SONETO TRISTE
Quanta aflição, oh, triste agonia...
Espelho que me tinge a face.
O que há razão! Essa melancolia,
Sem ter “amor” não tem disfarce.
Lágrimas, que aos olhos nasce...
Pois que há vida, mas não há dia!
Não há prazer, imensa euforia
Que não se estende o seu enlace.
Por que me ocultas em prazer?
Se souberes que te sou tão forte,
Tão mais durável que meu viver...
Desfolharia, em mim, tua sorte?
Oh, vida! Dá-me seu renascer...
Para que, não te findes na morte!
(Poeta Dolandmay)
Quanta aflição, oh, triste agonia...
Espelho que me tinge a face.
O que há razão! Essa melancolia,
Sem ter “amor” não tem disfarce.
Lágrimas, que aos olhos nasce...
Pois que há vida, mas não há dia!
Não há prazer, imensa euforia
Que não se estende o seu enlace.
Por que me ocultas em prazer?
Se souberes que te sou tão forte,
Tão mais durável que meu viver...
Desfolharia, em mim, tua sorte?
Oh, vida! Dá-me seu renascer...
Para que, não te findes na morte!
(Poeta Dolandmay)
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