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quinta-feira, 2 de setembro de 2010
BENDITA
Quando me vi,
vela apagando,
você chegou,renovando minha fé,
feito oração na catedral da descrença.
Resgatou esquecidos desejos,
apagou o pó das minhas revoltas,
varreu as migalhas das minhas inquietações.
Parece-me que seu amor
tem a rima certa,
quando me vejo fraca.
Não avisa,não insinua,
apenas vem,de mansinho,
caminhando invisível dentro de mim.
Bondade de Deus não me faz sagrada,
mas me torna bendita.
Rosy Moreira
Pétalas de Espinho e A Valsa Derradeira
Posso até saber das flores
Mas, ainda enfrento espinhos.
Quero até novamente amores
Mas, ainda sinto só o caminho
E, quase sempre, preciso do que não posso...
Mesmo fugindo constantemente
Sei que existe em um inconsciente
Consciente a última gota a ser pingada.
Em um misto de saudade e amargura
Vou me perdendo nos sentidos dos sentimentos
Que descrevem nova e outra figura
Na descompostura
De emoção que me cerca
Que me absorve, observa
Que me soterra
E mesmo assim ainda brota a relva
Da poesia que me faz força
E transborda a poça
Das flores que sei
Pois, espinhos enfrentei
E hoje vigoram pétalas.
http://amigodasofia.blogspot.com
QUASE TRANSBORDANDO ...
Falta só mais uma gota
Para o copo transbordar.
Gota d’água, de orvalho
Ou lágrima de um de nós dois
Por esse nosso adeus mal dado,
Por esse grito silenciado,
Por esse sentimento abortado.
Eu jurei para você nunca fazer
Cantigas de maldizer
Agora te vejo tão aflita
Sem entender minha palavra mal dita
Pronunciada na hora errada
Para não perder a oportunidade
De te dizer minhas verdades:
Dizer que você é mimada
Que tem que ser tudo do seu jeito
Que acha que nunca perde
Mas não joga o jogo direito.
Eu queria que um vento forte
Levasse tudo isso embora
Mas querer é sofrer duas vezes
Por não ter e por não poder
E nesse jogo de palavras e de amantes
Sinto que já não há mais brilho
E como estranhos dentro da noite
Nossos passos nos tornam distantes...
Para o copo transbordar.
Gota d’água, de orvalho
Ou lágrima de um de nós dois
Por esse nosso adeus mal dado,
Por esse grito silenciado,
Por esse sentimento abortado.
Eu jurei para você nunca fazer
Cantigas de maldizer
Agora te vejo tão aflita
Sem entender minha palavra mal dita
Pronunciada na hora errada
Para não perder a oportunidade
De te dizer minhas verdades:
Dizer que você é mimada
Que tem que ser tudo do seu jeito
Que acha que nunca perde
Mas não joga o jogo direito.
Eu queria que um vento forte
Levasse tudo isso embora
Mas querer é sofrer duas vezes
Por não ter e por não poder
E nesse jogo de palavras e de amantes
Sinto que já não há mais brilho
E como estranhos dentro da noite
Nossos passos nos tornam distantes...
A Palavra Mágica
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