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sábado, 31 de julho de 2010
"Eu me sinto às vezes tão frágil,
queria me debruçar em alguém, em alguma coisa.
Alguma segurança.
Invento estorinhas para mim mesmo, o tempo todo,
me conformo, me dou força. Mas a sensação de estar sozinho não me larga.
Algumas paranóias, mas nada de grave.
O que incomoda é esta fragilidade, essa aceitação,
esse contentar-se com quase nada. Estou todo sensível, as coisas me comovem..."
queria me debruçar em alguém, em alguma coisa.
Alguma segurança.
Invento estorinhas para mim mesmo, o tempo todo,
me conformo, me dou força. Mas a sensação de estar sozinho não me larga.
Algumas paranóias, mas nada de grave.
O que incomoda é esta fragilidade, essa aceitação,
esse contentar-se com quase nada. Estou todo sensível, as coisas me comovem..."
(Caio Fernando Abreu)
sexta-feira, 30 de julho de 2010
Uma rosa!... Ah, ninguém sabe fazer...
Até Deus na invenção da quintessência
implantou-me o saber sem consciência
de que as flores dependem de nascer...
Nem mesmo a luz do mar no alvorecer
prediz como uma rosa é esta iminência
de um renascer em mim sem paciência
como se em mim não fosse mais viver.
Não! O mar pode ter os seus caminhos
mas entre rosas cruzam-se de espinhos
pois que nem só de flor me leva a vida.
Uma rosa!... Ah, ninguém sabe fazer...
Nem mesmo Deus pela razão de eu ser
uma espécie de adeus sem despedida...
Afonso Estebanez
Até Deus na invenção da quintessência
implantou-me o saber sem consciência
de que as flores dependem de nascer...
Nem mesmo a luz do mar no alvorecer
prediz como uma rosa é esta iminência
de um renascer em mim sem paciência
como se em mim não fosse mais viver.
Não! O mar pode ter os seus caminhos
mas entre rosas cruzam-se de espinhos
pois que nem só de flor me leva a vida.
Uma rosa!... Ah, ninguém sabe fazer...
Nem mesmo Deus pela razão de eu ser
uma espécie de adeus sem despedida...
Afonso Estebanez
“Vai passar, tu sabes que vai passar.
Talvez não amanhã, mas dentro de
uma semana, um mês ou dois, quem
sabe? O verão está aí, haverá sol
quase todos os dias, e sempre resta
essa coisa chamada "impulso vital".
Pois esse impulso às vezes cruel,
porque permite que a dor insista
por muito tempo, te empurrará
quem sabe para o sol, para o mar,
para uma nova estrada qualquer e,
de repente, no meio de uma frase
ou de um movimento te surpreenderás
pensando algo assim como "estou
contente outra vez”.
Caio Fernando Abreu
Talvez não amanhã, mas dentro de
uma semana, um mês ou dois, quem
sabe? O verão está aí, haverá sol
quase todos os dias, e sempre resta
essa coisa chamada "impulso vital".
Pois esse impulso às vezes cruel,
porque permite que a dor insista
por muito tempo, te empurrará
quem sabe para o sol, para o mar,
para uma nova estrada qualquer e,
de repente, no meio de uma frase
ou de um movimento te surpreenderás
pensando algo assim como "estou
contente outra vez”.
Caio Fernando Abreu
*Letra de música*
AMOR DE VERDADE
Hoje eu quero lhe dizer da minha paz,
Mas também dizer que eu já chorei demais
Quando tudo em mim era só saudade...
Jamais imaginei que eu estaria assim
Tão perto de você e você de mim,
Que agora eu choro, mas de felicidade...
É só agora que eu vejo o dia amanhecer,
E que, a minha paz, é amar você!
Quando a gente sente um grande amor
Simplesmente não dá pra esconder.
Mas seja na felicidade, ou seja, na dor,
Só se dá valor quando se vê perder.
Eu já nem lembro mais daquelas noites
Quando o escuro não me tinha fim,
Eu só sei que agora eu sou feliz
E que você, oh, meu amor, é feliz em mim.
(Poeta Dolandmay)
AMOR DE VERDADE
Hoje eu quero lhe dizer da minha paz,
Mas também dizer que eu já chorei demais
Quando tudo em mim era só saudade...
Jamais imaginei que eu estaria assim
Tão perto de você e você de mim,
Que agora eu choro, mas de felicidade...
É só agora que eu vejo o dia amanhecer,
E que, a minha paz, é amar você!
Quando a gente sente um grande amor
Simplesmente não dá pra esconder.
Mas seja na felicidade, ou seja, na dor,
Só se dá valor quando se vê perder.
Eu já nem lembro mais daquelas noites
Quando o escuro não me tinha fim,
Eu só sei que agora eu sou feliz
E que você, oh, meu amor, é feliz em mim.
