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quarta-feira, 30 de junho de 2010
terça-feira, 29 de junho de 2010
AS ROSAS NÃO FALAM
Quem disse que as rosas se calam?
Não! Falam com poetas e loucosApaixonados! E não são poucos,
Que perdem a razão quando amam!
Não! Falam com poetas e loucos
Que perdem a razão quando amam!
(É loucura mansa, causa pouco mal,
Estropia as rimas ,ameça a métrica,
Nada tem daquela loucura tétrica!
Que frequenta as páginas de jornal)!
Estropia as rimas ,ameça a métrica,
Nada tem daquela loucura tétrica!
Que frequenta as páginas de jornal)!
Quando em versos, alteiam a fala...
Somente a rosa , tem por pena,
Paciência de ouví-los, e exala...
Somente a rosa , tem por pena,
Paciência de ouví-los, e exala...
Olhando através de um campo de rosas
Vermelhas. Adornando a manhã quente
Ascendendo na natureza uma centelha
Flashes de cor no branco da pureza
Pedaços de paixões em dezembro
Um coração-rosa rubro e febril
Na suavidade da pétala aveludada
Essa mimosa obra Divinal
Vendo uma rosa como reter um sinal
De suave afeição ou encanto?
Rosas vermelhas para os românticos!
Palavras escorrem da boca ao vento
O que vale é estar impresso no cérebro
Essa súbita visão e inesperado momento
Agarro esses minutos que se eternizam
Nesses meus singelos versos que retratam
A cor da paixão que embelezou o dia
Como minha subjetiva ótica da emoção
Fragmento de ilusão e pessoal fotografia
segunda-feira, 28 de junho de 2010
FONTE ÚNICA Viver com amor é o segredo da vida! É ter esperanças, é sonhar... É sentir com o coração, é amar! É ter pela paixão a alma possuída. É ter a cada dia uma chama erguida, É ajudar a quem não pode ajudar, É servir, sem ao contrário esperar... É ver a árvore seca e também a florida. É ter a luz sem medo da escuridão, É enxergar sem medo do que vai ver, É ter a verdade, e deixar a ilusão. Para que, enfim, possa compreender, É porque foi nos dada apenas uma razão, Que amemos! Pra poder viver! (Poeta Dolandmay)
domingo, 27 de junho de 2010
O PALHAÇO E SUA FLOR
Oswaldo Antônio Begiato
Ele não tem mais lágrimas visíveis:
- Os maquiadores práticos de plantão,
No uso de suas atribuições ocultadoras,
As retiraram de seu rosto, amiúde.
Com tintas faciais e nariz de mentira;
Nele colocaram longas horas vagas.
Vagas horas de dor escondida
Sob um véu que cai no meio da arena.
- Por conta desse número parece feliz.
Feliz parece. Não é infeliz. Certamente.
A tristeza é que vez por outra
Aflora por lá. Abotoa e aflora.
Mas como toda flor cheia de requinte,
Frágil abotoa, aflora e fenece.
Finda rapidamente. Efemeramente.
Para o bem de nossas estagnações.
Para o bem da alegria intensa e expansiva,
Que as crianças avivam dentro dos olhos;
Olhos miúdos e úmidos. Ao vê-los juntos.
Há coisas que só os pequenos enxergam.
Oswaldo Antônio Begiato
Ele não tem mais lágrimas visíveis:
- Os maquiadores práticos de plantão,
No uso de suas atribuições ocultadoras,
As retiraram de seu rosto, amiúde.
Com tintas faciais e nariz de mentira;
Nele colocaram longas horas vagas.
Vagas horas de dor escondida
Sob um véu que cai no meio da arena.
- Por conta desse número parece feliz.
Feliz parece. Não é infeliz. Certamente.
A tristeza é que vez por outra
Aflora por lá. Abotoa e aflora.
Mas como toda flor cheia de requinte,
Frágil abotoa, aflora e fenece.
