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sexta-feira, 8 de julho de 2011
Com licença poética
Adélia Prado
Quando nasci um anjo esbelto,
desses que tocam trombeta, anunciou:
vai carregar bandeira.
Cargo muito pesado pra mulher,
esta espécie ainda envergonhada.
Aceito os subterfúgios que me cabem,
sem precisar mentir.
Não sou feia que não possa casar,
acho o Rio de Janeiro uma beleza e
ora sim, ora não, creio em parto sem dor.
Mas o que sinto escrevo. Cumpro a sina.
Inauguro linhagens, fundo reinos
— dor não é amargura.
Minha tristeza não tem pedigree,
já a minha vontade de alegria,
sua raiz vai ao meu mil avô.
Vai ser coxo na vida é maldição pra homem.
Mulher é desdobrável. Eu sou.
Canção grata
Por tudo o que me deste inquietação cuidado um pouco de ternura é certo mas tão pouca Noites de insónia Pelas ruas como louca Obrigada, obrigada Por aquela tão doce e tão breve ilusão Embora nunca mais Depois de que a vi desfeita Eu volte a ser quem fui Sem ironia aceita A minha gratidão Que bem que me faz agora o mal que me fizeste Mais forte e mais serena E livre e descuidada... Sem ironia amor obrigada Obrigada por tudo o que me deste Por aquela tão doce e tão breve ilusão Embora nunca mais Depois de que a vi desfeita Eu volte a ser quem fui Sem ironia aceita A minha gratidão |
OUTRORA
Saber o que eu fui? Ah, eu não sei!
Talvez, eu fui um vil, sei lá o quê...
Pois que a esse mundo me despertei
Como mendigo que ninguém vê...
Sim, devo ser quem dantes julguei:
“Coitadinho!” Oh, vida, tal qual você!
Pois que nem agora a encontrei...
Hoje eu vivo assim... Sei lá por quê!
Eu vivo assim: “Como um coitado”
Em versos loucos, e endoidado
Procurando rosas onde não têm!
Mendigo! Sem nada! Eu sei que sou!
Que vive a procurar por um amor
Numa terra que nem sei ser alguém!
(Poeta Dolandmay)
*© Direitos Autorais Reservados*
Violá-los é Crime! Art. 184
Esta faltando só um pedacinho de noite
pra me fazer chorar.
Quando ela entrar
com seu passo manso e mudo,
libero a lágrima, reconsidero tudo.
Vou te buscar....
(Flora Figueiredo)
O AMOR É LINDO!
O amor é lindo!
Se todos se amassem
O mundo teria o som de um violino
E aqui seria o próprio paraíso!
Mas, a vaidade do homem,
Leva-o a cometer desatinos
E o seu orgulho,
Leva-o a ser convencido!
Apregoa aos quatro cantos
Que tem o coração em prantos
Ao ver o seu irmão sofrido
Embaixo da ponte escondido!
Mas, ajudar a quem precisa,
Falta-lhe tempo para dar guarida!
Financeiramente gostaria de fazer investida,
Porém, precisa esperar estar melhor de vida!
Se realmente queres ajudar
Tempo poderás encontrar.
Se não tens dinheiro para empregar
Tens o amor e o respeito para ofertar!
Autor Guerreiro da Luz – Edu Sol
Eduardo A. Soares (06137261700) – 01/06/2011
O amor é lindo!
Se todos se amassem
O mundo teria o som de um violino
E aqui seria o próprio paraíso!
Mas, a vaidade do homem,
Leva-o a cometer desatinos
E o seu orgulho,
Leva-o a ser convencido!
Apregoa aos quatro cantos
Que tem o coração em prantos
Ao ver o seu irmão sofrido
Embaixo da ponte escondido!
Mas, ajudar a quem precisa,
Falta-lhe tempo para dar guarida!
Financeiramente gostaria de fazer investida,
Porém, precisa esperar estar melhor de vida!
