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sábado, 20 de agosto de 2011
Você já viu a chuva?
Já olhou pro alto quando ela caia?
Sentiu as gotas da chuva baterem no seu rosto?
Sentiu saudades!
É assim que estou,
Com o rosto voltado pra cima,
Esperando você chegar,
Feito chuva e tocar o meu rosto!
Eu estou esperando,
A sua chuva chover em mim!
Luiz wood
VALISE
Prendo-te entre os dedos,
Firmes. Mala de mão.
Guardo:
- meu trabalho, meus documentos,
meus sonhos, minha empolgação.
Divisórias, bolsos,
Cada qual em seu lugar.
Arrumada ou não,
Encontro tudo,
É só procurar.
Valise de mão.
Vida
Esperanças,
Sonhos,
Nada se torna em vão,
É um mundo de realização.
AMARILIS PAZINI AIRES
-Vamos combinar sinceridade?
-Promete nunca mentir?
Bobagem! Eu quero que voe minta descaradamente, vou mentir pra você da
mesma forma, descaradamente!
mesma forma, descaradamente!
Você vai me dizer que pensa em mim o tempo todo, e eu, te direi que sem
você nada importa! Vai me convencer que faço amor com você como nenhum outro
homem fez!
você nada importa! Vai me convencer que faço amor com você como nenhum outro
homem fez!
Te respondo que é a mulher mais espetacular que já conheci! Que o teu
carinho me faz ser assim!
carinho me faz ser assim!
Minta!
Minto!
Vamos buscar na mentira o nosso prazer e alegria!
-E a amanhã?
Amanhã nos mentimos novamente!
E depois..e depois...e nos outros tantos dias que vamos nos dizer essas
verdades mentirosas!
verdades mentirosas!
Luiz wood
Um dia desses, desses comuns, um dia meio sem graça....nós vamos nos encontrar, talvez por acaso!
Sorriremos por certo, um pouco constrangidos, mas sorriremos...
Vamos nos abraçar, beijar o nosso rosto:
-Que bom te ver!
-Bom, muito bom!
E ficaremos ali parados, meio idiotas, sem saber o que fazer ou dizer:
-Você está linda!
E ficaremos nos olhando sem saber o que dizer, sem as palavras que antes eram tão fáceis, tão simples! Bastava que nos víssemos e elas, as palavras, surgiam todas, junto com o nosso sorriso!
E num gesto decidido e rápido (conheço tanto esse gesto), você vai apertar com força a sua bolsa e dizer:
-Tenho que ir! Bom te ver!
-Bom te ver também!
E iremos....
Lá no fundo ficará a pergunta:
-Onde foi parar aquele amor todo?
Luiz wood
Sorriremos por certo, um pouco constrangidos, mas sorriremos...
Vamos nos abraçar, beijar o nosso rosto:
-Que bom te ver!
-Bom, muito bom!
E ficaremos ali parados, meio idiotas, sem saber o que fazer ou dizer:
-Você está linda!
E ficaremos nos olhando sem saber o que dizer, sem as palavras que antes eram tão fáceis, tão simples! Bastava que nos víssemos e elas, as palavras, surgiam todas, junto com o nosso sorriso!
E num gesto decidido e rápido (conheço tanto esse gesto), você vai apertar com força a sua bolsa e dizer:
-Tenho que ir! Bom te ver!
-Bom te ver também!
E iremos....
Lá no fundo ficará a pergunta:
-Onde foi parar aquele amor todo?
Luiz wood
Sou frágil e transparente.
E S P A Ç O S
Chegou assim, como quem chega o sol,
Querendo me aquecer o corpo todo,
Não perguntou se eu era do arrebol
Ou uma flor que nasce em negro lodo...
Chegou, me desnudou, cheirou-me inteira,
Quiz o meu corpo... louco e decidido,
Rasgou em pensamento, meu vestido...
Me amou sem medo, sem qualquer barreira
Libidinoso homem, lobo lindo,
Que rasga meus espaços, e entra rindo,
Pra me matar de gozo, se eu quizer...
E nossos corpos grudados como sêlo,
Na fantasia gostosa, onde seu pelo
Se enrosca no meu pelo de mulher!!!
Dorothy de Castro
Querendo me aquecer o corpo todo,
Não perguntou se eu era do arrebol
Ou uma flor que nasce em negro lodo...
Chegou, me desnudou, cheirou-me inteira,
Quiz o meu corpo... louco e decidido,
Rasgou em pensamento, meu vestido...
Me amou sem medo, sem qualquer barreira
Libidinoso homem, lobo lindo,
Que rasga meus espaços, e entra rindo,
Pra me matar de gozo, se eu quizer...
