A VALSA DAS MANHÃS
Sonhos impossíveis
Beije crianças com sorrisos
Poda o teu jardim
Ama tua roseira
Semeia em terra seca....
Busca no destino
Hino de esperança
Dança!
A valsa das manhãs...
Despe-se das sombras
Senta no banco da praça
Faz da realidade sem graça
Verdades do amanhã...
Simplicidade é solidão
Vão!
Tributo ao sol...
Viver simplesmente
Temente aos deuses...
Espreita ao norte a vida
Enxuga as feridas
Deboche!
Viva a tua própria sorte...
Serenamente espera
Pondera o esquecimento,
Deixe as mágoas no tempo
Amanhã, há de acender o sol...
(Márcia Cristina Lio Magalhães)
Sonhos impossíveis
Beije crianças com sorrisos
Poda o teu jardim
Ama tua roseira
Semeia em terra seca....
Busca no destino
Hino de esperança
Dança!
A valsa das manhãs...
Despe-se das sombras
Senta no banco da praça
Faz da realidade sem graça
Verdades do amanhã...
Simplicidade é solidão
Vão!
Tributo ao sol...
Viver simplesmente
Temente aos deuses...
Espreita ao norte a vida
Enxuga as feridas
Deboche!
Viva a tua própria sorte...
Serenamente espera
Pondera o esquecimento,
Deixe as mágoas no tempo
Amanhã, há de acender o sol...
(Márcia Cristina Lio Magalhães)
FRÁGIL
"Você tem tanta vontade de chorar,
tanta vontade de ir embora.
Para que o protejam, para que sintam falta.
Tanta vontade de viajar para bem longe,
romper todos os laços, sem deixar endereço.
Um dia mandará um cartão-postal
de algum lugar improvável. Bali, Madagascar, Sumatra.
Escreverá: penso em você.
Deve ser bonito, mesmo melancólico,
alguém que se foi
pensar em você num lugar improvável como esse.
Você se comove com o que não acontece,
você sente frio e medo.
Parado atrás da vidraça,
olhando a chuva que,
aos poucos começa a passar."
(Caio Fernando de Abreu)
"Você tem tanta vontade de chorar,
tanta vontade de ir embora.
Para que o protejam, para que sintam falta.
Tanta vontade de viajar para bem longe,
romper todos os laços, sem deixar endereço.
Um dia mandará um cartão-postal
de algum lugar improvável. Bali, Madagascar, Sumatra.
Escreverá: penso em você.
Deve ser bonito, mesmo melancólico,
alguém que se foi
pensar em você num lugar improvável como esse.
Você se comove com o que não acontece,
você sente frio e medo.
Parado atrás da vidraça,
olhando a chuva que,
aos poucos começa a passar."
(Caio Fernando de Abreu)
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