Se realmente queres ajudar
Tempo poderás encontrar.
Se não tens dinheiro para empregar
Tens o amor e o respeito para ofertar!
Autor Guerreiro da Luz – Edu Sol
Eduardo A. Soares (06137261700) – 01/06/2011
VESTIGIOS
Quero seu momento em desalinho
O lençol amarrotado
A camisa na sala
O seu jeito de estar em casa.
O cabelo molhado
A toalha jogada
O perfume destampado
Indagando a calça desbotada.
Quero ouvir a tua voz
Na magia da canção
Me abraçando e dominando
Amando com paixão.
A preguiça te envolvendo
A fala rouca de emoção
Tua cabeça pendendo
Dormindo esparso sôbre o colchão.
Eu quero...o que restou desta ilusão.
AMARILIS PAZINI AIRES
Quero seu momento em desalinho
O lençol amarrotado
A camisa na sala
O seu jeito de estar em casa.
O cabelo molhado
A toalha jogada
O perfume destampado
Indagando a calça desbotada.
Quero ouvir a tua voz
Na magia da canção
Me abraçando e dominando
Amando com paixão.
A preguiça te envolvendo
A fala rouca de emoção
Tua cabeça pendendo
Dormindo esparso sôbre o colchão.
Eu quero...o que restou desta ilusão.
AMARILIS PAZINI AIRES
AGONIA
Sozinha caminho
entre esquinas perdidas
indago a mim
o que eu queria.
Não sei...me respondo
é só um momento
que indago e pergunto
à qual não entendo.
Dúvidas me cercam
respostas procuro
não sei como ficam
me encaro e confiro.
Será que é isto?
ou é melhor aquilo
analiso e comprovo
o que a mim vem de encontro.
O melhor resultado
é a minha alegria
achei a resposta
para a minha agonia.
Amarilis Pazini Aires
Sozinha caminho
entre esquinas perdidas
indago a mim
o que eu queria.
Não sei...me respondo
é só um momento
que indago e pergunto
à qual não entendo.
Dúvidas me cercam
respostas procuro
não sei como ficam
me encaro e confiro.
Será que é isto?
ou é melhor aquilo
analiso e comprovo
o que a mim vem de encontro.
O melhor resultado
é a minha alegria
achei a resposta
para a minha agonia.
Amarilis Pazini Aires
Tudo o que existe de mais belo,
Vem junto com as suas pegadas,
O azul, o vermelho...o branco!
Um som que surge lá no fundo,
O barulho do mar!
Tudo o que existe de mais belo,
Vem junto com as suas pegadas.
O dia brilhante,
O meu amor contente!
Luiz wood
"Aflição de ser eu e não ser outra.
Aflição de não ser, amor, aquela
Que muitas filhas te deu, casou donzela
E à noite se prepara e se adivinha
Objeto de amor, atenta e bela.
Aflição de não ser a grande ilha
Que te retém e não te desespera.
(A noite como fera se avizinha)
Aflição de ser água em meio à terra
E ter a face conturbada e móvel.
E a um só tempo múltipla e imóvel
E ter a face conturbada e móvel.
E a um só tempo múltipla e imóvel
Não saber se se ausenta ou se te espera.
Aflição de te amar, se te comove.
E sendo água, amor, querer ser terra."
Aflição de te amar, se te comove.
E sendo água, amor, querer ser terra."
Hilda Hilst
Versos Íntimos
Vês! Ninguém assistiu ao formidável
Enterro de tua última quimera.
Somente a Ingratidão - esta pantera -
Foi tua companheira inseparável!
Enterro de tua última quimera.
Somente a Ingratidão - esta pantera -
Foi tua companheira inseparável!
Acostuma-te à lama que te espera!
O Homem, que, nesta terra miserável,
Mora, entre feras, sente inevitável
Necessidade de também ser fera.
