Quebra-cabeças ---
Jenario de Fátima
Aperto o passo quando um verso teço.
Se no começo há grande embaraço
Afrouxo um laço, mas outro endureço
Me empalideço quero algum abraço.
Então eu desço em meu mais fundo espaço
Onde sou crasso, donde sou espesso
Viro ao avesso, me busco, me caço,
Olho meus traços, nem me reconheço
E embora tudo pareça feitiço
Paro com isso, quero que a alma esqueça.
Caso aconteça me torno um ouriço,
Sonho que o enguiço então desapareça,
Que a rima cresça e faça um rebuliço
Dentro do viço que é minha cabeça
Somos apenas prazer...
...o nosso! Tanto...
O teu desejo se confunde
com o meu....
...o meu é teu....
E nesse prazer...o teu...
...e o meu...tão nosso...
Que nos entregamos no suor...
..o teu...o meu...
Que nos molha e delira!
Luiz wood
A noite me traz encantos,
Um cheiro de mar,
A brisa de querer,
Uma forma de amar!
A noite me traz amor,
Faz chegar você,
Me mostra o teu sorriso,
Espalha sua pele na cama,
Faz amor comigo!
A noite me traz você,
É tudo o que ela contém,
A noite, tem seu nome!
Luiz wood
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