FLOR DE MISTÉRIOS
Com que forma falar-te de amor nesse sentir de ofensas? Nem lágrimas, nem coração, nem sangue há de ter no seu corpo, nem tremor há nos teus olhos! O cristal; uma seiva de água clara, nem dor podem vencer os teus gestos, nem sal há de ter na sua face expressão. Com que forma esperar-te desejos nesse louco sentir em brasas? Nem pele, nem aroma, nem instante há de fazer sentir a alma, nem paixão há de murmurar alguém! O medo; um êxtase de serenidade, nem confuso nas noites de luar branco, nem horas há de fazê-lo fúteis segredos. O que há de certo modo oculto nos teus olhos de mistérios, nem flor há de ter fragrância em seus dedos! (Poeta Dolandmay)
Nenhum comentário:
Postar um comentário