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terça-feira, 17 de maio de 2011



Crises astrológicas...
Não me abandone esta noite...
Hoje não, por favor não,
só te peço, não nesta noite...
Os astros dizem, que é melhor não...
Esta noite não e favorável ao desamor,
a lua cheia, esta na casa de escorpião...
Saturno e urano causam,
grandes confusões, nos corações...
Não é uma boa noite, para discutir a relação,
vamos esperar os anjos, tecer um novo amanhã,
passar uma borracha nessa confusão...
não se deixe levar pelos fluidos negativos,
dos astros que hoje não estão nada celestes...
Deixa passar essas crises de fases da lua,
que em plena loucura, já até pensou em ficar nua...
Por isso te peço, essa noite não,
vamos tomar um bom vinho,
e recontar as estrelas ao luar...
Não me abandone, por um erro zodíaco
Quem sabe Vênus e Marte,nos ensine,
 uma nova arte de amar...
Não vamos mais brigar, por coisas banais,
vem me dá um abraço,que eu quero só te amar...
Ernane Rezende rabiscador de poesias
Publicado no Recanto das Letras em 17/05/2011
Código do texto: T2976563



As quatro estações do amor...

No nosso tempo só existe quatro estações...
Eu, você e nós e o amor...
As estações só têm brisa e amor...
Os nossos dias são todos azuis...
As nossas noites são todas quentes...
As madrugadas é um enorme lençol de sonhos...
Lá fora os anjos tecem um novo alvorecer de amor...
Preparando um lindo amanhecer de flores e fantasias...
Cada dia que passamos juntos,
é uma página do nosso livro de amor...
Vividos intensamente de amor e paixão,
nas quatro estações do amor... 

Ernane Rezende rabiscador de poesias 





















DELÍRIOS EM PRAZER

Pois quando inclui o que não se têm
Tudo à alma se altera: delirante prazer!
Se fantasia ao corpo tão bem
Que n’um fantástico gozo se faz viver...

Pois, é em chamas que se faz erguer
As volúpias tentações d’um antigo além,
E ao coração se faz compreender
Como se ama, sem mesmo ter ninguém.

São de Bardos as vozes que se faz voar,
E são das estrelas o azul balouçante
Que se cruza ao branco e mágico luar...

Pois que também ninguém se faz arfante
Em tudo que se vê, mas se faz provar
Que não se mente um prazer delirante...

(Poeta Dolandmay)

*Direitos Autorais Reservados*


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