Parece que vivo num deserto…
Porque não encontro quem eu quero.
Nem sei se existe este anjo Orfeu
Só sei, que é assim que eu lhe chamo.
Para ele, visto-me de branco
Em jeito de anjo.
Subo ao altar
Sonhando com o seu sagrado olhar.
Venero o seu amor
Sem lhe conhecer a dor.
Solto-lhe um beijo
De adocicado sabor.
Abro-lhe os braços
Para um apertado abraço.
Tudo isto num sonho…
Que não se quer ver acordado.
Eu sei, que sou o pecado disfarçado…
Que se alimenta dum verso.
Eu sei, que se me lerem do princípio ao fim
Não quebrarei este feitiço de alecrim.
Agora, o anjo Orfeu será meu!
E não o será só quando sonho…mas quando vivo.
Só porque houve quem lê-se… este feitiço.
(Carla Costeira)
Porque não encontro quem eu quero.
Nem sei se existe este anjo Orfeu
Só sei, que é assim que eu lhe chamo.
Para ele, visto-me de branco
Em jeito de anjo.
Subo ao altar
Sonhando com o seu sagrado olhar.
Venero o seu amor
Sem lhe conhecer a dor.
Solto-lhe um beijo
De adocicado sabor.
Abro-lhe os braços
Para um apertado abraço.
Tudo isto num sonho…
Que não se quer ver acordado.
Eu sei, que sou o pecado disfarçado…
Que se alimenta dum verso.
Eu sei, que se me lerem do princípio ao fim
Não quebrarei este feitiço de alecrim.
Agora, o anjo Orfeu será meu!
E não o será só quando sonho…mas quando vivo.
Só porque houve quem lê-se… este feitiço.
(Carla Costeira)
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