Morrer de amor, morrer, ai quem me dera...
Poder chegar aos céus de peito aberto,
Dizer à Deus, que tudo foi tão certo,
Porque morrer de amor foi minha espera...
O coração sentir, se despedindo,
De ti amor, por quem eternamente,
Entre suspiros amorosamente,
Fui esperando, fui me destruindo...
Saber que sou poeta e infeliz,
Que estou a amar-te apesar de tudo,
Que uso meus poemas como escudo...
Morrer de amor numa paixão completa,
Existirá ventura maior, amor me diz:
Deixar escrito o adeus dessa poeta ?...
Dorothy de Castro
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