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quarta-feira, 20 de julho de 2011
EM NOME DA LEI
Que diabo de lei é esta,
que não me permite amar,
Do jeito que eu gosto e amo?
Porque o desassossego,
julgar o amor de uma louca...
Acaso parece pouco,
minha representação ?
Se sou criatura viva,
tenho direitos perfeitos,
Adquiridos ou não...
Com a mente calma e fria,
encorporo a fantasia,
de mulher apaixonada...
Num beijo, deixo no espelho,
marca de um batom vermelho!
Escrevo um drama e mais nada...
Me proponho não ser triste,
porque essa lei...não existe !!!
Dorothy de Castro
que não me permite amar,
Do jeito que eu gosto e amo?
Porque o desassossego,
julgar o amor de uma louca...
Acaso parece pouco,
minha representação ?
Se sou criatura viva,
tenho direitos perfeitos,
Adquiridos ou não...
Com a mente calma e fria,
encorporo a fantasia,
de mulher apaixonada...
Num beijo, deixo no espelho,
marca de um batom vermelho!
Escrevo um drama e mais nada...
Me proponho não ser triste,
porque essa lei...não existe !!!
Dorothy de Castro
VOU CONFESSAR
Ando com o corpo,
Cálido e enamorado.
Paixão que seduz,
Pele e alma.
Num anseio impulsivo.
ManyPallo
Apimentada... Menina sapeca cheia de imaginação... Dos seus olhos saem fogo de prazer... Duas labaredas, lançadas em minha direção... Menina quente, muito quentes, e picantes, as suas intenções... A fonte do amor sai dos seus lábios, ardentes e úmidos... Tem no coração quente. um vulcão em erupção... Nas suas mãos, tem os segredos e a arte de amar... Tem a chave de todos os mistérios e enigmas... No corpo febril, abriga o desejo de uma menina mulher, em puro êxtase de prazer e amor... Ah! menina apimentada, menina sapeca... Que deixa em apuros e ardência, a minha imaginação... |
Ernane Rezende |
Publicado no Recanto das Letras em 26/07/2010 Código do texto: T2400867 |
Lembra de mim,
Como quem sempre hesitou,
Entre a pressa e a preguiça.
Entre o olhar e o desejo
Entre o pecado e a missa
Lembra de mim
Como quem sempre hesitou,
Entre a prosa e o verso
Entre a coragem e a fuga,
Entre a rima e o verbo.
Lembra de mim
Como quem sempre hesitou,
Entre ser e oferecer
Entre a chuva e a vida,
Entre ter e merecer
Lembra de mim
Como quem sempre hesitou
Entre voar e despencar,
Entre correr e cair,
Entre eu ser ou ser você.
(não rimou mas, nem sempre a verdade rima)
Luiz wood
Existe a dor...
Porque nada se extingue por completo,
Algo sempre substitui o que vai...
Existe a dor do corte,
Você grita e chora,
E, passa.
Existe a dor do parto,
Dói, mas algo nasce,
E é sempre belo.
A dor das cicatrizes,
Essas só doem quando o céu ameaça chuva.
A dor do castigo,
pagando por algo feito,
com efeito do mal-feito.
O arrependimento também dói,
Mas só depois de concretizado o fato.
E depois que já é tarde.
Existe dor latejada,
Lembrando à cada segundo que somos frágeis.
A dor exarcebada ...
Essa é forte, quase insuportável.
Também tem aquela que nasce do gozo,
Gritamos sufocados por lençóis, fronhas e coxas,
bocas e peitos.
Mas, dentre todas,
Existe uma que não podemos gritar,
Nem chorar,
Nem revidar,
Ela chega, toma conta do ser,
Toma conta dos pulmões parece,
Porque sufoca,
Arranca lágrimas dos olhos e nem oferece o consolo do lenço,
Se instala, e como uma rapina,
Nos tira da terra e nos despenca do céu,
Nos empurra goela a baixo o fel amargo,
Nos faz procurar um canto escuro,
E, como um ladrão, nos leva a calma.
