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sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Ando pensando em ti, e quando penso.
As horas passam mansas, coloridas
E enquanto passam mais eu me convenço
Que um dia se unirão as nossas vidas
E seremos feitos de um carinho imenso...
E não se haverá choros nem despedidas
E seguiremos rotas do bom senso
Quando barreiras forem-nos erguidas...
Utopia...? Sonho...? Pode até bem ser...
Mas, e daí? Do que vale a existência
Se ao menos sonhos não pudermos ter?
O resto... O mundo pouco ou nada importa
Num sonho as vezes há tanta inocência
Que até renasce alguma vida morta...
As horas passam mansas, coloridas
E enquanto passam mais eu me convenço
Que um dia se unirão as nossas vidas
E seremos feitos de um carinho imenso...
E não se haverá choros nem despedidas
E seguiremos rotas do bom senso
Quando barreiras forem-nos erguidas...
Utopia...? Sonho...? Pode até bem ser...
Mas, e daí? Do que vale a existência
Se ao menos sonhos não pudermos ter?
O resto... O mundo pouco ou nada importa
Num sonho as vezes há tanta inocência
Que até renasce alguma vida morta...
Reflexão
Suspeito de quem se enaltece
Olha só as qualidades
De quem gosta de gabar-se,
Ostentan-se assim:
Sou inteligente
Simpático
Bonito
Bom amigo
Comunicativo
Aonde chego é uma festa!
Cuida-se nesta não entre.
Pois está faltando humildade
Caráter se conhece pela simplicidade
Amigo, espera o elogio dos outros.
Jesus foi humilde
E isso nos ensinou.
Somos nada num segundo
Nos transformamos em pó
Dele viemos para ele vamos voltar
E arrogância se acaba
Numa tumba gelada.
TEREZINHA C WERSON
IMPERFEITO SONETO DO AMOR MADURO
Oswaldo Antônio Begiato
Vim aqui fazer uma visita breve
Mas trouxe, no estribo da boca, o verbo,
Porque viver mesmo, sem dizer “eu te amo”,
Ninguém vive. Ninguém sobrevive. Ninguém.
Não quero que a fascinação te cegue,
Nem quero o despojamento te calando,
Quero-te com os ouvidos soltos aos sons
E o coração leviano, manso e entregue.
Assim poderei dizer: - Te amo! Sem medos,
Com todas as palavras expostas pela dor
E que o silêncio escondeu de mim e de ti.
Que minha vida continue sempre assim
Jamais precisando te perdoar nada,
Mas sempre precisando te pedir perdão.
Oswaldo Antônio Begiato
Vim aqui fazer uma visita breve
Mas trouxe, no estribo da boca, o verbo,
Porque viver mesmo, sem dizer “eu te amo”,
Ninguém vive. Ninguém sobrevive. Ninguém.
Não quero que a fascinação te cegue,
Nem quero o despojamento te calando,
Quero-te com os ouvidos soltos aos sons
E o coração leviano, manso e entregue.
Assim poderei dizer: - Te amo! Sem medos,
Com todas as palavras expostas pela dor
E que o silêncio escondeu de mim e de ti.
Que minha vida continue sempre assim
Jamais precisando te perdoar nada,
Mas sempre precisando te pedir perdão.
SEGREDO DE POLICHINELO
Oswaldo Antônio Begiato
Frágil, tenho medo de que revele
O segredo que lhe deixei
Guardado dentro de nosso beijo.
Quebro-me fácil dentro de sua boca;
Meus pedaços lhe entrego, sem defesas.
No meio deles, os ruídos;
Nos ruídos, a sintonia;
Na sintonia, as semibreves,
Nas semibreves, as sílabas;
Nas sílabas, as conjunções;
Nas conjunções, minha carne;
Na carne, o beijo irreversível;
No beijo, o segredo que lhe deixei.
Frágil, tenho medo de que o revele.
Oswaldo Antônio Begiato
Frágil, tenho medo de que revele
O segredo que lhe deixei
Guardado dentro de nosso beijo.
Quebro-me fácil dentro de sua boca;
Meus pedaços lhe entrego, sem defesas.
No meio deles, os ruídos;
Nos ruídos, a sintonia;
Na sintonia, as semibreves,
Nas semibreves, as sílabas;
Nas sílabas, as conjunções;
Nas conjunções, minha carne;
Na carne, o beijo irreversível;
No beijo, o segredo que lhe deixei.
Frágil, tenho medo de que o revele.
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