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terça-feira, 26 de julho de 2011










SEM REMÉDIO

Aqueles que me têm muito amor
Não sabem o que sinto e o que sou...
Não sabem que passou, um dia, a Dor
À minha porta e, nesse dia, entrou.

E é desde então que eu sinto este pavor,
Este frio que anda em mim, e que gelou
O que de bom me deu Nosso Senhor!
Se eu nem sei por onde ando e onde vou!!

Sinto os passos da Dor, essa cadência
Que é já tortura infinda, que é demência!
Que é já vontade doida de gritar!

E é sempre a mesma mágoa, o mesmo tédio.
A mesma angústia funda, sem remédio,
Andando atrás de mim, sem me largar!


(Florbela Espanca)















Ela é tão céu...
Quando olho pro alto me emociona vê-la tão céu...
quero voar, ser pássaro, avião, nuvem!
qualquer coisa!
apenas voar no seu colo azul,
deitar em nuvens dela,
me ofuscar de estrelas e sóis...
astronauta vão, vagaroso no espaço,
viajante indolente, naufrago lunar!
criar asas, flutuar...ser um balão...
quero voar, estar perto dela...
Ela é tão céu...
Luiz wood






CIGANA SOU.

 Sou cigana.

Filha da lua.
 Enfeito -me da noite.
 Num cortejo de cores
 E magias.
 Trago comigo o misticismo
 Do luar.
 Sou flor da terra.
 Presença inspiradora.
 Mulher sedutora.
 Fogo que arde

Não me prenda!
 Sou vento que passa.
 Sou estrada.

 ManyPallo




Desde pequeninho, nunca fui guerreiro,
ficava ali quietinho esperando algo que nunca nem sei o que é!
ficava esperando uma letra bonita no papel,
uma coisa qualquer que comovesse meu coração,
e, pela graça de Nosso Senhor, esperava tão apenas o meu amor!
coisa de um menino cismento de olhar tão longe à espera do olhar do meu amor...
e como Carlos, ouvindo a voz do anjo que dizia...
-vá menino, ser poeta nessa vida!
com algum espinho no coração e alguma graça nos olhos
tento o destino de palavrear o andar do meu amor...
mas sempre com leveza e graça,
pra não espantar o coração.
no portão sentado, apenas um menino,
que nunca foi um guerreiro,
ainda sou um menino,
esperando tão somente o meu amor!

Luiz wood










No universo todo,
palavras são pontos que brilham,
em rimas de constelações,
um sol por poema,
a lua, a metáfora mais linda!
É poesia astrológicamente vã,
cada eclipse lunar,
é nave vadia,
as estrofes absurdamente simétricas,
são sonhos,
do bardo louco alucinado!
É universo a poesia,
e o poeta que sonha...
apenas a luneta de enxergar!

Luiz wood


TENHO MEDO DA IDEIA
DE VIVER SEM ELA.
TENHO MEDO DA PARTIDA
E DESPEDIDA DELA.
TENHO MEDO DESTA VIDA
CONTIDA NELA.
TENHO MEDO DO CAMINHO
TRILHADO SEM ELA.
TENHO MEDO DESTE AMOR
DESTINADO A ELA.
TENHO MEDO DO AMOR
NÃO CORRESPONDIDO
POR ELA.
TENHO MEDO DO VAZIO
E DE MEU DESTINO
SER ESCRITO SEM AS
MÃOS E A PRESENÇA DELA.
TENHO MEDO DE NÃO
SER AMADO
COMO AMO ELA.

FABIEM CHAZAK





Não encontro mais o caminho,
Você se foi por ele,
E você nem me chamou,
E você nem me acenou!
Eu fiquei aqui!
Não encontro mais o caminho,
Mas vou encontrar,
Apesar de você,
Apesar das coisas que nem foram,
Apesar de dores,
Apesar dos amores...vãos!
Não encontro mais o caminho,
Você se foi por ele,
E você nem me chamou,
E você nem me acenou!
Eu fiquei aqui!
Um dia eu vou encontrar o caminho!
Então quem sabe eu te cruze por ai,
Numa esquina dessas,
Numa vida dessas?
E eu, espero te encontrar bem!
Porque eu estarei!

Luiz wood















Sou livre!
Sem contradições
nas contravenções,
quebro dimensões.
Sem versos, sem restos,
sem métrica, sem lógica,
sou leve, sou liberta,
sou poeta!

(Marcia Mattoso)

Te amo!!!

Musica Romantica - Novela Viver a Vida - Mariah Carey -

Musica Romantica "Creed" - With Arms Wide Open com tradução

Eu Te Amo...

Na sinopse a frase: Eu te amo!
Gravo com pó d’ouro no pedestal:
— Amor, amor... um amor imortal!...
Ai!... — Sou apenas um súdito de pano!

