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segunda-feira, 8 de agosto de 2011
De você eu quero tudo...
Quero o seu sorriso mais gostoso...
O seu beijo mais fervoroso.
O seu abraço contagioso...
O seu calor nas noites frias...
O seu amor para me repor as energias...
As suas mãos para me afagar de noite e de dia...
O brilho dos seus olhos para me guiar...
Quero viver dentro da sua poesia,
quero me envolver na sua alegria...
Quero ser o começo, o meio e o amor sem fim...
Quero o seu amor só pra mim...
Quero te amar em todas as estações,
de inverno a verão...
Quero viver no acochego do seu coração...
Quero só pra mim, cada segundo
das batidas do seu coração...
Ernane Rezende rabiscador de poesias
Quero o seu sorriso mais gostoso...
O seu beijo mais fervoroso.
O seu abraço contagioso...
O seu calor nas noites frias...
O seu amor para me repor as energias...
As suas mãos para me afagar de noite e de dia...
O brilho dos seus olhos para me guiar...
Quero viver dentro da sua poesia,
quero me envolver na sua alegria...
Quero ser o começo, o meio e o amor sem fim...
Quero o seu amor só pra mim...
Quero te amar em todas as estações,
de inverno a verão...
Quero viver no acochego do seu coração...
Quero só pra mim, cada segundo
das batidas do seu coração...
Ernane Rezende rabiscador de poesias
Em memória àqueles que se foram, em inúteis regimentos, em repiques fáceis, numa tropa dizimada...
Em memória ao amor partido, cortado ao meio, abandonado faminto em baixo de um viaduto qualquer...
Em memória à flor teimosa, paralélepidicamente teimosa, folhas pálidas insistentes brotando em meio ao pó do jamais...
Em memória a chuva insistente, açoitadora de vidraças, chamando os surdos que tem medo de estarem molhados...
Em memória a nós, loucos e apaixonados, que não desistimos jamais, insistimos em versar poemas e amar...
Em memória a nós...
Abaixo a cicuta,
viva o lírico!
viva eu,
viva tu,
e o rabo do tatu!
Luiz wood
Amor presente...
Se queres-me conhecer realmente...
Não venhas, procurar em mim,
sementes de amores passados...
Não me use como ponte,
para amores futuros...
Vai Encontrar em mim,
o presente...
Um amor seguro, e sempre presente...
Um amor feito de presenças, com frutos do hoje...
Aqui não tem ontem, é passado,
o amanhã ainda não chegou...
Eu vivo o hoje e o amanhã...
Vou pensar o que fazer quando acordar...
Quando vieres, me procure hoje...
Ernane Rezende rabiscador de poesias
Ausência
Em cada fresta
dos meus olhos
o silêncio soluça
Oscila
Tomba nu
Vanderluza T. de Albuquerque
Era cedo ainda,
a poesia ainda nem acordara, e meu peito já ardia, meus olhos procuravam...
Era cedo ainda,
o sol ainda não tinha cores, a minha insônia ainda nem dormira, e meus passos percorriam...
Era cedo ainda,
o meu medo ainda via as criaturas da noite, o café ainda nem cheirava, esperava a água ferver...
Era cedo ainda,
e você ainda nem chamara (amor...acorde), o pão ainda fresco, a cama impecavelmente desarrumada...
Era cedo ainda,
e eu já te fiz um poema, te disse eu te amo, te beijei a boca (hortelã), tiirei sua roupa (pouca) e vivi o dia pra você...
Era cedo ainda,
e fomos tão insanos...
Luiz wood
POESIA - EVOLUÇÃO -
"A vida nos abafa com seus limites ,
a Poesia não , ela chega ,
transcende o viver humano ,
e deixa o vivente imperfeito ,
mas completo ,
desnudar a alma e
expandir a emoção."
Cybelle Aimée
(Autoria protegida por lei)
"A vida nos abafa com seus limites ,
a Poesia não , ela chega ,
transcende o viver humano ,
e deixa o vivente imperfeito ,
mas completo ,
desnudar a alma e
expandir a emoção."
Cybelle Aimée
(Autoria protegida por lei)
Só você toca o meu coração...
Os seus olhos lindos têm poder sobre mim...
Eles me conduzem a um universo de sonhos...
Me mostram maravilhas que o amor pode fazer...
Me fazem viajar entre delírios e prazeres com você...
Os seus olhos lindos me fazem viajar...
Me fazem sonhar acordado com um sorriso no rosto...
Os seus olhos lindos me fazem sonhar com você...
Ah! você me faz sonhar e flutuar e te amar nas nuvens...
