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sábado, 16 de julho de 2011






INSÔNIA
E quando chega a noite
uma vã esperança,
Chega talvez com ela,
à me dizer do sono...
Que anseio ter pra mim,
sempre que a noite avança...
A me estirar no leito,
em total abandono...
Não durmo à tanto tempo,
à tantas luas cheias...
Redondas, insistentes,
que eu fale só de amor...
Há entre mim e os astros,
como o sangrar das veias...
Rasgadas em meu corpo,
Num desenhar de cor...
Num mundo à parte
as noites,
São frios pesadelos...
o conviver com elas,
na pressa de dormir...
Antes que venha a insônia
a desfiar novelos...
Não me concede a graça,
de um sono que há de vir!...


Dorothy de Castro















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