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sábado, 6 de novembro de 2010
PÁTHOS
A luz do sol me queima a pele,
a lua não mais clareia as minhas noites,
não mais vejo a alvorada
sobre o imenso azul das águas santas.
As canções que soam em meus ouvidos
são das noites mortas,
e as estrelas já me são extintas
sob a idolatria infinita que não me renova.
Que não me pudera
ao meio da imensidão gelada
onde há da minha alma o descanso,
ao despertar da esperança
o amor, em suas falsas e pobres ambições,
no silêncio que me guarda, prosperar.
(Poeta Dolandmay)
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