Os seus olhos tocam o meu coração...
Só você consegue me tocar assim...
A sua alma entrelaça na minha num abraço eterno...
Quando olho nos seus olhos me vejo num porto seguro...
Me sinto tão seu, me sinto tão seguro em ti...
Não sei como, mais só você me toca assim...
Só você me faz viajar e toca o meu coração...
Os seus olhos lindos têm poder sobre mim...
Eles me conduzem a um universo de sonhos...
Me mostram maravilhas que o amor pode fazer...
Me fazem viajar entre delírios e prazeres com você...
Os seus olhos lindos me fazem viajar...
Me fazem sonhar acordado com um sorriso no rosto...
Os seus olhos lindos me fazem sonhar com você...
Ah! você me faz sonhar e flutuar e te amar nas nuvens...
Os seus olhos tocam o meu coração...
Só você consegue me tocar assim...
A sua alma entrelaça na minha num abraço eterno...
Quando olho nos seus olhos me vejo num porto seguro...
Me sinto tão seu, me sinto tão seguro em ti...
Não sei como, mais só você me toca assim...
Só você me faz viajar e toca o meu coração...
Ernane Rezende rabiscador de poesias
Seu sorriso e tudo pra mim... Se as minhas mãos, pudesse alcançar as estrelas... Juro que pegaria algumas, só pra ver você sorrir... As mais bonitas e cintilantes, bem brilhantes, igual os seus lindos olhos, olhando radiante de amor pra mim... Estrelas que brincam em volta do luar, elas vão ornar, com o seu belo sorriso, e vão brincar com as lindas meninas, dos seus olhos... Eu vou adorar ver essa alegria, estampada no seu rosto angelical, as estrelas em ti, e você sorrindo pra mim... Ah! O que eu não faria, só para te ver feliz a sorrir... |
Ernane Rezende scribbles of poetry |
Seus olhos percorriam as ondas com experiência de um homem do mar, as lágrimas correram porque as ondas lembraram os carinhos dela, a experiência era de homem do mar, não de amante, o amante não tinha nenhuma sensibilidade nem experiência, o amante não tinha nada, nem ela!
Pelo sextante seus olhos se estendiam e viam o mar horizontal, o sol vertical, mas não viam o sorriso dela, branco dental, gosto de menta.
Como afogar nessa imensidão de águas o que lhe vinha no peito, nos olhos, na boca, nas mãos, no gosto? de dentifrício... de menta?
O vento soprou e inchou as velas, lembraram o coração inflado de quando a conheceu... cheio, barulhento, gritento, violento, amoroso... frágil.
Mudava o rumo a cada nova lufada, quem sabe pra onde?
Pra China. Pro Cabo da Boa Esperança. Austrália. Suez.
Sua Boca.
A minha.
Cordas em mãos hábeis, cabelos nas inábeis, timão nas hábeis, seios nas inábeis.
O mar sem-fim, curto demais pra fugir dela.
O sol na cara, os olhos nas ondas.
Ela no pensamento.
No mar sem fim.
Luiz wood
Quando nos encontrarmos de novo,
será apenas um dia normal, desses comuns,
estará chovendo, eu como sempre sem guarda-chuva,
e você como sempre, preocupada:
-Vai pegar uma gripe!
A nossa conversa será banal, dessas comuns,
sem novidades, nem alegres nem tristes,
corriqueiramente sorriremos,
estará um dia ensolarado, eu como sempre na sombra,
e você como sempre, preocupada:
-Venha pra calçada!
O nosso olhar vai se encontrar em banalidades, dessas comuns,
será noite, e eu como sempre acordado,
e você como sempre preocupada:
-Vai se cansar!
Quando nos encontrarmos de novo,
será o dia mais feliz da minha vida normal,
dessas comuns!
Luiz wood
Crises astrológicas... Não me abandone esta noite... Hoje não, por favor não, só te peço, não nesta noite... Os astros dizem, que é melhor não... Esta noite não e favorável ao desamor, a lua cheia, esta na casa de escorpião... Saturno e urano causam, grandes confusões, nos corações... Não é uma boa noite, para discutir a relação, vamos esperar os anjos, tecer um novo amanhã, passar uma borracha nessa confusão... não se deixe levar pelos fluidos negativos, dos astros que hoje não estão nada celestes... Deixa passar essas crises de fases da lua, que em plena loucura, já até pensou em ficar nua... Por isso te peço, essa noite não, vamos tomar um bom vinho, e recontar as estrelas ao luar... Não me abandone, por um erro zodíaco Quem sabe Vênus e Marte,nos ensine, uma nova arte de amar... Não vamos mais brigar, por coisas banais, vem me dá um abraço,que eu quero só te amar... |
Ernane Rezende scribbles of poetry |
Sou solteiro...
