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sábado, 29 de janeiro de 2011
Quer saber o que eu penso? Você aguentaria conhecer minha verdade? Pois tome. Prove. Sinta. Eu tenho preguiça de quem não comete erros. Tenho profundo sono de quem prefere o morno. Eu gosto do risco. Dos que arriscam. Tenho admiração nata por quem segue o coração. Eu acredito nas pessoas livres. Liberdade de ser. Coragem boa de se mostrar. Dar a cara a tapa! Ser louca, estranha, chata! Eu sou assim. Tenho um milhão de defeitos. Sou volúvel. Sou viciada em gente. Adoro ficar sozinha. Mas eu vivo para sentir. Por isso, eu te peço. Me provoque. Me beije a boca. Me desafie. Me tire do sério. Me tire do tédio. Vire meu mundo do avesso! Mas, pelo amor de Deus, me faça sentir... Um beliscãozinho que for, me dê. Eu quero rir até a barriga doer. Chorar e ficar com cara de sapo. Este é o meu alimento: palavras para uma alma com fome.
- [Clarice Lispector]
Levantava às seis e corria para o trabalho, depois faculdade. Mais tarde, sempre sozinha, voltava para casa, muito cansada.
O que mais deixava aquela menina intrigada é que ela não esboçava um único sorriso durante o seu dia, então, comentou com o doceiro: Porque minha vida é tão cheia e tão vazia? Até este doce imaginário é mais real que a vida que levo, sinto o gosto dele, e por falar em sentir gosto, que delícia viu?!
Desmancha na boca o doce que você faz, parece algodão doce com mel, uma maravilha.
Parabéns!
Em uma noite, na mesma calçada, comendo o doce de sempre, o doceiro revela o segredo, seu doce era feito de fios de nuvens que ele colhia quando elas ficavam densas de mel.
Embora jovem e cheia de ilusões, ela tinha os pés no chão, saia daquele cenário com o gosto do mel, mesmo sabendo que da vida real sobrava-lhe apenas o fel. Por isso criara seu próprio mundo encantado, de lá vinha com forças para enfrentar o mundo da lua esquecida, das estrelas emudecidas, das flores murchas no vaso da casa ao lado.
A menina sempre dizia ao doceiro "Gosto muito daqui, sempre tenho as sensações que quero, e posso ver a vida passar sem doer nada em mim."
Mila Lopes
Quem diz que Amor é falso ou enganoso,
Ligeiro, ingrato, vão desconhecido,
Sem falta lhe terá bem merecido
Que lhe seja cruel ou rigoroso.
Amor é brando, é doce, e é piedoso.
Quem o contrário diz não seja crido;
Seja por cego e apaixonado tido,
E aos homens, e inda aos Deuses, odioso.
Se males faz Amor em mim se vêem;
Em mim mostrando todo...
Claudia
Leite
Que doce leite,
Esse que desce de você,
Me molhando de amor quente,
...Deslizando no meu querer,
Um néctar de deusa afrodisíaca,
Alimentando o coração do macho,
Inocente...
Quero poder te beber até morrer
...
inconseqüente !
Que doce leite,
Esse que desce de você,
Me molhando de amor quente,
...Deslizando no meu querer,
Um néctar de deusa afrodisíaca,
Alimentando o coração do macho,
Inocente...
Quero poder te beber até morrer
...
inconseqüente !
Paulo Alvarenga
So sei em ti pensar!
Desejo insano
saudade profana
cama vazia
seu cheiro no travesseiro
seu perfume no ar
fecho os meus olhos
sinto sua presença
não da pra disfarçar
Sua alma esta a me amparar
Você esta em min mesmo na sua ausencia
E eu so sei em ti pensar..!
Invasora
Desejo insano
saudade profana
cama vazia
seu cheiro no travesseiro
seu perfume no ar
fecho os meus olhos
sinto sua presença
não da pra disfarçar
Sua alma esta a me amparar
Você esta em min mesmo na sua ausencia
E eu so sei em ti pensar..!
Invasora
MOMENTO--- AMOR
São raios que se tocam
e faiscam a brilhar,
são energias que não vemos,
mas sentimos pelo ar.
AMARILIS PAZINI AIRES
São raios que se tocam
e faiscam a brilhar,
são energias que não vemos,
mas sentimos pelo ar.
AMARILIS PAZINI AIRES
nuvem, apenas....
Numa nuvem que não tem fim,
houveram violas e trovas ,
caboclas rimas e cantigas de algodão!
Numa nuvem que já não me quer,
haveriam lindezas e fios de cabelos,
bocas molhadas e olhares afiados,
Numa nuvem que é qualquer,
haverá nuvem e fim,
flautas roucas e céu carmesim.
Luiz wood
houveram violas e trovas ,
caboclas rimas e cantigas de algodão!
Numa nuvem que já não me quer,
haveriam lindezas e fios de cabelos,
bocas molhadas e olhares afiados,
Numa nuvem que é qualquer,
haverá nuvem e fim,
flautas roucas e céu carmesim.
Luiz wood
vida errante!
uma escada longa,
cada degrau...uma solidão.
um desejo curto,
cada gemido...um corte.
um solo longo, violinista maldito,
devaneios loucos, não se assuste.
nas arcadas do muro, tijolos inúteis,
invado sua defesas, ex conjuras.
na estrada, o caminhão velho,
desbrava os sentidos.
nada mais resta, findamos,
é quarta de cinzas!
Luiz wood
é quarta de cinzas!
Luiz wood
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