"Regador das flores"
Fui na sensibilidade,
Pegar o regador das flores...
Cheguei na fonte da ternura,
Onde vive o amor dos escritores!
Pude enchê-lo de saudade,
Sentindo as minhas dores...
Para regar-te nesta procura,
Em versos sonhadores!
O amor em tempestade,
Chove... nos olhos tradutores.
Se encontrar-te por ventura...
É o meu coração... o regador das flores!
Marco Aurélio de Avelar Balbo
Escritório de Direitos Autorais RJ
Fundação Biblioteca Nacional
JUNTANDO OS PEDAÇOS
Procuro cada pedaço
encaixar lado a lado
mas sempre falta algo
deixando uma risca em falso.
Procuro no avesso
e também no lado direito
mas tudo fica escasso
e não consigo chegar ao começo.
Quero colar os pedaços
fazer-te forte e consistente
até te ofereço meus braços
num afago persistente.
E todo o teu preconceito
cabe num angulo estreito
tento mudar o conceito
e achar tudo perfeito
Assim vou entendendo
você sempre insatisfeito
não consigo mudar o defeito
nasceu assim, ja está feito.
Amarilis Pazini Aires
encaixar lado a lado
mas sempre falta algo
deixando uma risca em falso.
Procuro no avesso
e também no lado direito
mas tudo fica escasso
e não consigo chegar ao começo.
Quero colar os pedaços
fazer-te forte e consistente
até te ofereço meus braços
num afago persistente.
E todo o teu preconceito
cabe num angulo estreito
tento mudar o conceito
e achar tudo perfeito
Assim vou entendendo
você sempre insatisfeito
não consigo mudar o defeito
nasceu assim, ja está feito.
Amarilis Pazini Aires
ILUSÃO
Eu não quero o mundo, não amo o mundo
que se faz solitário aos meus sentidos,
aos meus amores, e aos jardins benditos
Que me são fiéis, e que me são profundos...
Não quero parar, nem pensar, – oh! no fim!
que tudo pode acabar sem reconhecer
a estrada em que eu caminho, sem perder
as ilusões que se rogam dentro de mim...
Nostálgica me é a vida, o amor me é existir;
sem saber que aos corações nunca pude
o prender, nem mesmo, com ele me iludir.
Estranho me diz a transparência: estranho!
Como é que eu verso o amor em atitude
se dentro de mim, eu apenas com ele sonho...
(Poeta Dolandmay)
Para cultivar ,
Pensamento sem razão,
Pra contar nos dedos,
Todo o tempo que você não está aqui!
Tédio de um morrer sem fim...
E tudo isso apenas pra acordar,
Quando você chega..
E tudo faz sentido....
Luiz wood
Procuro a sua boca como o ar,
busca o sentindo da calma.
Quando te beijo e me falta o chão...
o ar que busca o chão com calma!
Calma...quero o seu ar...
você pra me respirar,
com calma...me falta o ar!
Calma, e tudo fará sentido,
para construir o nosso chão,
para respirar a sua boca,
para desconstruir....
e tudo fazer sentido...
Calma...alma, calma!
Luiz wood
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Obrigado pela ternura amiga! Feliz pelo belo presente.
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