Teu Beijo
Teu beijo é néctar
Adoçando minha tez
Ávida do cheiro
Da tua boca...
Teu beijo é licor
De Baco... Menino
Atrevido...
Ladrão da sensatez
Que existia em mim...
Teu beijo é rio
Por onde navego
E afogo no amor
Que vem de ti.
(Sirlei L. Passolongo)
Eis que o amor surge
E faz sorrir a alma,
Faz tão leve o pisar no solo.
Há quem diga que flutua
E fica assim no mundo da lua...
E nos faz crianças
A rir de tudo, a cantar sem querer
A dançar sem música
A sonhar sem adormecer
A desenhar nas nuvens...
E se arde feito fogo...
Feito fênix faz renascer...
E eis que o amor encanta
Numa paz que nada perturba
Nem os terremotos,
Tampouco os trovões
Que anunciam a chuva...
E eis que é amor...
Sem codinome,
Sem rubrica...
Por mais que dele se falem
Todo amor é único.
(Sirlei L. Passolongo)
Meu amor...
Hoje, parei diante do tempo
Diante das horas
Das noites
E manhãs
Que acordei a seu lado...
E revivi cada instante
Cada encontro
Cada olhar
Cada vez que nos amamos
Cada riso...
Até mesmo nossas brigas
Quase sempre tão tolas
E me vi diante de tanta saudade
De cada detalhe tão nosso
A cumplicidade
O desejo
A amizade
Mas não reencontrei seus olhos
Eles se foram...
E fiquei aqui...
Com todo amor que era tão nosso
Agora, parece apenas meu.
(Sirlei L. Passolongo)
Sonhar o amor
É acreditar na eternidade
É buscar nos olhos do outro
A razão do brilho dos próprios olhos
Sonhar o amor
É crer na união de almas
Muito mais que dois corpos
Que falam sem nada pronunciar
Muito mais que mãos que se entrelaçam
Sem que os dedos se toquem
Sonhar o amor
É levitar num mundo sem guerras
Num céu sem tempestades
Num jardim perdido numa selva
De ninhos, de flores raras...
É sonho, mero sonho...
Que hei de realizar.
(Sirlei L. Passolongo)
É acreditar na eternidade
É buscar nos olhos do outro
A razão do brilho dos próprios olhos
Sonhar o amor
É crer na união de almas
Muito mais que dois corpos
Que falam sem nada pronunciar
Muito mais que mãos que se entrelaçam
Sem que os dedos se toquem
Sonhar o amor
É levitar num mundo sem guerras
Num céu sem tempestades
Num jardim perdido numa selva
De ninhos, de flores raras...
É sonho, mero sonho...
Que hei de realizar.
(Sirlei L. Passolongo)
Ao alcance dos dedos
Desejo
Um instante
Ao alcance
Dos dedos
Um equilíbrio,
Onde eu possa
Tocar o escuro
Sem medo do grito
Ensandecido
Que ecoa na solidão
Não quero um feixe de luz
A quero inteira
Rasgando a neblina dos meus olhos
Libertando-me do cárcere da aflição.
(Sirlei L. Passolongo)
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