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sexta-feira, 12 de agosto de 2011






DIVINO TINTO

Nada vai mudar...
tudo estará
Igual nas horas,
dias,  de viver
as fantasias...
Nas escritas
tão bonitas ,
Tão completas...
eu escrevo e você lê,
E no entanto...
Morre o poeta !
na tarde em que a poesia,
sofre um tédio,
Sem remédio esquece
rimas de amor,
Morre o poeta...
sem ao menos perceber,
que seu poema dormia,
Nos braços da poesia !!!

Dorothy de Castro-







HÁ QUEM DEVO.....

TANTOS SUSPIROS...
TANTOS AFLITOS...
TANTOS ENGANOS...
TANTOS OLHARES
POR MERO ACASO.
TANTA ESPERANÇA
PELO TEMPO TRAÇADO.
TANTOS ENGANOS
PELOS CAMINHOS ENCONTRADOS.
A QUEM DEVO OBSERVAR?
A QUEM DEVO DOAR O MEU OLHAR?
A QUEM EU HEI DE ENCONTRAR
E ME ENTREGAR?
PERGUNTAS QUE FINDAM NO TEMPO
QUE BAILAM AO VENTO,
QUE MANCHÃO A MEMORIA,
DESTROI A NOSSA AUREA
E HISTORIA.
ENCANTOS NOS CANTOS
CANTOS DE ENCANTOS
NASCIDOS DA VIDA,
OU APENAS POR TRÁS
DE UMA CORTINA.

_FABIEM CHAZAK _ 

VIDA DE UM POEMA
A vida lírica do meu poema,
Tem pouco tempo,
Quase tão sem tema...
Insisto nos adornos,
Sem os versos mornos,,,
Falo de uma tristeza,
Amor de tal crueza,
À se agitar no ar...
E um corpo à balançar,
Pedindo a mão de Deus,
Quem sabe segurar?
A vida de um poema,
tem lirismo...
A palidez de um fragmento
escrito,
E nisso insisto com total
desvelo,
E às vezes cismo que seu corpo
magro,
Gruda no meu num verso que consagro,
qual fosse
a esfinge de um bonito selo!!!


Dorothy de Castro



MEU SONHO

Parei as águas do meu sonho
para teu rosto se mirar.
Mas só a sombra dos meus olhos
ficou por cima, a procurar...

Os pássaros da madrugada
não têm coragem de cantar,
vendo o meu sonho interminável
e a esperança do meu olhar.

Procurei-te em vão pela terra,
perto do céu, por sobre o mar.
Se não chegas nem pelo sonho,
por que insisto em te imaginar?

Quando vierem fechar meus olhos,
talvez não se deixem fechar.
Talvez pensem que o tempo volta,
e que vens, se o tempo voltar.

(Cecília Meireles)



DE QUE COR É...

A vontade de amar
O beijo gostoso
O lenço que usas?
E a cor dessa blusa
Por cima da saia
Vestido bonito
Tomara que caia
E a flor no cabelo
É rosa ou vermelha ?
Talvez amarela
Ou branca singela
E a pele do homem
Que te mata a fome
De amor e prazer
Não queres dizer?
Também não importa
A cor que ele tenha
Importa é que venha
Com loucos desejos
Te cubra de beijos
Te acenda essa lenha
Mulher, ah! mulher
O bem que vier
É tudo de bom
Gostoso bom-bom
Vermelho ou marrom
A cor não importa
Cá dentro da porta
O homem e a mulher!!!

Dorothy de Castro


NADA MAIS SUPLICA

Nada do que lhe disser
será mais imenso
do que o amor
que por você se apossa
em meu coração...

Nada do que lhe sentir
será mais intenso
do que o sangue
que ao meu corpo redoma
por a tua paixão...

Nada do que lhe passar
será mais puro
do que o ar
que minh’alma respira
por o teu prazer...

Nada do que lhe pedir
será mais infinito
do que os dias
que ao tempo eu imploro
por ter você...

Nada... nada...

(Poeta Dolandmay)

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