Sou extremamente feliz assim...
Feliz, solteiro e feliz, sou livre...
Sou como um pássaro sem direção,
uma andorinha procurando um novo verão...
As minhas asas não tem paradas,
Vou aonde o vento me levar...
Os meus pés, não aceitam grilhões,
Caminho livremente sem rumo,
no meio da multidão...
O meu coração, não têm travas, para ser prisão...
Amo a minha maneira ser verdadeiro,
Quem quiser-me amar,
tem livre acesso para ir ou ficar...
Amo a minha liberdade,
ninguém é dono de ninguém...
Não tenho hora para chegar e sair,
eu moro em qualquer lugar...
Por isso, se alguém quiser-me amar,
seja livre também...
Ernane Rezende rabiscador de poesias
Escrito nos seus olhos... No fundo dos seus olhos, Vi todos os seus segredos, de amor... li e reli cada capítulo, da sua vida amorosa... Revirei todas as suas páginas, a minha procura... Seus lábios, dizem que me ama... Mais estão escritos nos seus olhos, que você, já me esqueceu... |
Ernane Rezende rabiscador de poesias |
Coração de um poeta... O coração do poeta tem segredos, desejos e malicias... Tem amor contido, amor discreto e amor selvagem... Mais também tem muitas magias, que contagia as poesias! O poeta respira e transpira, poesias todos os dias! A poesia percorre as suas veias, até a sua fonte de inspiração, o nobre coração de um poeta! O poeta é um cavaleiro , é um romântico por natureza! O coração do poeta não é de ninguém, é do tempo é do vento... O coração do poeta é da musa, é dos amantes das poesias... O coração do poeta é, da noite e do dia e da alegria! A poesia faz folia dentro do seu coração, junto com a inspiração! A sua inspiração vem do amor, vem da beleza de uma flor! Vem da sedução de um novo coração... Vem da magia da lua, com as suas fases, e do brilho das estrelas! Vem do mar e os seus encantos, na linda canção que vem na voz, de uma sereia deitada na areia... Vem no brilho do olhar, apaixonado da sua linda musa... As suas palavras fazem todos viajarem, nas asas da imaginação... As suas poesias só têm uma direção, os corações apaixonados! Aguçar os olhos ávidos, dos amantes das poesias! O coração do poeta explode de alegria, quando nasce uma nova poesia! |
Ernane Rezende rabiscador de poesias |
Todas as noites, eu me encontro com um homem, que me olha profundamente nos olhos!
É um olhar quase faca de tanto que atinge a alma, é um olhar de brilhos embora tristes, a tristeza de quem ainda tem tanto a dizer, mas não tem platéia...
Quando nos olhamos assim parece que as confidências brotam das nossas bocas num fluxo intenso e inequívoco, e contamos todos os nossos segredos!
E quando desses olhares, brotam gotas, com cuidado as uso pra aguar as plantas de um jardim tão nosso!
Todas as noites, eu e esse homem, fumamos o mesmo cigarro...e entre pigarros cúmplices ficamos em silêncio e olhamos fixamente pra toalha da mesa, vez por outra, bebemos do nosso copo! vinho, um velho vinho tinto de sangue e sanidade, boa safra!
As uvas foram roubadas de olhos vermelhos em campos verdes e com elas fizemos o nosso vinho! escorre pelo queixo, deixamos assim mesmo...usar as costas da mão para limpar o vinho do queixo, seria varrer a saudade com um tapa...ah! dói!
Todas as noites, sentamos à uma distancia segura entre nós!
a distância de um braço, não poderia ser menos, mas se mais...fugiria-mos pra bem longe. Todas as noites ele me conta as mesmas histórias lidas em velhos jornais!
A luz amarela da lâmpada fraca aumenta a nostalgia...
Todas as noites ele envelhece mais.
Enfim me levanto e me vou embora.
Amanhã será outra noite e eu, novamente, abrirei meu coração e entornaremos mais vinho...eu e o homem só!
Luiz wood
Além dos meus espinhos, eu também tenho muitas flores!
- Tati Bernardi
Uma noite dessas, vou deixar o tempo correr
solto!
Vou ficar pensando em você!
Se.por acaso estiver calor, vou lembrar do nosso
suor, mas se estiver frio:
-Onde você está que não aqui me aquecendo?
