Depois do riso
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quinta-feira, 1 de setembro de 2011
ESSÊNCIAS
Desejo na ternura
Das madrugadas
Um sentir que transcende
A dor e adormece
No teu calor
Um sopro quente
de um aconchego
E eu...
Ligo-me às quimeras
Do meu silêncio
Rumo ao átrio
Da fome
Desconheço
O teu nome
E enlouqueço
Junto ao limiar
De um sonho
Sinto-te
Essência corporal
Absorvo estes laivos
Dormentes
De seiva pura
Rasgo o infinito de mim
E semeio num corpo
Os restos mortais
De um clamor
Que foi um nome
(Matilde D’Ônix) arte de Reggina Moon
Desejo na ternura
Das madrugadas
Um sentir que transcende
A dor e adormece
No teu calor
Um sopro quente
de um aconchego
E eu...
Ligo-me às quimeras
Do meu silêncio
Rumo ao átrio
Da fome
Desconheço
O teu nome
E enlouqueço
Junto ao limiar
De um sonho
Sinto-te
Essência corporal
Absorvo estes laivos
Dormentes
De seiva pura
Rasgo o infinito de mim
E semeio num corpo
Os restos mortais
De um clamor
Que foi um nome
(Matilde D’Ônix) arte de Reggina Moon
Quebra-cabeças ---
Jenario de Fátima
Aperto o passo quando um verso teço.
Se no começo há grande embaraço
Afrouxo um laço, mas outro endureço
Me empalideço quero algum abraço.
Então eu desço em meu mais fundo espaço
Onde sou crasso, donde sou espesso
Viro ao avesso, me busco, me caço,
Olho meus traços, nem me reconheço
E embora tudo pareça feitiço
Paro com isso, quero que a alma esqueça.
Caso aconteça me torno um ouriço,
Sonho que o enguiço então desapareça,
Que a rima cresça e faça um rebuliço
Dentro do viço que é minha cabeça
Somos apenas prazer...
...o nosso! Tanto...
O teu desejo se confunde
com o meu....
...o meu é teu....
E nesse prazer...o teu...
...e o meu...tão nosso...
Que nos entregamos no suor...
..o teu...o meu...
Que nos molha e delira!
Luiz wood
A noite me traz encantos,
Um cheiro de mar,
A brisa de querer,
Uma forma de amar!
A noite me traz amor,
Faz chegar você,
Me mostra o teu sorriso,
Espalha sua pele na cama,
Faz amor comigo!
A noite me traz você,
É tudo o que ela contém,
A noite, tem seu nome!
Luiz wood
Entre Beijos e Amo Tu
Entre Beijos e Amo Tu
Construirei um barco
Com detalhes nos olhares
Na beleza dos lugares
E farei dele o meu caminho
O destino...talvez...
Entre os espinhos que
Espeta esta Flor...
Cegamente...
Atravessar campos...
Finalmente mares,
Sentir o cheiro da maresia
E sorrir-te com meu
Eterno amor!
-Mi-
O VENTO LEVA E TRAZ
O vento que ao longe leva
É o mesmo que perto traz,
O riso bordado de avencas
O choro caindo em pencas.
Podemos parar o pêndulo?
Acalmar o tempo?
Tornar o momento perfeito?
Castelos edificados e ruídos
Prêmios recebidos e esquecidos
Instantes de amor, guardados
Prantos de dor, marcados.
O vento que leva e traz
Carrega o silêncio,
Sábio companheiro
Colore o céu tímido
Vertendo lágrimas floridas.
Despeja a tua semente
Emoldure a tua estrada,
Fecunda a terra
E deixa a tua raiz no tempo.
O vento leva e traz!
AMARILIS PAZINI AIRES
Em busca de mim
Vou correr atrás da minha vida.
Buscar meu pedaço que ficou pra trás.
Pegar minha mão que deixei naquela praia.
Abrir meus olhos que fechei naquela esquina.
Ouvir e dançar a música daquele dia.
Sentir você bem perto como naquela tarde.
Amar demais como naquela noite.
Vê-lo ir embora como aquela hora.
Ver cair meus pedaços naquela calçada.
E voltar a ser o que sou
Querendo de volta o meu ...passado.
Maria Eduarda
"Quem pede desculpas, é supremo, e quem perdoa, mais inda.
Mas perdoar não significa que o relacionamento se restaure tão bem ao ponto de se tornar exatamente como era antes.
Quem ofendeu, por mais que queira, é incapaz de sentir a magnitude dos desconfortos do ofendido.
Podemos reaver os laços, mas apagar as marcas, jamais".
Josianne Cardoso
Mas perdoar não significa que o relacionamento se restaure tão bem ao ponto de se tornar exatamente como era antes.
Quem ofendeu, por mais que queira, é incapaz de sentir a magnitude dos desconfortos do ofendido.
Podemos reaver os laços, mas apagar as marcas, jamais".
Josianne Cardoso
Hoje quero o alívio de quem liberta, diariamente, uma espera. É que a vida, às vezes, ri só com os olhos e eu, com os medos. Então cuido, com a destreza de quem nunca espera tantas voltas, desses impulsos que ficam acumulados na alma da gente. Cuido desse silêncio persistente que não diz coisa com coisa, mas que inaugura uma tentativa e estende sobre a memória, o bordado da possibilidade. Cuido desse amor inocente que tenho por todas as minhas escolhas. Amor esse que me faz esquecer a dor, o abandono e a dúvida. E relaxo diante de todas as expectativas. Despenteio meus hábitos. Pratico a habilidade de calar também com os olhos para não desviar o caminho daquele que ainda se encontra.
E aprendi com tantos desalinhos, novas linhas. E guardo comigo muitos fragmentos de um encanto e um punhado de diferenças distraídas. Tenho uma poesia que me coleciona aos poucos e sente mesmo depois de ser passado, que presente é a memória viva. Só não aprendi, ainda, a minimizar afetos e tardar nos encontros. Gosto dessa gente que desvenda olhares em segundos, que aproveita os pequenos deslizes para colocar o nosso dentro no eixo. No centro das delícias, de tudo.
E aprendi com tantos desalinhos, novas linhas. E guardo comigo muitos fragmentos de um encanto e um punhado de diferenças distraídas. Tenho uma poesia que me coleciona aos poucos e sente mesmo depois de ser passado, que presente é a memória viva. Só não aprendi, ainda, a minimizar afetos e tardar nos encontros. Gosto dessa gente que desvenda olhares em segundos, que aproveita os pequenos deslizes para colocar o nosso dentro no eixo. No centro das delícias, de tudo.
Em estado de graça e total entrega, alguma delicadeza sempre me prova que o contrário é altamente poético.
Priscila Rôde
O que eu preciso, não esta em Paris, Nova Iorque ou Londres. Não esta nas vitrines das lojas, nem no comercial da televisão.Não se compra com papel, não vem embalado, não mata a fome. Não é de vidro, nem de plástico, nem de ouro. O que eu preciso esta bem aqui, na minha frente.Tem nome, endereço e telefone e, diga-se de passagem, um sorriso lindo.
( Caio Fernando Abreu )
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