Finda rapidamente. Efemeramente.
Para o bem de nossas estagnações.
Para o bem da alegria intensa e expansiva,
Que as crianças avivam dentro dos olhos;
Olhos miúdos e úmidos. Ao vê-los juntos.
Há coisas que só os pequenos enxergam.
Oswaldo Antônio Begiato
Já não se encantarão os meus olhos nos teus olhos,
já não se adoçará junto a ti a minha dor.
Mas para onde vá levarei o teu olhar
e para onde caminhes levarás a minha dor.
Fui teu, foste minha. O que mais? Juntos fizemos
uma curva na rota por onde o amor passou.
Fui teu, foste minha. Tu serás daquele que te ame,
daquele que corte na tua chácara o que semeei eu.
Vou-me embora. Estou triste: mas sempre estou triste.
Venho dos teus braços. Não sei para onde vou.
...Do teu coração me diz adeus uma criança.
E eu lhe digo adeus.
Pablo Neruda
sábado, 26 de junho de 2010
Tuas mãos
em meu corpo
folheiam páginas
como se eu fosse
um livro teu...
Você, ávido
devora capítulos
descobre segredos
ora, escondidos...
Tuas mãos
moldam meu corpo
acariciam palavras
lendo-me, em silêncio...
Leitura prazerosa
desnudando...
Afagando, sem pudor
minha pele nua...
Tuas mãos em mim...
Despem gemidos
vestem meus poros
de prazer...
(Van Albuquerque)
sexta-feira, 25 de junho de 2010
Parece que vivo num deserto…
Porque não encontro quem eu quero.
Nem sei se existe este anjo Orfeu
Só sei, que é assim que eu lhe chamo.
Para ele, visto-me de branco
Em jeito de anjo.
Subo ao altar
Sonhando com o seu sagrado olhar.
Venero o seu amor
Sem lhe conhecer a dor.
Solto-lhe um beijo
De adocicado sabor.
Abro-lhe os braços
Para um apertado abraço.
Tudo isto num sonho…
Que não se quer ver acordado.
Eu sei, que sou o pecado disfarçado…
Que se alimenta dum verso.
Eu sei, que se me lerem do princípio ao fim
Não quebrarei este feitiço de alecrim.
Agora, o anjo Orfeu será meu!
E não o será só quando sonho…mas quando vivo.
Só porque houve quem lê-se… este feitiço.
(Carla Costeira)
Porque não encontro quem eu quero.
Nem sei se existe este anjo Orfeu
Só sei, que é assim que eu lhe chamo.
Para ele, visto-me de branco
Em jeito de anjo.
Subo ao altar
Sonhando com o seu sagrado olhar.
Venero o seu amor
Sem lhe conhecer a dor.
Solto-lhe um beijo
De adocicado sabor.
Abro-lhe os braços
Para um apertado abraço.
Tudo isto num sonho…
Que não se quer ver acordado.
Eu sei, que sou o pecado disfarçado…
Que se alimenta dum verso.
Eu sei, que se me lerem do princípio ao fim
Não quebrarei este feitiço de alecrim.
Agora, o anjo Orfeu será meu!
E não o será só quando sonho…mas quando vivo.
Só porque houve quem lê-se… este feitiço.
(Carla Costeira)
Além da janela,
assisto estática o primeiro ato
desse teatro do cotidiano.
O dia lá fora é diferente,
e meu olhar,feito fragmento solto,
voa sem sentido.
Porém,aqui dentro tudo permanece igual;
Na grade que me cerca,
vejo a solidão,gravada em letras grandes,
que só aprendi a pronunciar
quando cresci.
Tento,em vão,acordar esse poema preso,
adormecido na boca,
feito dor que me consome.
Poeta só,
as palavras saem,
mas ninguém escuta.
No último ato,
tudo sou,nada tenho.
Fecham se as cortinas do meu palco.
Rosy Moreira
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