Andarei pela sala por absoluta falta de sono,
tentando refazer seus caminhos, os nossos!
No espelho do banheiro, vou tentar recompor o seu
rosto no reflexo do meu.
Vou olhar dentro da menina dos meus olhos, bem lá
dentro, quem sabe a sua imagem não ficou gravada?
Vou tentar lembrar do seu gosto nas xícaras sujas
de café! Talvez o encontre nas taças manchadas de vinho! Que sei eu sobre essas
nuances de gostos e paladares? Perdi o paladar num canto qualquer da sua boca!
E, se por acaso, olhar na janela pra ver o céu,
sei que não a verei nas estrelas! Ultimamente não sei se elas, as estrelas, têm
sabor de encontro ou de despedida!
Mas finalmente quando a manhã chegar eu saberei!
Saberei que nos desencontramos numa noite insone!
E talvez seja justamente aí que nos perdemos, na falta de sono, na falta do
dormir junto!
Será? Eu não sei!
Você sabe?
Luiz wood
Foi no teu colo que repousei!
E quando estava lá, no seu colo,
com o olhar, eu colhia flores,
com a cabeça nele,
eu sonhava poesia,
Quando passava seus dedos nos meus cabelos,
eu sorria pro vento!
No teu colo corria regatos,
águas frescas,
como a mão que brincava no meu rosto!
E foi nele, no seu colo, que descobri,
que existe a noite, que existe o dia!
E que, entre eles,
é o seu amor que existe!
No teu colo,
repousam as estações.
É nele, no seu colo,
que pousam os pássaros,
Quando finalmente,
cansados de tanto vôos,
descansam...
quando a noite chega!
Luiz wood
- Tati Bernardi
são teus olhos,
e me vou por
eles,
eles,
num caminho incerto,
sei que vou me perder!
mas eu vou...
são teus olhos á me perderem!
o caminho
incerto,
incerto,
a perdição da
minha paz,
minha paz,
mas eu vou...
vou me perder neles!
Luiz wood
Uma noite dessas, vou deixar o tempo correr
solto!
Vou ficar pensando em você!
Se.por acaso estiver calor, vou lembrar do nosso
suor, mas se estiver frio:
-Onde você está que não aqui me aquecendo?
Andarei pela sala por absoluta falta de sono,
tentando refazer seus caminhos, os nossos!
No espelho do banheiro, vou tentar recompor o seu
rosto no reflexo do meu.
Vou olhar dentro da menina dos meus olhos, bem lá
dentro, quem sabe a sua imagem não ficou gravada?
Vou tentar lembrar do seu gosto nas xícaras sujas
de café! Talvez o encontre nas taças manchadas de vinho! Que sei eu sobre essas
nuances de gostos e paladares? Perdi o paladar num canto qualquer da sua boca!
E, se por acaso, olhar na janela pra ver o céu,
sei que não a verei nas estrelas! Ultimamente não sei se elas, as estrelas, têm
sabor de encontro ou de despedida!
Mas finalmente quando a manhã chegar eu saberei!
Saberei que nos desencontramos numa noite insone!
E talvez seja justamente aí que nos perdemos, na falta de sono, na falta do
dormir junto!
Será? Eu não sei!
Você sabe?
Luiz wood
Calei-me
Tua ausência
encharca minha alma
e seca o cântaro
das palavras todas
Um deserto árido
de salivas e aromas
engasga-me
rasga minha pele
e o verso sangra
no eco do teu silêncio
Sedenta
a poesia fenece
dentro de mim
Vanderluza T. de Albuquerque
Foi no teu colo que repousei!
E quando estava lá, no seu colo,
com o olhar, eu colhia flores,
com a cabeça nele,
eu sonhava poesia,
Quando passava seus dedos nos meus cabelos,
eu sorria pro vento!
No teu colo corria regatos,
águas frescas,
como a mão que brincava no meu rosto!
E foi nele, no seu colo, que descobri,
que existe a noite, que existe o dia!
E que, entre eles,
é o seu amor que existe!
No teu colo,
repousam as estações.
É nele, no seu colo,
que pousam os pássaros,
Quando finalmente,
cansados de tanto vôos,
descansam...
quando a noite chega!
Luiz wood
EU...EM FALTA
Sou noite sem lua cheia
Um passarinho sem ninho
Viro piranha sem rio
Viro lençol sem a cama
Sou deserto sem savana
Viro jóia que não brilha
Juscelino sem Brasilia
Banho sem água de cheiro
Avião sem passageiro
Viro um tigre sem bengala
Viro uma arma sem bala
Também sou Minas sem queijo
E a sua boca sem beijo
Eu sou movida à carinho
Guarde bem isso poeta
Se me faltar falta a meta
O caldo de cana, o vinho!!!
