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sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Bryan - When You Love Someone - Tradução , Legendado





Essa noite vou rasgar seu vestido,
na urgência do amor...
desmanchar seus cabelos,
desarrumar sua casa.
Essa noite quero você só minha,
sem nada que te prenda,
amarras soltas...livre,
um mundo todo fora do nosso quarto!
essa noite quero te amar apenas,
beijar sua boca, sentir seu perfume,
ter você nas minhas mãos...
estar nas suas...
Essa noite eu quero vida...
a vida que você me dá!

Luiz wood







são ondas seus cabelos...
são mar, caravelas,
latitudes jogadas nos seus ombros.
é céu o teu olhar...
de ver além, ver depois...dentro de mim,
sextante de estrelas, sempre à mirar...muito além.
é loucura a sua boca,
é vida, é corte, é esgrima,
é um caminho onde se perder,
e em você me encontrar!

Luiz wood








Conheço, cada olhar teu...
cada traço do teu rosto...
cada vez que fica em silêncio...
Conheço, os teus caprichos...
cada vez que se esconde...
cada sombra tua...
Conheço, cada verso meu..
quando dizem...meu amor...
quando dizem...o que se calam.
Conheço, cada verso teu...
quando dizem...o que não diz pra mim...
quando dizem...deixe-me te adivinhar...
Conheço, cada vida nossa...
que tenha gestos...
que tenha amores nossos...
Conheço, cada vida toda...
que seja, como nós...
que seja como você...e eu!

Meu amor...
o louco sou eu!

Luiz wood





 

Plástico...

Esse danado engomado
Educado com etiqueta
Por onde passa deixa um rastro de rosas
E exala...essência francesa

Esse danado engomado
Certo de que pegou a presa.
Em sua realeza adorna sua
alcova com lençóis de cetim,
champagne ,morangos e um
coração de plástico...pra mim.

De tão alta grandeza
A bobo da corte
Você...é pouco pra mim.

MelzinhaAprendiz





Por ti, me faço poeta!
Em ti, durmo homem,
Contigo....acordo menino!

Luiz wood






Em silêncio,
Toco a sua língua com a ponta da minha,
Atravesso seu corpo com mãos ansiosas,
Mordo a sua nuca exposta,
Deixo-te nua de roupas inúteis!
Quase quieto, bem baixinho,
Sussurro obscenidades no seu ouvido,
Faço-me gemer dentro da sua boca atrevida,
Arranho as suas costas com unhas em brasa,
Puxo teus cabelos e te trago mais perto!
Gritando,
Digo que amo você,
Quando juntos gritamos,
O nosso amor todo em nós!

Luiz wood




Era cedo ainda,
a poesia ainda nem acordara, e meu peito já ardia, meus olhos procuravam...
Era cedo ainda,
o sol ainda não tinha cores, a minha insônia ainda nem dormira, e meus passos percorriam...
Era cedo ainda,
o meu medo ainda viam as criaturas da noite, o café ainda nem cheirava, esperava a água ferver...
Era cedo ainda,
e você ainda nem chamara (amor...acorde), o pão ainda fresco, a cama impecavelmente desarrumada...
Era cedo ainda,
e eu já te fiz um poema, te disse eu te amo, te beijei a boca (hortelã), tirei sua roupa (pouca) e vivi o dia pra você...
Era cedo ainda,
e fomos tão insanos...

Luiz wood



Quando não sei de você,
é como se não soubesse nada.
Então...
esteja, diga, chegue,
me faça saber...
que estamos, que falamos,
e que iremos,
ao nosso lugar!
...em nós!

Luiz wood





Não sei se te vêem como eu a vejo,
ou se um dia já te viram assim...
como eu a vejo!
Se te viram atravessar as tardes,
com essa luz nos olhos...
ou se te viram sorrir quando se julga só,
sorriso malicioso, de quem pecou por querer...
Não sei te viram nua, mesmo vestida,
nua de pudores falsos, vestida de encantos...
Se porventura te viram suspirar,
ousaram reparar nas suas mãos?
tão suaves e possessivas...
Será que te vêem ou viram?
Eu não sei...
O que eu sei é que te vejo,
e, por feliz, te olho cada dia mais...
te olho, meu amor,
atentamente....
lentamente...
delicadamente....
como o teu olhar!


Luiz wood




Cansaço


Meu amor não desapareceu,
não fugiu... Não morreu...
Ainda sei onde o encontrar.
Ele apenas ficou doente e
de tanto cansaço adormeceu.
Durma em paz, amor meu...
Não mais irei te despertar.

(Ginna Gaiotti®)
Publicado no Recanto das Letras
Código do Texto: T3235030


O ROBE

Ela entrou no quarto e começou a procurar
Abriu gavetas, revirou armários olhou atrás da porta
E nada, nada de encontrar, nada...nada
Mas sabia, estava ali em algum lugar...
Um frio, um frêmito tão grande no seio pequeno...
Estava nua agora, e a alma também estava
Mas não se contorcia nem se importava...
A gelidez dos braços e a nudez do colo
Nua, nua absolutamente nua deitada ali no solo...
Ébria que estava num torpor, pensou em Deus
pensou depor quem sabe à seu favor
Do seu amor, do seu pavor pensou na cura
Na alvura da sua pele fria, pensou no amante
distante do seiu poema ... pensou no tema
verso que desce até o chão, sentindo frio
no vazio do coração queria o esnobe roupão
Onde estaria agora esse maldito Robe?

