Dona do meu querer
Quando penso que te esqueci
e que tudo já foi superado
num simples detalhe volto te sentir
vejo que nada está acabado.
Procuro deixar no passado
para não viver este presente
mas, num detalhe está ao meu lado
e tudo retorna novamente.
Vivo tentando de esquecer
em outros corpos me envolvo
mas, é teu corpo que o meu quer ter.
Já nem sei mais o que fazer
para seguir sem você
mas, não sou dono de meu querer.
Ataíde Lemos
Em alguns dias, eu tive tanto medo,
medo de ir embora,
medo que a dor não passasse,
ou que o dia que viesse, viesse só,
viesse sem você!
Em algumas noites, eu tive medo,
medo de que você não chegasse,
medo que o escuro agarrasse a minha mão,
ou que, quando dia raiasse,
te levasse embora!
Foi quando você segurou a minha mão e disse:
- Esse medo vai passar, de algum jeito...
- Ele vai passar!
Luiz wood
medo de ir embora,
medo que a dor não passasse,
ou que o dia que viesse, viesse só,
viesse sem você!
Em algumas noites, eu tive medo,
medo de que você não chegasse,
medo que o escuro agarrasse a minha mão,
ou que, quando dia raiasse,
te levasse embora!
Foi quando você segurou a minha mão e disse:
- Esse medo vai passar, de algum jeito...
- Ele vai passar!
Luiz wood
E ELA VEIO, E EU A AMEI!
Foi lá, d’outro lado do dia, que ela me amou...
Majestosa! – das videiras era o teu cheiro!
Que, à lua branca, me fez verdadeiro...
Foi por ela! – que fugidia entre as rosas soou,
A canção, que linda, as almas infindas cantou...
“E ela veio, e eu a amei!” como o primeiro
De seus indagados seres, e por inteiro,
– Foi a mim, que o seu coração ela entregou!
Extremo é o seu peito, de amor, endoidecida;
Da voz, – que por cantiga exuma o grito
De esplendor, que o corpo incendeia e treme;
Que perfuma qual folha verde e ensandecida;
D’astros, – por ela amante do infinito,
Que aos céus, o meu corpo incendeia e geme...
Poeta Dolandmay
Foi lá, d’outro lado do dia, que ela me amou...
Majestosa! – das videiras era o teu cheiro!
Que, à lua branca, me fez verdadeiro...
Foi por ela! – que fugidia entre as rosas soou,
A canção, que linda, as almas infindas cantou...
“E ela veio, e eu a amei!” como o primeiro
De seus indagados seres, e por inteiro,
– Foi a mim, que o seu coração ela entregou!
Extremo é o seu peito, de amor, endoidecida;
Da voz, – que por cantiga exuma o grito
De esplendor, que o corpo incendeia e treme;
Que perfuma qual folha verde e ensandecida;
D’astros, – por ela amante do infinito,
Que aos céus, o meu corpo incendeia e geme...
Poeta Dolandmay
ontem! a dor foi a minha mais fiel companheira...
hoje ela está aqui...ainda, agachada ao meu lado,cotidiana, presente,intrusa...
ela me faz gestos,acaricia minha cabeça! é um espasmo...chega a doer,corta e range! fantasma arrastando correntes...selvagem longe das arvores!
se é a dor de Deus, dou-te adeus dor...não te quero, nem Deus , nem dor! sem adeus, sem dor,sem serás,sem talvez...ou nunca mais dor!
dor sem Deus...inútil viagem!
fera selvagem...longe das árvores!
vai-te maldita, não te quero aqui....nem lá...
não te quero!
dor...deusa dos ateus!
Deusa dos sem deuses!
Luiz wood
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