O Homem, que, nesta terra miserável,
Mora, entre feras, sente inevitável
Necessidade de também ser fera.
Toma um fósforo. Acende teu cigarro!
O beijo, amigo, é a véspera do escarro,
A mão que afaga é a mesma que apedreja.
O beijo, amigo, é a véspera do escarro,
A mão que afaga é a mesma que apedreja.
Se a alguém causa inda pena a tua chaga,
Apedreja essa mão vil que te afaga,
Escarra nessa boca que te beija!
Apedreja essa mão vil que te afaga,
Escarra nessa boca que te beija!
Augusto dos Anjos
Fim de Jornada
Caminhar ao encontro da noite.
Como o camponês regressa ao lar.
Após um longo dia de verão.
Sem pressa ou cuidado.
Na tarde ouro e cinza.
Sozinho entre os campos lavrados.
E as colinas distantes.
Caminhar, ao encontro da noite.
Sem pressa ou cuidado.
A noite é somente uma pausa de sombra.
Entre um dia e outro dia.
(Helena Kolody)
Benditos os poetas delirantes,
que fazem com que loucos e amantes
Descubram em tanto breu a claridade.
Eles são quais faróis que o navegante
Se guia pelo menos num instante
Quando se torna a vida tempestade.
Jenario de Fatima
que fazem com que loucos e amantes
Descubram em tanto breu a claridade.
Eles são quais faróis que o navegante
Se guia pelo menos num instante
Quando se torna a vida tempestade.
Jenario de Fatima
Ser poeta...
Ser poeta é descrever o amor
Mas, também expressar a dor.
Ser poeta é alegrar o coração
E da amargura de uma estação.
Ser poeta é exaltar a primavera
E a beleza que se encontra nela
Mas também é do outono falar
E do inverno que demora passar.
Ser poeta é louvar os sentimentos
Que faz a alegria dos momentos
Mas também é narrar as tristezas
Que vem com as noites traiçoeiras.
Ser poeta é contemplar a vida
Tudo que nela há de mais bonita
Mas é em versos chorar despedidas
Que deixa as emoções partidas.
Ser poeta é descrever o amor
Mas, também expressar a dor.
Ser poeta é alegrar o coração
E da amargura de uma estação.
Ser poeta é exaltar a primavera
E a beleza que se encontra nela
Mas também é do outono falar
E do inverno que demora passar.
Ser poeta é louvar os sentimentos
Que faz a alegria dos momentos
Mas também é narrar as tristezas
Que vem com as noites traiçoeiras.
Ser poeta é contemplar a vida
Tudo que nela há de mais bonita
Mas é em versos chorar despedidas
Que deixa as emoções partidas.
Versejar
Lá longe
um pé de vento boceja
Sopra morno
No moinho de versos
esparrama palavras
Verseja ao luar
Vanderluza T. de Albuquerque
DUM AMOR LIBERTO
Quanto vejo em mim as tuas alegrias,
Os desejos, a paixão que te roga amor;
Quanto vejo em mim o sentir dos dias
Do teu coração, que palpitas sem dor...
Quanto vejo em mim, querida, o calor
Dos teus agrados, sobre as tuas magias;
Quanto vejo em mim as noites de cor
Que se revezam, em tuas vultosas orgias...
Quanto vejo, meu amor, no meu sonho
Os teus vastos segredos sem tamanho,
A se revelar no meu miserável coração;
E a te sonhar liberta, na vontade de ti,
Vejo-a acreditar um amor que não vivi...
Nas liberdades! Fosse embora a solidão!
(Poeta Dolandmay)
*© Direitos Autorais Reservados*
Violá-los é Crime! Art. 184
Viva intensamente o hoje.
Recebemos a vida como grande presente
Precisamos viver intensamente o presente
Sempre plantando alegria e boas sementes
Amando todos a cada instante plenamente.
