, num murmúrio,
Feliz....

(Daez Savó)


São tantas coisas que carrego aqui,
Os dias de sol, de você estar,
Os de chuva, que são os que você se vai!
As canções que não ouvimos juntos,
As poesias em que fomos cúmplices!
Carrego você aqui,
Os sonhos que foram maiores que nós,
A realidade que não suportou sonhos!
Carrego todos os dias, o seu gosto quando
acordo,
O seu cheiro, quando vou dormir!
O vento que entra pela janela,
A brisa, que chega junto com o seu sorriso!
Carrego você...
Seja onde eu estiver,
Vou carregar!

Luiz wood


QUANDO ESCORRIA EM NÓS
TODO O SUOR DO AMOR,
NOSSO PRAZER DESCOMPLICADO
ACONTECIA...
COM QUASE TUDO
QUE EU PUDE OFERECER,
QUIZ UM FACINADOR FEITIÇO,
PARA PRENDER MEU HOMEM...
COMO DESEJEI AQUELE BEIJO!
A CARNE ME FERVIA,
CHEIRO ANIMAL DE MULHER...
O MEU ROMANCE VIVO E APAIXONADO,
FECHEI NUM FRASCO,
COMO UM PERFUME QUALQUER,
UM AROMA QUE ENTRISTECE
A REALIDADE...
E ARIANA QUE SOU,
NA MINHA USANÇA
DE ESCREVER VERSO,
EU TE CONFESSO:
AQUELE AMOR,
SE TRANSFORMOU...
VIROU SAUDADE!!!

Dorothy de Castro

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