Essa dor é insuportável,
De todas, a mais cruel, porque não cabe revide,
Só desesperança.
Essa é a dor da indiferença,
A dor do silêncio,
Sem grito, sem lágrimas, sem gozo
Só dor ... e dói.
Dói muito...
Nada a fazer...
A não ser chorar...
E rezar, rezar pra que ela vá embora,
Um dia quem sabe.
Luiz wood
E, passa.
Existe a dor do parto,
Dói, mas algo nasce,
E é sempre belo.
A dor das cicatrizes,
Essas só doem quando o céu ameaça chuva.
A dor do castigo,
pagando por algo feito,
com efeito do mal-feito.
O arrependimento também dói,
Mas só depois de concretizado o fato.
E depois que já é tarde.
Existe dor latejada,
Lembrando à cada segundo que somos frágeis.
A dor exarcebada ...
Essa é forte, quase insuportável.
Também tem aquela que nasce do gozo,
Gritamos sufocados por lençóis, fronhas e coxas,
bocas e peitos.
Mas, dentre todas,
Existe uma que não podemos gritar,
Nem chorar,
Nem revidar,
Ela chega, toma conta do ser,
Toma conta dos pulmões parece,
Porque sufoca,
Arranca lágrimas dos olhos e nem oferece o consolo do lenço,
Se instala, e como uma rapina,
Nos tira da terra e nos despenca do céu,
Nos empurra goela a baixo o fel amargo,
Nos faz procurar um canto escuro,
E, como um ladrão, nos leva a calma.
Essa dor é insuportável,
De todas, a mais cruel, porque não cabe revide,
Só desesperança.
Essa é a dor da indiferença,
A dor do silêncio,
Sem grito, sem lágrimas, sem gozo
Só dor ... e dói.
Dói muito...
Nada a fazer...
A não ser chorar...
E rezar, rezar pra que ela vá embora,
Um dia quem sabe.
Luiz wood
Vertente
Debruço-me num canto
da janela dos meus olhos
Verto versos
Cristalinas contas se avolumam
Densas enevoam
Escorrem
Dissolvem lembranças
desbotam a flor macia
da minha face
E o avesso da alma se esconde
no sorriso esmaecido
nascido em outra estação
Vanderluza T. de Albuquerque
Quando o véu rasgou,
e toda a verdade foi revelada,
meus olhos choraram.
Meus dedos se crisparam,
minha veia saltou.
Agora tudo dá no mesmo....
Um campo verde,
um trilho frio,
a montanha gelada,
o deserto vazio.
Tudo é o mesmo...
Que diferença faz?
Se a paz foi declarada,
se o ódio se completou,
se os olhos de fecharam?
Qual o sentido?
De declamar,
de ser o que se é,
de viver e morrer?
Não existe mais nada
entre eu e a verdade,
entre o ser o que foi,
desejar o que virá,
e o acontecer já.
O véu está rasgado,
o céu desceu,
nuvens se precipitaram,
o desejo morreu.
E se calou....
Luiz wood
e toda a verdade foi revelada,
meus olhos choraram.
Meus dedos se crisparam,
minha veia saltou.
Agora tudo dá no mesmo....
Um campo verde,
um trilho frio,
a montanha gelada,
o deserto vazio.
Tudo é o mesmo...
Que diferença faz?
Se a paz foi declarada,
se o ódio se completou,
se os olhos de fecharam?
Qual o sentido?
De declamar,
de ser o que se é,
de viver e morrer?
Não existe mais nada
entre eu e a verdade,
entre o ser o que foi,
desejar o que virá,
e o acontecer já.
O véu está rasgado,
o céu desceu,
nuvens se precipitaram,
o desejo morreu.
E se calou....
Luiz wood
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