E nossos corpos grudados como sêlo,
Na fantasia gostosa, onde seu pelo
Se enrosca no meu pelo de mulher!!!
Dorothy de Castro
INDECISÃO
Ah! insensato coração
Por que se apaixonas assim??
Se sabes que amor
Acaba rimando com dor
Ah! insensata paixão
Por que me tomas assim?
Como labaredas ardes
E me consome
Faz meu corpo tremer
Faz-me renascer
E enlouquecer
Ah! insensato sentimento
Por que se entregaste ao momento?
Se tudo é uma ilusão.
Afinal...não tens coração?
Não tens pena de fazê-lo sofrer assim?
Como folha ao vento
Deixa-se levar
Flutuando na ilusão
Figuração dessa história
Que não sei qual o seu fim
Se vivo a realidade
Ou a mentira de um amor
Que criei na minha fantasia
E insisto em acreditar
Para verdadeiro se tornar.
Vera Helena
Solidão...
Ela sabia onde poderia estar...
Somente lá ela poderia gritar
ou dizer o que tanto queria
E até dizer 'não', quando quisesse
Somente lá poderia 'ser'
poderia 'dizer'
poderia 'sentir' o 'teu sorrir'
ou o 'teu sofrer'...
E 'permanecer', sempre quando quisesse
mas para isso teria que conhecer a 'solidão'
e assim foi, entre escolhas... ficou!
Dú♥Karmona®
ONDE VOCÊ ESTÁ?
imagine... quantos dias eu chorei. só imagine...
quantas noites mal dormidas eu passei.
sonhei, e nos meus sonhos você estava
contiuei sofrendo, e sem entender nada
nas ruas, via você, em outras pessoas
atormentado! pelos desejos do passado.
imagine... quantos dias, tudo isso
aconteceu, na verdade foram todos os
dias, desde que você desapareceu.
SONETO DA ENSEADA
Sou sempre o que está além de mim
como a ponte de Brooklyn ao pôr-do-sol.
Sou o peixe buscado pelo anzol
e o caracol imóvel no jardim.
De mim mesmo me parto, qual navio,
e sou tudo o que vive além de mim:
o barulho da noite e o cheiro de jasmim
que corre entre as estrelas como um rio.
Quem atravessa a ponte logo aprende
que a vida é simplesmente a travessia
entre um aquém e um além que são dois nadas.
Na madrugada escura a luz se acende.
Que luz? De que vigília ou de que dia?
De que barco ancorado na enseada?
(Lêdo Ivo)
www.versoeprosapoemas.blogspot.com
NÃO OUÇO MAIS AS NOTAS
DAS CORDAS DA MELODIA
QUE JUNTOS COMPOMOS NA MEMORIA
PARA UMA HISTORIA SAGRADA
QUE VIVEMOS UM DIA.
OUÇO APENAS OS SOLUÇOS
E O GOSTO AMARGO
DO SILÊNCIO CONTIDO EM MIM
QUE CARREGA AS LEMBRANÇAS
PARA OS SORRISOS
VIVIDOS NO PASSADO
E DAS JURAS
DE UM AMOR
SEM FIM....
FABIEM CHAZAK
Era apenas um desejo perdido na tarde, quase uma saudade.
Buscava alívio nos livros, nos filmes inúteis, nas músicas que apenas aumentavam o desejo ( a quase saudade) perdido na tarde...o pensamento insistia, a alma voava, e iam longe, pra perto de você, pra dentro da sua casa. Procurava por todos os meios a distração, o não lembrar, inútil...o desejo insistia em te procurar.
Como esquecer os braços? os olhos? a pele-cheiro?. Como deixar de desejar, de sentir o que é quase saudade?
Impossível, mas queria esquecer, arrancar você do pensamento, do coração.
Arrancar da vida, embora seja a própria vida, suícidio!
Lembranças de olhos cortantes.
Lembranças do fogo, do calor exausto, dos tempos de fogueira. Chama apagada apenas com suor, com o suor dos dois em chamas, quentes.
Das guerras aflitas, esgrima de linguas.
Saudade, quase um desejo perdido na tarde.
Saudade....
- Alô!
- Oi!
- Saudade de você!
- Então venha!
Era apenas uma saudade, agora é só desejo, não mais perdido, na tarde!
Luiz wood
Totalmente alucinado,
jogado, prostrado...
absolutamente alucinado!
Definitivamente louco,
sem rumo, aluado...
mortalmente louco!
Assim fico,
quando você chega de mansinho,
quase gata...
quase mansa.
Luiz wood
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