Fechei os olhos e lancei-me
Num desconhecido oceano.
Mergulhei sem pensar.
Entreguei-me a esse louco mar,
Que oscila entre a mansidão
E uma íntima revolta que me sacode
E puxa-me para o profundo,
Atando-me a uma âncora que me fere.
Submerso, busco forças para emergir.
Quero esperar as ondas serenar outra vez,
E na água branda, poder desatar meu corpo,
E minha alma, deixá-la à sua espera.
De: Sandro Henrique Souza e Adriana Leal
Nenhum comentário:
Postar um comentário