Pobre velha música!
Não sei porque agrado,
Enche-se de lágrimas
Meu olhar parado.
Recordo outro ouvir-te.
Não sei se te ouvi
Nessa minha infância
Que me lembra em ti.
Com que ânsia tão raiva
Quero aquele outrora!
E eu era feliz? Não sei:
Fui-o outrora agora.
(Fernando Pessoa)
Andar por onde andares, onde fores,
serei a sombra que há de te seguir,
vivendo as alegrias, tuas dores,
tudo, afinal, que poderás sentir.
Serei o teu jardim de tantas flores,
serei teus passos, no teu ir e vir.
E igual a um pôr do sol, pleno de cores,
serei quem te fará feliz, sorrir.
Serei teu anjo a te guardar de tudo,
sem nada te dizer, serei o escudo
a suportar tuas raivas e protestos.
Serei quem seguirá por teu caminho,
sombra sofrida a proteger sozinho,
o nosso amor, mesmo que sejam restos.
(Théo Drummond)
Tinha que ser você,
ninguém mais, só você
Pois não reconheceriam meus olhos
outras cores, senão,
as dos olhos seus
Não reconheceria meu corpo outros toques
que não viessem de suas mãos
Não reconheceriam meus lábios
outros beijos
que não partissem de sua boca
Tinha que ser você
para que tudo fizesse sentido
Para que tudo se alinhasse de tal forma
que não restasse dúvida alguma
Tinha que ser você, só você,
para que os astros se reconhecessem
Para que as dores e alegrias
tivessem razão de ser
Pelos meus erros e acertos,
pelos filhos que nem vieram
Por mim, por você,
pelo amor, por nós ...
Tinha que ser você, só você ...
(Marcelo Roque)
POEMA DE (DES)AMOR
Refen do teu amor,
Entre paredes esprimidas,
Numa distância maior,
Descaso sério...
Estrelas mudam seu foco,
Flores reclamam do solo...
Você meu tipo de homem,
Paixão pela poesia...
Romantica herança de mãe!
Eu enrolada na vida...
Entre os amores urbanos,
Poema de (des)amor...
Andando em campos minados,
Voce tenso e teso,
Um cheiro, um toque,
uma atitude...
Eu matadora...vivo o passado,
Bandas de rock,
Calça boca de sino...
E assim num abrir de asas
Protagonistas da história...
Nossa historia de amor,
De horror, de dor...
Nos desejamos tanto,
Temos a quimica,
E a nossa cara de sono...
E assim pensas em mim,
E eu em você também
penso, logo me excito,
Meu sonho bom
de consumo...
Te assumo...homem bonito!!!
Dorothy de Castro
Refen do teu amor,
Entre paredes esprimidas,
Numa distância maior,
Descaso sério...
Estrelas mudam seu foco,
Flores reclamam do solo...
Você meu tipo de homem,
Paixão pela poesia...
Romantica herança de mãe!
Eu enrolada na vida...
Entre os amores urbanos,
Poema de (des)amor...
Andando em campos minados,
Voce tenso e teso,
Um cheiro, um toque,
uma atitude...
Eu matadora...vivo o passado,
Bandas de rock,
Calça boca de sino...
E assim num abrir de asas
Protagonistas da história...
Nossa historia de amor,
De horror, de dor...
Nos desejamos tanto,
Temos a quimica,
E a nossa cara de sono...
E assim pensas em mim,
E eu em você também
penso, logo me excito,
Meu sonho bom
de consumo...
Te assumo...homem bonito!!!
Dorothy de Castro
Sonetos que não são
Aflição de ser eu e não ser outra.
Aflição de não ser, amor, aquela
Que muitas filhas te deu, casou donzela
E à noite se prepara e se adivinha
Objeto de amor, atenta e bela.
Aflição de não ser a grande ilha
Que te retém e não te desespera.
(A noite como fera se avizinha)
Aflição de ser água em meio à terra
E ter a face conturbada e móvel.
E a um só tempo múltipla e imóvel
Não saber se se ausenta ou se te espera.
Aflição de te amar, se te comove.
E sendo água, amor, querer ser terra."
(Hilda Hilst)
No silêncio de uma saudade, de voce,
meu amor, imensa, que se derrama,
da alma, sózinha, a chamar teu nome,
em lamentos, que são levados ao vento...
(Reggina Moon)
meu amor, imensa, que se derrama,
da alma, sózinha, a chamar teu nome,
em lamentos, que são levados ao vento...
(Reggina Moon)
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