(Poeta Dolandmay)
quinta-feira, 29 de julho de 2010
Não Chore Amor
Se choras, minhas lágrimas que vertem,
se te alegras eu me encho de euforia,
o meu compasso segue a sinfonia,
e o meu rumo os teus passos é que tecem.
Meus anseios também já te obedecem,
não por obrigação, nem tirania,
é a pureza do amor, uma magia,
almas em comunhão amando crescem.
Não chore amor, meu grito de chamado,
já sai desesperado de saudade,
um vicio por querer-te do meu lado.
Esse teu jeito, tua suavidade,
me faz te cobiçar todo afobado,
com a alma conquistada de verdade.
Se choras, minhas lágrimas que vertem,
se te alegras eu me encho de euforia,
o meu compasso segue a sinfonia,
e o meu rumo os teus passos é que tecem.
Meus anseios também já te obedecem,
não por obrigação, nem tirania,
é a pureza do amor, uma magia,
almas em comunhão amando crescem.
Não chore amor, meu grito de chamado,
já sai desesperado de saudade,
um vicio por querer-te do meu lado.
Esse teu jeito, tua suavidade,
me faz te cobiçar todo afobado,
com a alma conquistada de verdade.
quarta-feira, 28 de julho de 2010
EXCITAÇÃO
Noite de luar
Sensação apaixonada
Pele, corpo...
Mente alucinada
Desejos...
Procura o Amor
Calor... eloquente
Excitação...
Fogo, quente
Beijos...
Pulsar acelerado
Sem ar...
Flor esparrama...
Rosas vermelhas
Na cama...
Amar!...
Movimentos...
Vai e vem... aqui, além...
Sangue escorre...
Veias saltam...
Explode coração
Ato amoroso
Fascínio, gozo...
Que nos completam
Sabor, prazer...
...Paixão!
(Poeta Dolandmay)
NA VOZ DO PRAZER
Aos seus ouvidos sussurrei
O meu imenso amor.
Qual alma mais bela
A faz sentir tanta paixão?
Mais coisa alguma vos direi
Além de todo o esplendor.
Qual voz mais bela
A faz palpitar o coração?
(Poeta Dolandmay)
Deixa-me livre para ser quem sou
Deixa-me espaço para que eu respire
sem me sentir sufocada
Deixa que me engane de fez em quando
Deixa que eu tente acertar por mim mesma...
Não me pressione nem me prenda
eu acabo fugindo entre teus dedos...
Quando eu achar que chegou a hora
voce será o primeiro a saber que estou pronta.
Quero me saber merecedora,
quero sentir-me segura quando me doar por inteiro...
Sou água, não me mantenha presa,
preciso percorrer, fluir e atingir minha sabedoria
minha plenitude de mulher.
Denise Flor©
Deixa-me espaço para que eu respire
sem me sentir sufocada
Deixa que me engane de fez em quando
Deixa que eu tente acertar por mim mesma...
Não me pressione nem me prenda
eu acabo fugindo entre teus dedos...
Quando eu achar que chegou a hora
voce será o primeiro a saber que estou pronta.
Quero me saber merecedora,
quero sentir-me segura quando me doar por inteiro...
Sou água, não me mantenha presa,
preciso percorrer, fluir e atingir minha sabedoria
minha plenitude de mulher.
Denise Flor©
Tape-se a ausência do mundo,
Dê-se descanso aos corpos inquietos,
Sedentos de paz!...
Apague-se na pele
A lembrança das paixões,
Da ambição
E do desejo!
Olvide-se o querer,
Aliene-se o desejo de loucura,
A posse do eu pelo tu!
Apague-se o fogo esquecido
Em névoas trespassando o sonho…
Limite-se a alma escondida,
Deixe-se o corpo nu,
A ausência à vista!
Esfumem-se os caminhos aprendidos,
Os encontros…
Invente-se o Amor,
Leiam-se os traços e os contornos!
Escrevam-se as palavras cheias de nós,
As frases com cheiro a veias adormecidas!
Fervilhem os ecos surdos,
As carícias transpirando ideias
E momentos leves do ser!
Colem-se em ti todas as fantasias,
Sintam-se chegar todas as realidades,
De mansinho…
Cessando o sonho!...
Cale-se o sonho!...
(Goreti Dias)
Dê-se descanso aos corpos inquietos,
Sedentos de paz!...
Apague-se na pele
A lembrança das paixões,
Da ambição
E do desejo!
Olvide-se o querer,
Aliene-se o desejo de loucura,
A posse do eu pelo tu!
Apague-se o fogo esquecido
Em névoas trespassando o sonho…
Limite-se a alma escondida,
Deixe-se o corpo nu,
A ausência à vista!
