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terça-feira, 5 de outubro de 2010
SONETO DO AMOR PERDIDO
Desejo-te toda a felicidade dos meus dias,
Para que enfeites a tua vida com amores...
Só não te desejo as minhas loucas utopias
Que são quentes, às vezes vãs, e sem cores!
Por onde andar espalhe as minhas alegrias
Porque são divinas, sem regras e sem dores...
Mas não se esqueça, amor, das melancolias,
Que a dor me fere, em fragrância de flores...
A minha alma se despede do teu mundo
Alegre, mas com um sentimento profundo
Porque já não sou, amor, a sua realidade...
Eu tremo, estou em prantos, mas sou forte
Para enfrentar o momento triste da morte,
De um amor, que em mim jurou eternidade!
(Poeta Dolandmay)
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