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segunda-feira, 31 de maio de 2010





DUM AMOR LIBERTO
Quanto vejo em mim as tuas alegrias, Os desejos, a paixão que te roga amor; 

Quanto vejo em mim o sentir dos dias Do teu coração, que palpitas sem dor... 

Quanto vejo em mim, querida, o calor Dos teus agrados, sobre as tuas magias; 

Quanto vejo em mim as noites de cor Que se revezam, em tuas vultosas 

orgias... Quanto vejo, meu amor, no meu sonho Os teus vastos segredos sem 

tamanho, A se revelar no meu miserável coração; E a te sonhar liberta, na 

vontade de ti, Vejo-a acreditar um amor que não vivi... Nas liberdades! Fosse 

embora a solidão! 

(Poeta- Dolandmay)

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