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terça-feira, 1 de junho de 2010
IRONIA
O que de ti, é em mim tão belo, amor,
Se a nada me convence o seu coração?
O vil sentimento que me oculta a dor
Não a vês, irônica, sob a minha paixão!
Estendo os meus versos, a seu clamor;
O canto de ira, de um imenso vulcão.
E um grito afinado balbucia o condor:
Voz de mim, que dos astros vêm e vão...
Além da lua alva busquei te esquecer,
E, nos mistérios, o teu amor entender...
Mas só o cicio de tua voz, compreendi!
Murmúrio demência, a sua paixão leve,
Pois o irônico poema que te descreve
Não é em mim tão belo! Como é em ti!
(Poeta- Dolandmay)
O que de ti, é em mim tão belo, amor,
Se a nada me convence o seu coração?
O vil sentimento que me oculta a dor
Não a vês, irônica, sob a minha paixão!
Estendo os meus versos, a seu clamor;
O canto de ira, de um imenso vulcão.
E um grito afinado balbucia o condor:
Voz de mim, que dos astros vêm e vão...
Além da lua alva busquei te esquecer,
E, nos mistérios, o teu amor entender...
Mas só o cicio de tua voz, compreendi!
Murmúrio demência, a sua paixão leve,
Pois o irônico poema que te descreve
Não é em mim tão belo! Como é em ti!
(Poeta- Dolandmay)
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