Dorothy de Castro
Eu sou movida à carinho
Se me falta fico estranha
Viro uma aranha sem teiaSou noite sem lua cheia
Um passarinho sem ninho
Viro piranha sem rio
Viro lençol sem a cama
Sou deserto sem savana
Viro jóia que não brilha
Juscelino sem Brasilia
Banho sem água de cheiro
Avião sem passageiro
Viro um tigre sem bengala
Viro uma arma sem bala
Também sou Minas sem queijo
E a sua boca sem beijo
Eu sou movida à carinho
Guarde bem isso poeta
Se me faltar falta a meta
O caldo de cana, o vinho!!!
Dorothy de Castro
Quando entristeço
um pouquinho que seja...
Sinto um peteleco na cabeça
e uma voz firme dizendo:
- Ei,
menina Av3ssa,
acorda!
Esqueceu que EU
sempre cuido de ti ?!
Erga essa cabeça!
Você nem imagina as surpresas
maravilhosas que
ainda terás pelo caminho.
Lígia Guerra
um pouquinho que seja...
Sinto um peteleco na cabeça
e uma voz firme dizendo:
- Ei,
menina Av3ssa,
acorda!
Esqueceu que EU
sempre cuido de ti ?!
Erga essa cabeça!
Você nem imagina as surpresas
maravilhosas que
ainda terás pelo caminho.
Lígia Guerra
É isso que uma escritora tem que ter...
Ela tem que ir além de si mesma,
não pode ter margens,
contenções, intromissões,
seguir regras e acreditar em tabus.
Sim, uma escritora tem que desnudar
a própria alma e não ter medo de
incitar outras pessoas a fazerem o mesmo,
pois somente despidos de pudores e falsos moralismos
podemos navegar em mares distantes,
fazer descobertas inimagináveis e desatar nós emocionais.
Uma escritora tem que
tocar as almas dos seus leitores,
pegá-los pelas mãos e conduzi-los a um mundo mágico...
Onde as suas fantasias juvenis sejam retomadas
e a sua criança interior possa brincar
com sorriso de sol e sonhos de lua.
Escrever requer força, profundidade,
insanidade, desejo, gozo, amor,
desfalecimento e renascimento...
Requer verdade, exige inquietude
com gotas de sabedoria,
implica em comprometimento,
entrega e indiferença frente à opinião alheia.
Escrever exige coração,
fé, luz, garra, sentimento e loucura.
Apenas assim
as palavras também
se apaixonam pela escritora...
Somente assim
os deuses da inspiração
lhe aquecem a mente,
incitam a alma e
abençoam as suas criações.
Lígia Guerra
Tempos difíceis...
cavalos irados, pés descalços e lobos na estepe!
A lua grande , enorme e fria, sete lâminas e um olho cego...
Do céu, chuva de anjos e santos, fuga alucinada e o céu vazio, abandonado e vermelho.
Um mundo todo de leis e ninguém entendeu como isso pôde acontecer...galope louco, rédeas mordidas e o mundo assim, tormento!
O lobo olhou pro alto, não reconheceu a lua e nem a fêmea ao seu lado, apenas o medo cheirando forte e agonia...
Um tempo longe e ninguém esquece do dia em que anjos choveram feito lava...
E lobos na estepe fria!
Quase o fim dos tempos...quase!
Luiz wood
Houve um dia,
Que jamais esquecerei.....
Mas essa precisão,
De lembranças.
São só.... lembranças.
Êxtase
No meio da noite
penso-te em silêncio
Nua
fecundo teus versos
concebo tua poesia
Vanderluza T. de Albuquerque
Eu estou nu.
Seus dedos, a ponta de seus dedos percorrem meu corpo. Desenham uma a uma cada cicatriz, cada ranhura, cada marca, cada imperfeição cinqüentenária, cada experiência cármica, cada vida passada. Procuram minhas vivências, minhas dores, meus amores, minhas dores de amores.
Eu estou nu.
Você me diz amor. E eu choro, pois nem imaginava que alguém ainda fosse me amar, pois tenho cicatrizes e ranhuras. Mágoas e raivas. Mas você me diz amor e seus dedos percorrem. Quis me esconder no escuro e você acendeu todas as luzes. Quis me justificar e você retrucou. Quis me refugiar no menino e você me teve Homem. Me quis meu e você me teve seu.
Eu estou nu.
Você, me diz Amor
Luiz wood
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