Refazendo o amor
Quando escrevo minha oferenda aos deuses
no teu corpo quente,
o mundo pára,
invejoso e verde,
quando você me chama de teu rei fiel e
eu te acolho como uma flor de lótus,
o mundo acaba,
quando depois dos beijos,
bebemos o vinho e lambemos o mel,
o mundo chora e perde a cor,
e nascemos vibrantes
na manhã seguinte,
refazendo o amor...
Paulo Alvarenga
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