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terça-feira, 26 de outubro de 2010
se na aurora da vida não vingou
insistente por mais que seja o amor
tão persuasivo como o corpo teu
Retornar quer dizer trazer lembranças
que a sublime razão da minha história
contornará meus labirintos da memória
E voltarei meu coração quando em criança
Conhecereis então as profundezas
de talvez o mais belo coração
e terás de volta em tuas mãos
O que de mim ainda há de mais beleza
Perguntarás porque? em paixão sucumbistes
e saberás que negastes o mais puro amor
devolvestes espinhos a quem te dava flor
quando em tarde mórbida, de mim tú partistes
E te direi sem mágoa, pranto nem penar
o que de verdade te aconteceu
a tua fraqueza é que não aprendeu
o que é na vida o verdadeiro amar.
Dalvalene Santos
Elis Regina em 1979 - Brasil
Caía a tarde feito um viaduto
E um bêbado trajando luto
Me lembrou Carlitos
A lua, tal qual a dona do bordel,
Pedia a cada estrela fria
Um brilho de aluguel
E nuvens, lá no mata-borrão do céu,
Chupavam manchas torturadas, que sufoco!
Louco, o bêbado com chapéu-coco
Fazia irreverências mil pra noite do Brasil.
Meu Brasil
Que sonha com a volta do irmão do Henfil.
Com tanta gente que partiu num rabo de foguete.
Chora a nossa pátria mãe gentil,
Choram Marias e Clarisses no solo do Brasil.
Mas sei que uma dor assim pungente
Não há de ser inutilmente, a esperança
Dança na corda bamba de sombrinha
E em cada passo dessa linha pode se machucar
Azar, a esperança equilibrista
Sabe que o show de todo artista
Tem que continuar...
Caía a tarde feito um viaduto
E um bêbado trajando luto
Me lembrou Carlitos
A lua, tal qual a dona do bordel,
Pedia a cada estrela fria
Um brilho de aluguel
E nuvens, lá no mata-borrão do céu,
Chupavam manchas torturadas, que sufoco!
Louco, o bêbado com chapéu-coco
Fazia irreverências mil pra noite do Brasil.
Meu Brasil
Que sonha com a volta do irmão do Henfil.
Com tanta gente que partiu num rabo de foguete.
Chora a nossa pátria mãe gentil,
Choram Marias e Clarisses no solo do Brasil.
Mas sei que uma dor assim pungente
Não há de ser inutilmente, a esperança
Dança na corda bamba de sombrinha
E em cada passo dessa linha pode se machucar
Azar, a esperança equilibrista
Sabe que o show de todo artista
Tem que continuar...
(¯`v´¯)
(¯`(●)´¯)
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Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando julgar necessário.
Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas.
Se achar que precisa voltar, volte!
Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado, comece novamente.
Se estiver tudo certo, continue.
Se sentir saudades, mate-a.
Se perder um amor, não se perca!
Se o achar, segure-o!
Fernando Pessoa
Uma reflexão sobre a morte
Porque a morte nos assusta.
Olhando por um ângulo a morte
Ela nos assusta, mete medo
Não queremos morrer
Ficamos apegados aqui
Em tudo, em nós, nas coisas
Enfim, morrer é uma sensação de perder
É como se todos nossos sonhos
Nossas esperanças morressem também.
Dói-nos perder alguém
Um pai, uma mãe, um cônjuge, um filho
Sentimos que parte de nós se vai
Somos apegados a eles
A idéia de saber que não o veremos mais
Assusta, mete medo
Enfim, parece que sentimos órfãos
Somos carentes, apegados
Ainda que não admitimos
A morte tem conotação de o fim.
No entanto, olhando por outro ângulo
Com os olhos da Fé
A morte é um presente, como é nascer
Pois é pela morte que nascemos de fato
Ela é o inicio de uma nova vida
Que não tem mais fim é eterna.
Ainda é preciso dizer que,
Quem morre, não morre,
Apenas não temos mais sua presença física
Pois, continua viva no nosso pensamento
Em tudo ela está presente, até mesmo nos sonhos
Numa festa, num dia de comemoração
Ao abrir de um álbum,
Enfim, a morte nos assusta,
Porque somos de certa maneira egoístas
Não admitimos perder.
Ou melhor, acreditamos que a morte é uma perda.
Ataíde Lemos
Sinto uma estreiteza aguda no peito...
Todo o sangue do corpo faz-me doer,
Sob a luz duma aura ansiosa, em dizer:
Rompeu-se a sombra o amor perfeito!
Porque tem que ser assim satisfeito:
Numa exaltação ondeante de prazer...
Esmagando-te a alma, ocultar-te ver,
Esta fúria vibrante d’um cálice desfeito.
Parecem-me poderes enviados do céu
Pelo anjo que rodeia a minha volta,
A mando de um ser cândido com véu.