Dorothy de Castro



Que gostoso esse meu homem,
que me põe à cavalgar e delirar...
Que suga os moranguinhos
dos meus seios, empinados
e famintos...
Que acompanha os meus instintos
e me beija sem parar!
E entra dentro de mim
devagarinho,
depois com força,para que eu possa gozar,
uma duas vezes ou mais,
quantas eu puder ou for capaz...
E peço que não olhe a minha face,
pois nessa hora, sou feia,
viro um bicho,
mas ele gosta de me olhar
e por capricho,
me diz bobagens que eu gosto
de escutar...
Inventa posições, me come inteira,
e matamos a sede um do outro.
E a fantasia que visto,
é sempre a mesma...
Para o agradar,
pra ser sua mineira!!!


Dorothy de Castro(Orgasmo Poético)



ELOQUÊNCIA

Dorme no fundo do bar bebado triste,
Sonha na confusão mental
Do amor culpado...
O mesmo amor que ainda hoje existe
No coração sofrido, embriagado...
E de repente ao acordar confuso,
Olha o infeliz para a parede escura,
E o mesmo quadro, a mesma tela antiga,
Um corpo escultural da rapariga,
Pintado por Salvador Dalli, daqui do bar...
Quem sabe essa cachaça seja o elixir,
Que lava sua mente toda noite...
Quem sabe o açoite pra depois cair,
Estatelando a cara qual pateta,
Dormir e acordar, gritar, rugir...
E blasfemar dizendo ser Poeta!!!!

Dorothy de Castro














Caro Cupido, Eu poderia lhe escrever uma carta enorme com todas as cláusulas que você vive violando e automaticamente, se condenando. Poderia também te xingar por todas as noites mal dormidas que você já me fez passar. Poderia dar um jeito de descobrir seu paradeiro e simplesmente ir ai e te espancar. Mas, ao contrário disso, trago-lhe aqui uma flor, um bombom, um sorriso, um abraço e um pedido: Vamos ser amigos? -Camila Lourenço





Discurso da Primavera

Há tantos diálogos
Diálogo com o ser amado
o semelhante
o diferente
o indiferente
o oposto
o adversário
o surdo-mudo
o possesso
o irracional
o vegetal
o mineral
o inominado

Diálogo consigo mesmo
com a noite
os astros
os mortos
as idéias
o sonho
o passado
o mais que futuro

Escolhe teu diálogo
e tua melhor palavra
ou teu melhor silêncio.
Mesmo no silêncio e com o silêncio
dialogamos.

(Carlos Drummond de Andrade)






“A pior coisa do mundo é quando alguém faz você se sentir especial, e de repente, te deixa de lado. E aí



você tem que agir como se não se importasse.”

Caio Fernando Abreu









                   Menos de mim

 
Como posso amar-te tanto assim...
Como posso abdicar até mesmo de mim...
Ter felicidade só em tua presença,
se é tua fria ausência que está sempre aqui.
Me sinto mais e mais a perder-te,
quando na verdade,nunca o possuí.
E a dor de nunca teres me pertencido
é pior que o tormento de ver-te partir.
E junto à tristeza amanheço,
nesse recomeço sou menos de mim.
Vou morrendo,assim,pelas horas
e no fim do dia deixei de existir.


                  Viviane B. Pinheiro
 










POEMA

Eu hoje tive um pesadelo e levantei atento, a tempo
Eu acordei com medo e procurei no escuro
Alguém com seu carinho e lembrei de um tempo
Porque o passado me traz uma lembrança
Do tempo que eu era criança
E o medo era motivo de choro
Desculpa pra um abraço ou um consolo
Hoje eu acordei com medo mas não chorei
Nem reclamei abrigo
Do escuro eu via um infinito sem presente
Passado ou futuro
Senti um abraço forte, já não era medo
Era uma coisa sua que ficou em mim, que não tem fim
De repente a gente vê que perdeu
Ou está perdendo alguma coisa
Morna e ingênua
Que vai ficando no caminho
Que é escuro e frio mas também bonito
Porque é iluminado
Pela beleza do que aconteceu
Há minutos atrás

[Ney Matogrosso]










ROSAS EM BOTÃO

E lá vem ela
Toda em botão,
Vem encantar
Meu coração...

Bem sabe ela
Que vai nascer
Pra reencontrar
O meu viver...

E lá vem ela
Como uma rosa,
A minha amada
Toda manhosa...

Cheia de prosa
No seu cantar,
Tão desejosa
Vem me amar...

E lá vem ela
Com seu desejo
Toda animada
Por dar um beijo...

Vêm me dizendo
Coisas de amor,
Vem conquistando
Porque é flor...