Fazer do hoje, sem para o amanhã deixar
Sorrir, cantar, fazer amigos, divertir, amar
Não admitir que magoa permite enraizar
Porque o amanhã não passa de um desejar.
A vida reserva momentos de intensa alegrias
Onde dizemos ser o dia mais feliz da vida
Mas, também haverá noites tristes e frias.
Faça feliz todos que estiverem ao teu lado
Ame-as, abrace-as, beije-as, abre o coração
Num raio de segundo pode vir à separação.
Recebemos a vida como grande presente
Precisamos viver intensamente o presente
Sempre plantando alegria e boas sementes
Amando todos a cada instante plenamente.
Fazer do hoje, sem para o amanhã deixar
Sorrir, cantar, fazer amigos, divertir, amar
Não admitir que magoa permite enraizar
Porque o amanhã não passa de um desejar.
A vida reserva momentos de intensa alegrias
Onde dizemos ser o dia mais feliz da vida
Mas, também haverá noites tristes e frias.
Faça feliz todos que estiverem ao teu lado
Ame-as, abrace-as, beije-as, abre o coração
Num raio de segundo pode vir à separação.
CORAÇÃO DE MULHER.
UM SORRISO LARGO,
OU APERTADO
AMA, ENTREGA-SE,
CHORA OU DEVORA SEM
PUDOR A FELICIDADE OU TRISTEZA
QUE A VIDA LHE RESERVOU....
CORAÇÃO AMIGO, COM AMOR DE MENINA
CHEIO DE CERTEZAS , NA CERTEZA DE NUNCA
SENTIR DOR.
CORAÇÃO DE MENINA, PRISIONEIRO DA VIDA E
DE SENTIMENTOS DE AMOR OU
APENAS SEM COR.
ESTE ÉS O AMOR SEM LIMITES
QUE LHE FOI CONCEBIDO PELO TEU
CRIADOR.
AMOR QUE CARREGAS, QUE PERDOAS,
OU CHORA A NOITE SOZINHA
ESTE TURBILHÃO DE AMOR.
CORAÇÃO DE MULHER PRISIONEIRO
DE TODOS SENTIDOS QUE OUSO DIZER
E VIVER COM TODO O MEU AMOR.
FABIEM CHAZAK
EU OUVI DIZER...
Que eu mexo com você...
Que os meus olhos te devoram,
Que a minha boca cola na tua
Todas as noites..boca noturna!
Que o teu perfume fica em mim
Cheiro bom de homem!
Que meus seios tremem
De desejo por ti...
Ouvi dizer que a tua vontade
É se deitar sobre mim,
Pesar no meu corpo e beijar
meu pescoço...
Eu ouvi dizer...ou melhor,
Eu te ouvi dizer...
Que me amas!!!...
Dorothy de Castro
Que eu mexo com você...
Que os meus olhos te devoram,
Que a minha boca cola na tua
Todas as noites..boca noturna!
Que o teu perfume fica em mim
Cheiro bom de homem!
Que meus seios tremem
De desejo por ti...
Ouvi dizer que a tua vontade
É se deitar sobre mim,
Pesar no meu corpo e beijar
meu pescoço...
Eu ouvi dizer...ou melhor,
Eu te ouvi dizer...
Que me amas!!!...
Dorothy de Castro
Negues...
Negues que me deseja
Podes negar...
Mas estou em teus sonhos
nos teus olhos e entranhas
Sou eu que te dou prazer
que te encho de beijos
que satisfaço
teus mais secretos desejos....
Negues ...
Mas sei que sou
teu carma , teu vício ,
teu pouso suave ,
Sou tua musa, tua menina ,
tua música ...tua loucura
Tuas noites e madrugadas
Sou tua estrela guia
tua secreta paixão.
(Clicia Pavan)
O PRIMEIRO BEIJO
Ainda lembro, Amor,
Do primeiro beijo
Que me deste...