E nesta noite fria dos braços me solta,
Faz-me cheio de glória tirar o mantéu:
É preciso que a vida lhe vá sem revolta...Poeta Dolandmay
*Direitos Reservados*
Viagem
Minha nova vida eu mesma reinventei!
Já não tenho medo de sozinha caminhar.
Sigo desbravando terras, mata, céu e mar!
Sou pássaro livre, que em noite de luar,
alça vôos maiores _ liberto a flutuar...
Não tenho parada certa e pouco me importa
onde pisarei ou onde e quando vou chegar!
Já não sinto de mim piedade, medo ou dó...
E sigo essa viagem buscando novas emoções.
Despedi-me da solidão _ já não mais sou só!...
Minha nova vida eu mesma reinventei!
Já não tenho medo de sozinha caminhar.
Sigo desbravando terras, mata, céu e mar!
Sou pássaro livre, que em noite de luar,
alça vôos maiores _ liberto a flutuar...
Não tenho parada certa e pouco me importa
onde pisarei ou onde e quando vou chegar!
Já não sinto de mim piedade, medo ou dó...
E sigo essa viagem buscando novas emoções.
Despedi-me da solidão _ já não mais sou só!...
(Ginna Gaiotti®)
Publicado no Recanto das Letras
Código do texto: T2580066
Silêncio
Torna-se mudo o meu coração,
E neste momento de pesar,
A minh’alma vagueia ao ocaso
Em que o meu corpo perece
No álveo rígido que me assenta.
Sinto que o tempo me falta,
Que se isola sobre mim,
Que o medo me domina
E a noite cega-me os sentidos.
Meus olhos não mais veem
A manhã clara dos dias,
Isolando-me na profundeza vã
Dos meus mitos, da causa finita
E das idolatrias que me renovam.
Que me pudera nos meus altos,
Na minha adoração e no poder
Que me tens no mundo, a vida,
No grito do meu amor, renovação.
(Poeta Dolandmay)
Torna-se mudo o meu coração,
E neste momento de pesar,
A minh’alma vagueia ao ocaso
Em que o meu corpo perece
No álveo rígido que me assenta.
Sinto que o tempo me falta,
Que se isola sobre mim,
Que o medo me domina
E a noite cega-me os sentidos.
Meus olhos não mais veem
A manhã clara dos dias,
Isolando-me na profundeza vã
Dos meus mitos, da causa finita
E das idolatrias que me renovam.
Que me pudera nos meus altos,
Na minha adoração e no poder
Que me tens no mundo, a vida,
No grito do meu amor, renovação.
(Poeta Dolandmay)
Atenção!
Campanha contra a autoria anônima e Plágio!
Preservar o nome do autor junto a sua obra
é uma questão de respeito, ética e educação!
Obs: Respeite os Direitos Autorais!
Não repasse ou copie sem divulgar a autoria!
É Crime! art. 184 do C.P Brasileiro.
Este recado é apenas um lembrete,
Não direcionado especificamente a ninguém!
Que nos sejam todos os dias de AMOR!
Coração bendito
Tenho em mim um coração
Que a vida devora
Oras um ser nostálgico, outras amor
Que vive alegria, que vive dor
Nas entranhas da vida
Nas rosas, nos cantos, vãos!
Tenho a canção, rara vida...
Aos céus a erguer saudosas mãos.
Vai, vida, espero-te aqui a rogar
Sozinho, nas sombras do sol...
A mim queima, as noites todas
Em mim só existe, por te amar!
Canto, revivo, serenata chora...
Minha voz, estranha em ti,
Porta da alma num além, outrora
Passagem às trevas também —
Elemento que vive e canta
Melhores dias do corpo, e vive!
Estranho ser de ilusão, bendito
Ramados traços de afeto aflito
Tu és de mim o amor que tive!
(Poeta Dolandmay)
ANSEIOS QUE SE IDENTIFICAM
Hoje eu te busquei
Conheci-te por fora e por dentro
Que surpresa!
Teus anseios se identificam com os meus.
Por fora carinhosos,
Por dentro sedentos.
Explodem sentimentos, desejos e paixões.
Precisamos de amor intenso,
Beijos ofegantes,
Carinhos excitantes.
Quando adormeço
Contigo me encontro
Abraço-te, beijo-te,
Enlouqueço-te de desejo.
Eu em você, você em mim.
Amados e amantes adormecemos.
Autor – GUERREIRO DA LUZ –Edu Sol
Eduardo A. Soares
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
As flores - ah, as flores!
Elas ficam aí, como alguém as pôs
e não interferem no silêncio da imaginação.
De repente as descubro e me envergonho
de as não ter visto antes.
As flores, elas ficam assim
como quem chegou pelos fundos
e fazem tudo pra nos fazer felizes,
apesar de tudo.
As flores, querida,
são o recado que a gente tentou mandar
e não soube dizer.
(Luiz de Aquino)
☆☆☆☆☆
rubro vermelho
MULHER
Mulher, quão eterna tu és
em botão, formosa em fé
abrindo, encantando ao redor
exalando a essência mulher.