Vagueio, zonzo, como débil mental;
Sinto calado o corroer dos anos...
O’ tempo cruel: — Tu és meu tirano!
Mas sonho... vôo num mundo espacial.

Versifico nos meus caminhos dourados;
Sim, tu estás no teu degrau sagrado...
... e de muito longe canto: — Eu te amo!

Contemplo as luzes, na tua moldura:
— Como pode uma alma, assim, tão pura!?
Longe de ti, repito: — Eu te amo!...

(Machado de Carlos)








AMOR E AMIGA

Sou duas mulheres tuas
Uma nua,
Outra vestida de flor,
Teu amor...
Uma não briga ,
É tua amiga,
Para o que der e vier...
Mas somos mulheres 
ompletas,
Somos poetas...
Mas escuta,
Se fosse puta uma delas,
Nas janelas,
da doce vida,
bandida...
Como nas celas
te prenderia...
Na sua liga...
Sou duas mulheres tuas,
Me queira,
Nas mesmas ruas...
apaixonadas,
Amor e amiga,
mais nada!...

Dorothy de Castro


Me vieram relâmpagos,
faiscas de vida,
entre olhos d'agua,
a vida se iluminou!
Zumbidos de clarões,
teu dorso de abismos,
raios de sombra,
por detrás das montanhas!
Me receba alimento,
longe das sombras,
entre as luzes que rompem,
a vida,
e o clarão que nos iluminou!

Luiz wood




"...tudo
me parece montanha alta, inacessível, longe...lá no alto!...
tem
dias que você é em mim, quase cordilheira..."
Luiz
wood



Você fez chuva em mim,
quando nada mais era que sertão!
Quando eu vagava,
em terra seca e estéril!
Sonhava com um mundo melhor,
e uma saudade insistia em minha cabeça,
paixão devoradora de homens,
e eu, tão homem!
Tive asas de pensamentos,
e nos perdemos em imagens de perigo,
e a vida se transformou!
E agora que somos lembranças,
de um obscuro desejo,
e a nossa fome insiste em um mundo melhor!
Mas a saudade, eu sei,
também habita sua cabeça,
e sei, que além dos males,
é a paixão que nos devora!
É a tua brisa,
só ela que traz o cheiro de lá de fora!
É a tua brisa,
que faz chuva em mim!

Luiz wood
Eu nunca fui capaz de desvendar teus segredos,
mesmo que achasse que sim...
Nunca consegui adivinhar os seus olhos,
não penetrei neles,
como fiz em ti!
Não soube ouvir teus silêncios,
não os desnudei,
como fiz em ti!
Não senti tuas mãos nas minhas,
deslizando peles,
como fiz em ti!
Vou buscar no passado,
como desvendar os teus segredos!
Ou vou buscar no futuro,
em uma imagem de mulher,
que me conte os seus segredos!
Como fiz em ti!

Luiz wood

Teria que ser assim a
minha sina,
repleta de portas e batentes,
escassa de amores e de dentes,
lúdica de estradas e brilhos,
vazia de silêncio e muda.
Teria que ser assim a minha sina,
trovoada de nuvens e raios,
habitada de pedras e tropeços,
fraca de vontades e ventos
farta de sonhos e desdéns.
Teria que ser assim a minha sina,
repleta de portas...
que me levam a você.
Minha sina.
Luiz wood




Tenho crinas feitas de
palavras...

E
você as segura pelas mãos, forte, à dominar o

galope
aloucado do meu amor,

guiando-as
por meio à tempestades e raios...

São
palavras loucas em suas mãos, poema agalopado,

rimas
com rédeas na boca e invenções suas,

quando
me conta que esteve na nuvem!

São
crinas as minhas palavras, quando as monta em

pelo...em
pele...nossa pele!

Poema
sem doma que se entrega a ti, docilmente...para

depois,
galopar em seu corpo, violentamente....

São
crinas as minhas palavras...
Luiz wood





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Não adianta se maquiar se depois a maquiagem será borrada com lágrimas. Não adianta sorrir se você quer chorar. Não adianta ficar reprimindo todos esses sentimentos. Você não precisa ser essa “boneca de porcelana” intocável, você merece muito mais que isso. Você merece parar de enganar a si própria e aceitar seu humor, suas manias, suas carências e sentimentos. É errado se privar por medo ou por qualquer outro motivo. Então se for pra fazer: faça de uma vez por todas. Faça valer a pena. Não caia do salto por qualquer pedra que você tropeçar, e se por um acaso você cair? Levanta. Mas levanta sem a ajuda de ninguém. Aprenda a ser menos dependente dos outros e mais depende de você. Pois a única pessoa que você não pode abandonar é a si própria.
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