Posso até saber das flores
Mas, ainda enfrento espinhos.
Quero até novamente amores
Mas, ainda sinto só o caminho
E, quase sempre, preciso do que não posso...
Mesmo fugindo constantemente
Sei que existe em um inconsciente
Consciente a última gota a ser pingada.
Em um misto de saudade e amargura
Vou me perdendo nos sentidos dos sentimentos
Que descrevem nova e outra figura
Na descompostura
De emoção que me cerca
Que me absorve, observa
Que me soterra
E mesmo assim ainda brota a relva
Da poesia que me faz força
E transborda a poça
Das flores que sei
Pois, espinhos enfrentei
E hoje vigoram pétalas.
http://amigodasofia.blogspot.com
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