IRONIA
O  que de ti, é em mim tão belo, amor, 
Se a nada me convence o seu  coração?
O vil sentimento que me oculta a dor
Não a vês, irônica,  sob a minha paixão!
Estendo os meus versos, a seu clamor; 
O  canto de ira, de um imenso vulcão. 
E um grito afinado balbucia o  condor: 
Voz de mim, que dos astros vêm e vão... 
Além da lua  alva busquei te esquecer, 
E, nos mistérios, o teu amor entender... 
Mas  só o cicio de tua voz, compreendi!
Murmúrio demência, a sua  paixão leve, 
Pois o irônico poema que te descreve
Não é em mim  tão belo! Como é em ti!
(Poeta- Dolandmay)
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