Diga-me! Apenas as palavras raras,
Não te enfeite a boca de espinhos...
Oh, diga-me! Apenas as palavras claras,
Quais as do cântico dos passarinhos!
Diga-me! No amor que te há no peito,
Há paixão, versos que é deleite! O gozo,
É de o seu delírio, e de nós, é feito
D’um delicado e intenso ato amoroso!
Diga-me! Que de orgulhos a alma canta,
E do distinto e nobre amor se levanta
Sob as sombras que te hás pelo caminho...
Amo-te! Meu amor, como eu te amo!
Diga que te é o meu amor soberano,
E que meu colo para sempre é teu ninho!
(Poeta Dolandmay)
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