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sábado, 6 de agosto de 2011








Mesmo que viva,
Mais vidas.
Mesmo que tenha
Que revestir minas ânsias
Por longas espera
Para te ter
Mesmo assim....
Acredito você
Não chegaria a tempo

ManyPallo
 











Quando eu voltar quero encontrar o
mesmo olhar!

Teu olhar um rastro de estrelas no colorido céu!...tanta saudade!

E quando eu não voltar acenda o seu olhar, uma luz no céu a me guiar.

Se eu não voltar, não estranhe...é só saudade...e festa de lembrar de nós e do
seu olhar, rastro de estrelas no céu da vontade de voltar!

Me traga o firmamento da sua boca pra me beijar....não me deixe tão
longe!...não quero o não voltar!...me deixe apenas estar!

E quando eu não voltar, acenda o seu olhar,

...uma luz no céu a me guiar!


Luiz wood








Num coração fechado não entra ruído!
Antes uma balada, uma canção qualquer,
uma poesia declamada!

Um ruído qualquer...! Um barulho no
sotão....no vão da escada!

Esse silêncio tempestivo bem que quer
me afundar!

Quer vir em corrente me arrastar
corretenza abaixo! Correr corretenzas!

Assim meu coração afoga!
Esse silêncio é pessoinha desagradável!
Mas no fundo nada de novo!
Coisas que a poesia escava e afaga e
conserta e remenda!

Basta uma poesia nova!
Basta um amor novo!
Vazio tempestivo que bem me quer afundar.
Coisas que a poesia escava e afaga e
conserta e remenda!

Basta uma poesia nova!
Basta um amor novo!
Luiz wood

Eu sou o Rock!,

Punho cerrado do jovem descorado,
Que busca no instrumento seu unico senhor...

Eu sou o Rock!,

 E todos são meus servos,
E deles sou escravo...
À mim nada recusam, à eles tudo dou,
Me tocam na solidão,
Me cantam na multidão...

Eu sou o Rock!,

Nas tumbas colossais
No cemitério isolado onde formigam os ossos,
De jovens nossos,
Que gritam a sua dor...

Eu sou o Rock!,

Alma inglesa ou  americana,
É a grande soberana dessa força muscular,
No instrumento que tocam,
Geme a rebeldia romântica do som...

Eu sou o Rock!,

Sou imortal, sou o carrasco sem ódio,
Sou o acorde derradeiro,
O episódio primeiro,
Desse grande festival!!!.

Dorothy de Castro (Poema de Abertura do Festival do  Skalibur Rock Festival)



DARK SIDE OF THE MOON

De onde vens? fundo da noite? não sei .
Teu infinito bonito conheço amo...
Teu simbolismo lirismo até o abismo,
Tua ternura loucura tua negrura...
Tempo do vento dinheiro do mundo inteiro,
E a tua morte? a tua? onde a ciência?
E a consequência de ser a lua, tão lua,
Tão nua...E os teus instintos distintos,
de guerra e paz? Jamais o ódio,
Aos nossos bons ancestrais...
Tenho me achado aloprado até demais.
Procuro um lugar isolado, uma rua...
Que tal a lua?
O lado escuro da lua, o mais puro,
Pura loucura de ver sentir e amar...
A sua arte a parte que não percebe,
Que não recebe a luz solar...
Tão nova, crescente, minguante,
Amante e cheia de raios puros.
Tenho desejos de dar-te minha loucura,
Sem tua alvura te amo, no lado escuro
Da lua!...


Dorothy de Castro

TIVE  CIUMES
Numa proximidade perigosa,
Nossos repentes se enlevaram,
Desejos de bichos, lobos famintos,
Falamos de amor...tive ciumes...
Dos teus recados, tuas andanças,
Caminhos loucos enveredados,
Por outros prados...tive ciumes...
Quiz o carinho pra mim,  e só
Pra mim...fiz dramas, cenas,
Me debandei nos versos de amor,
Fiz um mundo de poemas...
Te dei os textos que como louca,
Febre de beijos, te oferecia,
Mas te perdia e...tive ciumes...
Hoje eu te peço, volte pra mim,
Quero o regresso de tudo enfim,
Dou-te a magia, beijo na boca,
Tenho ciumes...dou-te a poesia...

Dorothy de Castro

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