Minha lista de blogs

sábado, 17 de julho de 2010

Doloroso é olhar o ser amado
E não se ver no seu olhar.
Imaginar o amor com que ele
Se espelha em outros olhos...
Dificil conviver com as perdas
São coisas do amor...
Feridas do coração..
Sangram!....

Maria Bonfá

Tantas vezes tentei
entender teu coração
Nunca consegui.
Sempre que murmuro...Te amo!...
Você se fecha,nada diz
Doi muito em mim
Esse teu desamor
A tua indiferença
Amo-te tanto!...
É dificil amar sozinha.
Meu coração precisa de retribuição.
Desejo tanto ouvir de ti!...
Que sou teu amor...
A sua ternura
Que sou tudo enfim!...


Maria Bonfá

Fim de caso..



Adeus!...
Fim de caso,fim do amor
Uma palavra só
que me desata,distorce-me
qual faca afiada,
me abre inteira,
expõe meus farrapos
desfiando os alinhavos...

Meus adereços caindo
por terra mostrando minha
Alma despida, sem barreiras
ou fingimentos...
Toda crueza do sofrimento
sentido, sofrido
mostrado!...

É uma dor aguda,
lancinante, profunda
e nada muda...
Sangra até se esvair,
cicatrizar e nova historia
começar!...

Maria bonfá

Preserve a autoria

Meu gostar secou,
feito pétalas que murcham
se a chuva não vem.
Quero sentir a lingua do tempo
lambendo-me outra vez a face.
Não como essa estiagem que me veio,
fora das estações,imprecisa e em má hora,
tornando minha natureza morta.
Porém,molhada em perfume,
trazendo o cheiro forte da terra,
que só chuva pode trazer;
Uma viração com todo o milagre derramado
dispensando adjetivos.
Rosy Moreira
Deixa-me amar-te em meus silêncios
Na calmaria do teu coração que me acolhe
E de onde se desprendem meus sonhos
Em vôos etéreos de plena liberdade
Deixa-me amar-te em minha solidão
Ainda que meus labirintos te confundam
E que teus fios generosos de compreensão
Emaranhem-se no tapete dos meus enigmas
Deixa-me amar-te sem qualquer explicação
Na ternura das tuas mãos que me sorriem
Escrevendo desejos em versos despidos
Na minha alva tez que te cobre e descobre
Deixa-me amar-te em meus segredos
Para que desvendes o que também desconheço
A alma dos meus abismos onde anoiteço
E meus olhos adormecem embalados pelo mistério
Deixa-me amar-te em tuas demoras, longas horas
Em que meu corpo se veste de céu à tua espera
E minhas mãos em frenesi acendem estrelas
Para alumiar-te, ainda que ausente estejas…
(Fernanda Guimarães)
Sou talvez a flor que se recolheu dos campos
Por vales de desejo sem saudade...
E te amar é o caminho que me invade,
Às correntes dos afetos dos insanos!

Amo-te tanto! Que o sol já não arde!
Nos meus poros como dantes;
E o céu já se faz sublime e delirante,
Quando me amas na extensão das minhas verdades!

Sejas o meu Rei, o que me rege!
O que ordena o calor das minhas vestes...
O que me faz cativa e tão menina!

E quando na calada madrugada me amar,
Há de no teu olho denunciar,
A perfeita junção de alquimias!

(Núria Pinho)