Ainda sinto o gosto
Daquele beijo tão doce,
Do pulsar de seu coração,
Da respiração ofegante
Que fluía de teu peito...
Daquele beijo de ternura
Sem mágoas, sem dor.
Hoje tenho saudades
Dos momentos que,
Com um olhar
Tu me enfeitiçavas,
Do tempo que fizeste
Um momento único
Ser eterno...
Do tempo em que
Tão solitário beijo
Matava-me os desejos.
Agora, decaído, Amor,
Nas adversidades
Desta vida que me tiraste,
Tão meiga, tão viva flor,
Que teve de mim
Todo o anseio, toda a cobiça,
Em ti, que viveu
O meu mundo mágico...
Espero reencontrar
A paixão que deliras...
Espero reviver em ti
Novamente o momento
Daquele primeiro beijo
Que me deste!
(Poeta Dolandmay)
SER AMIGO
Ser amigo é ser verdadeiro,
É ser infante, mas inteiramente,
É entregar a alma por inteiro,
É desvendar o amor independente.
É dividir lealdade e ser o primeiro,
É doar, oferecer-se completamente,
É ser a flecha de um arqueiro,
É almejar o afeto que não mente.
Ser amigo é ser coração,
É amar com alegria e com paixão,
É ser verdade, até mesmo na dor.
Sem um amigo, nada se tem,
Nem mesmo uma causa que faz bem,
Porque ama... Com tanto pudor!
(Poeta Dolandmay)
LEMBRANÇAS AMARGAS
Tempo passado e renegado
Só lembranças amargas,
A taça não mais borbulha
E a flôr, triste, murcha.
Momentos marcados,
Escondidos pelo sorriso
desbotado, desmedido, fingido.
Teu rosto encoberto
Teus lábios descarnados
Teu perfume...agride
Como as tuas palavras ferem.
Seguro o teu retrato,
Imagem descorada...
Meus olhos choram
Ao recordar a tua alma...falsa.
Mas...
Hoje estou feliz,
Deixei de amar você...
Te esqueci !
AMARILIS PAZINI AIRES
Tempo passado e renegado
Só lembranças amargas,
A taça não mais borbulha
E a flôr, triste, murcha.
Momentos marcados,
Escondidos pelo sorriso
desbotado, desmedido, fingido.
Teu rosto encoberto
Teus lábios descarnados
Teu perfume...agride
Como as tuas palavras ferem.
Seguro o teu retrato,
Imagem descorada...
Meus olhos choram
Ao recordar a tua alma...falsa.
Mas...
Hoje estou feliz,
Deixei de amar você...
Te esqueci !
AMARILIS PAZINI AIRES
RETINAS
Meninas andam comigo.
Andam contigo também.
E pelos rumos que sigo
Nos rumos que a vida tem
Pouco me importa o perigo,
Porque vou pra mais alem
Eu sei que meu inimigo
Sou eu mesmo e mais ninguém.
E estas duas meninas
De siluetas tão finas
Nos teus olhos feito opalas,
São as mesmas que um dia
Me disseste em poesia;
"São tuas, venha buscá-las"
JENÁRIO DE FÁTIMA
À SOLIDÃO
Nessa terra que eu sei lá se têm alguém
Eu vou caminhando ao meu destino
Sem saber dele, ou se dele em mim contêm
O que eu sempre busquei aos desatinos...
Nessa terra que eu não vivo pra ninguém
Há em mim murmúrios de céus divinos...
São as estranhas vozes do meu além,
Da angústia extrema em que eu peregrino...
Os medos me dominam por toda a estrada,
Mas em mim há uma luz, uma alvorada,
Uma esperança por vaguear esse caminho...
E nessa terra em que eu não sou ninguém,
Um estranho que aqui não se sente bem,
Talvez, o meu destino não seja ser sozinho...
(Poeta Dolandmay)
*© Direitos Autorais Reservados*
Violá-los é Crime! Art. 184
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