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sábado, 1 de janeiro de 2011
A ROSA
No galho de uma roseira
Sobrou somente uma rosa
Que solitária floresceu
Mas, de tristeza chora.
Sem companheiras abriga
Bem no fundo de sua alma
A solidão deste mundo
E a tua luta inglória.
Teu perfume invade o ar
Ocupa tudo que a rodeia,
Aroma perdido no vento
Que espalha como um lamento.
Bela, aberta em cores
É uma rosa vermelha,
Vai deixando o teu rastro
Com cheiro de alfazema.
Sobre a terra que nasceu
Tuas linhas foram traçadas,
Verdes folhas encobrem inocentes
A tua florida existência.
Perfume que movimenta
As asas da borboleta.
MÁRCIA ROCHA
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