Esfumem-se os caminhos aprendidos,
Os encontros…
Invente-se o Amor,
Leiam-se os traços e os contornos!
Escrevam-se as palavras cheias de nós,
As frases com cheiro a veias adormecidas!
Fervilhem os ecos surdos,
As carícias transpirando ideias
E momentos leves do ser!
Colem-se em ti todas as fantasias,
Sintam-se chegar todas as realidades,
De mansinho…
Cessando o sonho!...
Cale-se o sonho!...
(Goreti Dias)
sábado, 24 de julho de 2010
"... E de novo acredito que nada do que é importante se perde verdadeiramente.Apenas nos iludimos, julgando ser donos das coisas, dos instantes e dos outros.Comigo caminham todos os mortos que amei, todos os amigos que se afastaram, todos os dias felizes que se apagaram.Não perdi nada, apenas a ilusão de que tudo podia ser meu para sempre."
Miguel Sousa Tavares
Escritor português.
Miguel Sousa Tavares
Escritor português.
Você me conhece?
(Frase dos mascarados de antigamente)
- Você me conhece?
- Não conheço não.
- Ah, como fui bela!
Tive grandes olhos,
que a paixão dos homens
(estranha paixão!)
Fazia maiores...
Fazia infinitos.
Diz: não me conheces?
- Não conheço não.
- Se eu falava, um mundo
Irreal se abria
à tua visão!
Tu não me escutavas:
Perdido ficavas
Na noite sem fundo
Do que eu te dizia...
Era a minha fala
Canto e persuasão...
Pois não me conheces?
- Não conheço não.
- Choraste em meus braços
- Não me lembro não.
- Por mim quantas vezes
O sono perdeste
E ciúmes atrozes
Te despedaçaram!
Por mim quantas vezes
Quase tu mataste,
Quase te mataste,
Quase te mataram!
Agora me fitas
E não me conheces?
- Não conheço não.
Conheço que a vida
É sonho, ilusão.
Conheço que a vida,
A vida é traição.
Manuel Bandeira
- Você me conhece?
- Não conheço não.
- Ah, como fui bela!
Tive grandes olhos,
que a paixão dos homens
(estranha paixão!)
Fazia maiores...
Fazia infinitos.
Diz: não me conheces?
- Não conheço não.
- Se eu falava, um mundo
Irreal se abria
à tua visão!
Tu não me escutavas:
Perdido ficavas
Na noite sem fundo
Do que eu te dizia...
Era a minha fala
Canto e persuasão...
Pois não me conheces?
- Não conheço não.
- Choraste em meus braços
- Não me lembro não.
- Por mim quantas vezes
O sono perdeste
E ciúmes atrozes
Te despedaçaram!
Por mim quantas vezes
Quase tu mataste,
Quase te mataste,
Quase te mataram!
Agora me fitas
E não me conheces?
- Não conheço não.
Conheço que a vida
É sonho, ilusão.
Conheço que a vida,
A vida é traição.
Manuel Bandeira
Ame o belo, ame o tosco
ame o pai
o filho
ou o espírito de louco.
Mas ame.
Ame cedo, sob alegrias de Vésper
(...)
Ame o conhecimento do amor
e as formas de amor
o amor frater
os mil amores.
Ame o amor que já ousa dizer seu nome.
(...)
Ame réptil, ame erectus, ame sapiens.
Mire-se em beleza e pó de anatomias fugidias.
Ame Sírius, a luz difusa, e as Graças
- e a asa errática do Espírito sobre as águas.
Ame símile, ame díspar, ame incondicional.
Ama et labora.
Salve, Paz do Deus dos homens,
Ave, Tao.
Fernando Campanella
“Vai passar, tu sabes que vai passar.
Talvez não amanhã, mas dentro de
uma semana, um mês ou dois, quem
sabe? O verão está aí, haverá sol
quase todos os dias, e sempre resta
essa coisa chamada "impulso vital".
Pois esse impulso às vezes cruel,
porque permite que a dor insista
por muito tempo, te empurrará
quem sabe para o sol, para o mar,
para uma nova estrada qualquer e,
de repente, no meio de uma frase
ou de um movimento te surpreenderás
pensando algo assim como "estou
contente outra vez”.
Caio Fernando Abreu
Talvez não amanhã, mas dentro de
uma semana, um mês ou dois, quem
sabe? O verão está aí, haverá sol
quase todos os dias, e sempre resta
essa coisa chamada "impulso vital".
Pois esse impulso às vezes cruel,
porque permite que a dor insista
por muito tempo, te empurrará
quem sabe para o sol, para o mar,
para uma nova estrada qualquer e,
de repente, no meio de uma frase
ou de um movimento te surpreenderás
pensando algo assim como "estou
contente outra vez”.
Caio Fernando Abreu
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