Teu ventre aconchego de paz,
Teu seio alimento de amor,
de coração imenso abraças
todo o universo em esplendor.
Mulher de garra e de luta
sem medo do amanhã
fala, corre, cala e descansa
sempre envolta em esperança.
Amá-la com fervor e carinho
sem receio, dúvida ou talvez,
pois quando tu vais, ela vem
com tudo refeito de vez.
Precisa e segura ela sabe,
recolher os pedaços do dia,
a noite o interno refaz,
e amanhece trazendo a paz.
Amá-la e protegê-la,
todo homem precisa,
pois te deu abrigo e vida
para venceres um dia.
AMARILIS PAZINI AIRES
Mulher, quão eterna tu és
em botão, formosa em fé
abrindo, encantando ao redor
exalando a essência mulher.
Teu ventre aconchego de paz,
Teu seio alimento de amor,
de coração imenso abraças
todo o universo em esplendor.
Mulher de garra e de luta
sem medo do amanhã
fala, corre, cala e descansa
sempre envolta em esperança.
Amá-la com fervor e carinho
sem receio, dúvida ou talvez,
pois quando tu vais, ela vem
com tudo refeito de vez.
Precisa e segura ela sabe,
recolher os pedaços do dia,
a noite o interno refaz,
e amanhece trazendo a paz.
Amá-la e protegê-la,
todo homem precisa,
pois te deu abrigo e vida
para venceres um dia.
AMARILIS PAZINI AIRES
Pois transformam simples vontades em necessidades vitais,
diante de uma transitória impossibilidade,
distorcem as sensações até torná-las insuportáveis.
Uma espécie de TPM zodiacal, algo meio físico, meio metafísico,
energético, quem sabe, bioquímico, com certeza,
que lhes ataca as idéias, enlouquecendo-as.
E, por uns segundos, ela pensa em se jogar na frente de uma Kombi que está vindo.
Fernanda Young
ANSEIOS QUE SE IDENTIFICAM
Hoje eu te busquei
Conheci-te por fora e por dentro
Que surpresa!
Teus anseios se identificam com os meus.
Por fora carinhosos,
Por dentro sedentos.
Explodem sentimentos, desejos e paixões.
Precisamos de amor intenso,
Beijos ofegantes,
Carinhos excitantes.
Quando adormeço
Contigo me encontro
Abraço-te, beijo-te,
Enlouqueço-te de desejo.
Eu em você, você em mim.
Amados e amantes adormecemos.
Autor – GUERREIRO DA LUZ –Edu Sol
Eduardo A. Soares
DA IDOLATRIA MORTA
Sinto uma estreiteza aguda no peito...
Todo o sangue do corpo faz-me doer,
Sob a luz duma aura ansiosa, em dizer:
Rompeu-se a sombra o amor perfeito!
Porque tem que ser assim satisfeito:
Numa exaltação ondeante de prazer...
Esmagando-te a alma, ocultar-te ver,
Esta fúria vibrante d’um cálice desfeito.
Parecem-me poderes enviados do céu
Pelo anjo que rodeia a minha volta,
A mando de um ser cândido com véu.
E nesta noite fria dos braços me solta,
Faz-me cheio de glória tirar o mantéu:
É preciso que a vida lhe vá sem revolta...
Poeta Dolandmay
Sinto uma estreiteza aguda no peito...
Todo o sangue do corpo faz-me doer,
Sob a luz duma aura ansiosa, em dizer:
Rompeu-se a sombra o amor perfeito!
Porque tem que ser assim satisfeito:
Numa exaltação ondeante de prazer...
Esmagando-te a alma, ocultar-te ver,
Esta fúria vibrante d’um cálice desfeito.
Parecem-me poderes enviados do céu
Pelo anjo que rodeia a minha volta,
A mando de um ser cândido com véu.
E nesta noite fria dos braços me solta,
Faz-me cheio de glória tirar o mantéu:
É preciso que a vida lhe vá sem revolta...
Poeta Dolandmay
*Direitos Reservados*
Quem um dia conseguir
Traduzir o que escrevo
Na dor dos meus silêncios
Entrará, será que devo?
Minha vida, uma angústia
Procurando por paixão...
Entre as nuvens negras
Tento achar um coração!
Tu que me lês agora,
Tente entender o que digo.
Não entre, pode ser tarde,
Se prender pode comigo...
Aqui tem vários monstros
Que choram angustiados,
Só a mim que obedecem
Pois meus, são teus fados...
Vivem em mim, suas almas
De breus vivem seus dias,
Mas tanto de amor falam
Que me aliviam as agonias...
Ofereço-te o outro lado
Mas, espere! Não entre agora
Deixa-me voltar à vida...
Já que aqui tudo devora!
Entre os meus afetos vivos,
Tu que me vês aqui voltar
Entre agora sem perigo
Que voltei... pra te encontrar!
(Poeta Dolandmay)
sábado, 23 de outubro de 2010
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
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