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domingo, 11 de julho de 2010
No Dia que Chegar minha hora de ir Embora....
Não Chore por mim, pois aqui fui Feliz, Amei a Vida, apesar das Provações que ela me fez passar....
Fiz tudo que eu Devia e não devia!
Errei, acertei, Vivi a Vida com toda sua Plenitude, Sofri, Sorri, fui Amada, Amei, tive Paixões Lindas....Amigos fiéis...
Ahhhh, meus amigos que tanto amei, Reais, Virtuais mas impregnados em minha Alma...
Tive Filhas, escrevi textos, alcancei Almas e quem sabe_Até um livro Deixarei comoLembrança....
Viajei num tempo de um Espaço só Meu...
E voltarei FELIZ para o meu Lugar, tendo
a Sensação...
Do MEU Dever Cumprido!
.
(Renata Mangeon)
(Renata Mangeon)
-04/07/10-
stes meus tristes pensamentos
vieram de estrelas desfolhadas
pela boca brusca dos ventos?
Nasceram das encruzilhadas,
onde os espíritos defuntos
põem no presente horas passadas?
Originaram-se de assuntos
pelo raciocínio dispersos,
e depois na saudade juntos?
Subiram de mundos submersos
em mares, túmulos ou almas,
em música, em mármore, em versos?
Cairiam das noites calmas,
dos caminhos dos luares lisos,
em que o sono abre mansas palmas?
Provêm de fatos indecisos,
acontecidos entre brumas,
na era de extintos paraísos?
Ou de algum cenário de espumas,
onde as almas deslizam frias,
sem aspirações mais nenhumas?
Ou de ardentes e inúteis dias,
com figuras alucinadas
por desejos e covardias?...
Foram as estátuas paradas
em roda da água do jardim...?
Foram as luzes apagadas?
Ou serão feitos só de mim,
estes meus tristes pensamentos
que bóiam como peixes lentos
num rio de tédio sem fim?
Cecília Meireles
(do livro Viagem, 1939)
vieram de estrelas desfolhadas
pela boca brusca dos ventos?
Nasceram das encruzilhadas,
onde os espíritos defuntos
põem no presente horas passadas?
Originaram-se de assuntos
pelo raciocínio dispersos,
e depois na saudade juntos?
Subiram de mundos submersos
em mares, túmulos ou almas,
em música, em mármore, em versos?
Cairiam das noites calmas,
dos caminhos dos luares lisos,
em que o sono abre mansas palmas?
Provêm de fatos indecisos,
acontecidos entre brumas,
na era de extintos paraísos?
Ou de algum cenário de espumas,
onde as almas deslizam frias,
sem aspirações mais nenhumas?
Ou de ardentes e inúteis dias,
com figuras alucinadas
por desejos e covardias?...
Foram as estátuas paradas
em roda da água do jardim...?
Foram as luzes apagadas?
Ou serão feitos só de mim,
estes meus tristes pensamentos
que bóiam como peixes lentos
num rio de tédio sem fim?
Cecília Meireles
(do livro Viagem, 1939)
Recordação
Agora, o cheiro áspero das flores
leva-me os olhos por dentro de suas pétalas.
Eram assim teus cabelos;
tuas pestanas eram assim, finas e curvas.
As pedras limosas, por onde a tarde ia aderindo,
tinham a mesma exalação de água secreta,
de talos molhados, de pólen,
de sepulcro e de ressurreição.
E as borboletas sem voz
dançavam assim veludosamente.
Restituiu-te na minha memória, por dentro das flores!
Deixa virem teus olhos, como besouros de ônix,
tua boca de malmequer orvalhado,
e aquelas tuas mãos dos inconsoláveis mistérios,
com suas estrelas e cruzes,
e muitas coisas tão estranhamente escritas
nas suas nervuras nítidas de folha
- e incompreensíveis, incompreensíveis. Cecilia Meireles
Agora, o cheiro áspero das flores
leva-me os olhos por dentro de suas pétalas.
Eram assim teus cabelos;
tuas pestanas eram assim, finas e curvas.
As pedras limosas, por onde a tarde ia aderindo,
tinham a mesma exalação de água secreta,
de talos molhados, de pólen,
de sepulcro e de ressurreição.
E as borboletas sem voz
dançavam assim veludosamente.
Restituiu-te na minha memória, por dentro das flores!
Deixa virem teus olhos, como besouros de ônix,
tua boca de malmequer orvalhado,
e aquelas tuas mãos dos inconsoláveis mistérios,
com suas estrelas e cruzes,
e muitas coisas tão estranhamente escritas
nas suas nervuras nítidas de folha
- e incompreensíveis, incompreensíveis. Cecilia Meireles
O Retorno À Inocência
Amor - devoção
Sentimento - emoção
Não tenha medo por ser fraco
Não tenha tanto orgulho por ser forte
Apenas olhe dentro de seu coração, meu amigo
Esse será o retorno a você mesmo
O retorno à inocência
Se você quer, então comece a rir
Se você deve, então comece a chorar
Seja você mesmo, não se esconda
Apenas acredite no destino
Não se importe com o que os outros dizem
Apenas siga seu próprio caminho
Não desista e use a chance
Para retornar à inocência
Esse não é o começo do fim
Esse é o retorno a você mesmo
O retorno à inocência...
Enigma
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