Ah, coitadinha,
Vêm sós por mim,
Vem tão fresquinha
No meu jardim...

Bem sabe ela
Quem receber
De o teu aroma
Vai renascer...

E lá vem ela,
A outra amada,
A de redoma
Aprisionada...

Vai, me conduz,
Primeira amada,
Que vou ser luz
Ou vou ser nada!

(Poeta Dolandmay)



Poética inspiração - Primavera
(O Alento)


Das noites frias e de ventos fortes,
Vem surgindo a vida, deixa as mortes,
O bálsamo do tempo cheirando flor.

Folhagens secas caídas ao chão...
A dor do ser por um tempo é ilusão
Os Poetas espremem, no peito, a dor.

Cantam a vida que vem surgindo...
Ao clarear do sol – o amor vem vindo
Quase em brasa, lenitivo de sorte.

São chamas, são deuses erguidos
Que das tuas noites são, zumbis caídos
E das primaveras, são norte.

(Poeta Dolandmay)











DESEJOS MEUS

Vem, amor... me amar!
Quero sentir o teu corpo,
E em teus braços delirar...

Num calor insano, aspirar
Toda loucura sentida por ti,
Para sentir o teu arrepiar.

Vem, amor... me satisfazer!
Fundir os nossos corpos,
E os corações sentir bater...

Num frenesi delirante,
Em desejos e emoções
Nos amarmos como amantes.

Vem, amor... sou teu ser!
Tira-me da alma a ânsia
De tanto querer...

Juntar a ti o meu eu!
O amor e o desejo
Que me consomem, no teu!

(Poeta Dolandmay)


PEREGRINA...

Tu que nasceste...
Divina! Me encantas,
Me inflama
E me dá desejos...

Do teu corpo,
Da tua boca
E do mel
De teus beijos...

Do teu sorriso,
Do jeito meigo
E dos teus olhos
De luz serena...

Da tua pele...
Que me dá prazer!
Numa paixão
Louca e suprema...

Vem pra mim
Quero te amar!
Possuir o teu ser
Por inteiro...

Fundir o teu amor
Ao meu!
Num ósculo
Verdadeiro...

E saciar
Toda a loucura
Sentida
Pelo meu coração!

(Poeta Dolandmay)








Canção de amor


Paz encantada que surgiu do nada,
Incluíste no meu existir o encanto,
De vivenciar o sabor doce de amar.


Oh amor bendito que faz respirar vida
Em momentos de puro êxtase e ardor


(Daez Savó)


Um  Poeta quando cala

Jenário de Fátima

Um poeta que já não escreve mais.
É qual um rouxinol que silencia.
É qual crescer da hera onde havia
O florir dos jardins pelos quintais.
 É como ver somente alguns sinais
Nas pedras onde o riacho descia.
É como não se ouvir som dos metais
Do sino que tocava a Ave Maria.
Um poeta quando pousa sua pena,
É coisa parecida à triste cena,
Da mãe carregando o filho morto.
 É como uma certeza angustiante
De saber que a vela lá distante
Não mais atracará em nenhum Porto.
Jenario de Fatima



DESNUDAR-TE

Quero-te aqui
junto ao meu eu;
aderente,
colante,
sem culpa.
Quero sentir,
tua calma,
tua emoção,
tua explosão,
tua paixão.
Quero desvendar,
o âmago, e
ser o personagem principal.

Amarilis Pazini Aires 


Levanta dessa cama garota. Anda! Sei que tá doendo, mas levanta. Coloca uma roupa. Passa a maquiagem. Arruma esse cabelo. Ajeita a armadura. Segura o coração. Sai por aquela porta. Enfrenta o vento. Sorri pro Sol. Segura o coração. Olha pra ele. Passa reto. Não caia. Engole o choro. Finge de morta quando ele falar com você. Seja fria. Continue andando. Enfrente seus problemas de cara. Reaja. Vai. Tá pensando que é só você que sofre? Tá enganada. Anda menina. Para de ser infantil. A culpa não é de ninguém… Se apaixonou agora segura. Anda. Seja forte. Seja feliz. Seja uma mulher.”

[Caio Fernando de Abreu]


NUM DIA DE PRIMAVERA

O dia estava claro como um cristal...
Os pássaros voavam cantando o amor...
As flores alastravam o mais puro perfume...
O Sol não tinha calor, alimentava a pele...
Os românticos namoravam nos parques...
As águas corriam em sua brancura nos rios...
O mar azul espumava em suas ondas...
A noite era casta sobre a luz da lua...
As estrelas brilhavam em seus esplendores...
As madrugadas eram de afetos sensuais...
As comunicações declamavam poesias...
Os leitores alimentavam as suas almas...
O Poeta, no seu alento, dormia!

(Poeta Dolandmay)


Primavera

Os pássaros cantam
A natureza faz festa
As flores lançam perfumes
Como balsamo
Aromatiza os ares.
É a primavera despertando
Com seu encanto
Mudando a paisagem do campo.

A primavera influencia
Todo nosso ser,
Somos envolvidos
Pelo clima da natureza
Também pudera
Somos parte dela.

[Ataíde Lemos]