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terça-feira, 12 de abril de 2011



Miragem

Nada sei de ti...
Mas sei que você é o vulto
Do meu silêncio
Querendo falar de amor.

Autora: Mone Uezu




Verdade...

Que os teus olhos nos meus
Nada prometem
E nem teus beijos
São contratos irrevogáveis...
Tuas mãos nas minhas
Não são eternas
Mas minhas buscas
Por ti cessaram...
E eu a ti desejo
E devoro a sensação
De que meus olhos
Sejas promessas
E meus beijos
O eterno contrato
Em minhas mãos...

J'AMOUR & FABIEM CHAZAK 




Brilho de amor

Se tu queres o brilho da lua,
eu me transformarei em luar...
Me banharei de estrelas e te
esperarei completamente nua.
E quando tu me fizeres só tua,
aí verás meu corpo a brilhar...
Beijos Meus...
(Ginna Gaiotti®)
Publicado no Recanto das Letras
Código do texto: T290220
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Coração costurado
cheio de rasgos.
provisioramente remendado.
Novamente machucado,
com costura desfeita
e caindo aos pedaços.
Eu mesma costurei
remendos, linhas
botões e preguinhas,
nem sei onde arranjei.
Acho que em certa hora
nem mais forma terá
só remendo e linha
ocupando o tal lugar.



    Que sentimento é este? 
Como definir em palavras
Pra exprimir este sentimento
Que cada vez mais se torna extenso
Dentro de meu Ser
Deixando-me carente e dependente de voce?

É amor? É paixão? É uma afeição?
Pode ser tantas coisas
Pode ser mais uma ilusão.
Ou uma vontade que pulsa em meu coração
O desejo de amar!
Ou simplesmente ter alguém pra dividir
Meu prazer, meus desejos
Meus ensejos repentinos
Minhas confidencias
Meu dia a dia.

Que sentimento é este
Que tira meu chão,
Faz de mim teu cúmplice
Tira minha liberdade
E gosto, sem conseguir entender.
Não me deixa tomar decisões
Por medo de lhe perder
Ainda que seja necessário
Para que a mim eu possa ter? 
Ataíde


Um vento manso vem dos campos em flor.
Do seio da noite uma tranqüila canção surge
Da terra fecunda e adormecida.
As águas viajam rindo.
Meu coração agradece a D’us esta hora plena,
Onde sou apenas uma folha simples...
Não cobiço ser o jardim...
Nem a mais linda flor!
Só quero carregar em mim vida e amor...
Não busco grandes forças...
Nem quero ser vista...
O que me faço já me renasce... Serei semente no rastro do chão afora...
Na terra árida encontrei sentimentos
Rasguei meu corpo, na imensidão do desejo
Senti apenas minha entrega,
Nesse corpo suado pelo delírio
Derramei lágrimas de dor
Li uma alma poética,
Encantei-me com amor...
E perdi-me na escuridão. Hoje sou apenas uma simples folha no chão...
Adriana Leal






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