ASPIRAÇÃO VIVA
Tu és dos meus dias o vento norte!
A tocar a minha pele em ar quente,
Beijando-me a face, insano, tão forte
Por deixar o meu sentir elouquente!
Tu és dos meus dias a brisa da sorte,
O findar do meu aspecto plangente...
Que, no avarento momento da morte,
Deu-me vida com um beijo ardente!
Morto por cansado num afeto triste,
Deste-me o beijo d’um amor que existe
Dentre as almas mortas esquecidas...
Que bem os desejos que sinto agora,
Sejam eternamente pela vida a fora
Os ventos a beijarem as faces perdidas!
(Poeta Dolandmay)
*© Direitos Autorais Reservados*
Violá-los é Crime! Art. 184
ANDANÇAS
E eis que chega a noite e não estás
A paz que não tenho nunca mais
Fica rondando a minha cama solo
Lembro o delirio do amor já feito
Lembro de mim de ti no nosso leito
Colar de flores me enfeitando o colo
E como não bastasse tais lembranças
Lembro a saudade que meu peito alcança
E a solidão das noites tão vazias
E veja meu amor quanta ironia
Enquanto eu fico em nossa cama fria
Teu corpo vai buscar outras andanças!...
Dorothy de Castro
A paz que não tenho nunca mais
Fica rondando a minha cama solo
Lembro o delirio do amor já feito
Lembro de mim de ti no nosso leito
Colar de flores me enfeitando o colo
E como não bastasse tais lembranças
Lembro a saudade que meu peito alcança
E a solidão das noites tão vazias
E veja meu amor quanta ironia
Enquanto eu fico em nossa cama fria
Teu corpo vai buscar outras andanças!...
Dorothy de Castro
SANTAS PALAVRAS
Me arde a alma de promessas tantas
Que foram feitas em sentença extrema
Quando poeta eu buscava um tema
Para escrever outras palavras santas...
Para morrer de amor nesse soneto
Onde descrito fica esse querer
Meu peito e o teu num languido dueto
Buscando se estreitar por não saber...
Que o tempo é ilusório e a fé termina
Por ser tão pouca fé tão dura sina
Do nosso amor em sonhos adversos...
Por entender que o fogo da paixão
Dura um segundo em cada coração
Mas vira eternidade nos meus versos!...
Dorothy de Castro
Que foram feitas em sentença extrema
Quando poeta eu buscava um tema
Para escrever outras palavras santas...
Para morrer de amor nesse soneto
Onde descrito fica esse querer
Meu peito e o teu num languido dueto
Buscando se estreitar por não saber...
Que o tempo é ilusório e a fé termina
Por ser tão pouca fé tão dura sina
Do nosso amor em sonhos adversos...
Por entender que o fogo da paixão
Dura um segundo em cada coração
Mas vira eternidade nos meus versos!...
Dorothy de Castro
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