Existe a dor...
Porque nada se extingue por completo,
Algo sempre substitui o que vai...
Existe a dor do corte,
Você grita e chora,
E, passa.
Existe a dor do parto,
Dói, mas algo nasce,
E é sempre belo.
A dor das cicatrizes,
Essas só doem quando o céu ameaça chuva.
A dor do castigo,
pagando por algo feito,
com efeito do mal-feito.
O arrependimento também dói,
Mas só depois de concretizado o fato.
E depois que já é tarde.
Existe dor latejada,
Lembrando à cada segundo que somos frágeis.
A dor exarcebada ...
Essa é forte, quase insuportável.
Também tem aquela que nasce do gozo,
Gritamos sufocados por lençóis, fronhas e coxas,
bocas e peitos.
Mas, dentre todas,
Existe uma que não podemos gritar,
Nem chorar,
Nem revidar,
Ela chega, toma conta do ser,
Toma conta dos pulmões parece,
Porque sufoca,
Arranca lágrimas dos olhos e nem oferece o consolo do lenço,
Se instala, e como uma rapina,
Nos tira da terra e nos despenca do céu,
Nos empurra goela a baixo o fel amargo,
Nos faz procurar um canto escuro,
E, como um ladrão, nos leva a calma.
Essa dor é insuportável,
De todas, a mais cruel, porque não cabe revide,
Só desesperança.
Essa é a dor da indiferença,
A dor do silêncio,
Sem grito, sem lágrimas, sem gozo
Só dor ... e dói.
Dói muito...
Nada a fazer...
A não ser chorar...
E rezar, rezar pra que ela vá embora,
Um dia quem sabe.
Luiz wood
E, passa.
Existe a dor do parto,
Dói, mas algo nasce,
E é sempre belo.
A dor das cicatrizes,
Essas só doem quando o céu ameaça chuva.
A dor do castigo,
pagando por algo feito,
com efeito do mal-feito.
O arrependimento também dói,
Mas só depois de concretizado o fato.
E depois que já é tarde.
Existe dor latejada,
Lembrando à cada segundo que somos frágeis.
A dor exarcebada ...
Essa é forte, quase insuportável.
Também tem aquela que nasce do gozo,
Gritamos sufocados por lençóis, fronhas e coxas,
bocas e peitos.
Mas, dentre todas,
Existe uma que não podemos gritar,
Nem chorar,
Nem revidar,
Ela chega, toma conta do ser,
Toma conta dos pulmões parece,
Porque sufoca,
Arranca lágrimas dos olhos e nem oferece o consolo do lenço,
Se instala, e como uma rapina,
Nos tira da terra e nos despenca do céu,
Nos empurra goela a baixo o fel amargo,
Nos faz procurar um canto escuro,
E, como um ladrão, nos leva a calma.
Essa dor é insuportável,
De todas, a mais cruel, porque não cabe revide,
Só desesperança.
Essa é a dor da indiferença,
A dor do silêncio,
Sem grito, sem lágrimas, sem gozo
Só dor ... e dói.
Dói muito...
Nada a fazer...
A não ser chorar...
E rezar, rezar pra que ela vá embora,
Um dia quem sabe.
Luiz wood
Vertente
Debruço-me num canto
da janela dos meus olhos
Verto versos
Cristalinas contas se avolumam
Densas enevoam
Escorrem
Dissolvem lembranças
desbotam a flor macia
da minha face
E o avesso da alma se esconde
no sorriso esmaecido
nascido em outra estação
Vanderluza T. de Albuquerque
Quando o véu rasgou,
e toda a verdade foi revelada,
meus olhos choraram.
Meus dedos se crisparam,
minha veia saltou.
Agora tudo dá no mesmo....
Um campo verde,
um trilho frio,
a montanha gelada,
o deserto vazio.
Tudo é o mesmo...
Que diferença faz?
Se a paz foi declarada,
se o ódio se completou,
se os olhos de fecharam?
Qual o sentido?
De declamar,
de ser o que se é,
de viver e morrer?
Não existe mais nada
entre eu e a verdade,
entre o ser o que foi,
desejar o que virá,
e o acontecer já.
O véu está rasgado,
o céu desceu,
nuvens se precipitaram,
o desejo morreu.
E se calou....
Luiz wood
e toda a verdade foi revelada,
meus olhos choraram.
Meus dedos se crisparam,
minha veia saltou.
Agora tudo dá no mesmo....
Um campo verde,
um trilho frio,
a montanha gelada,
o deserto vazio.
Tudo é o mesmo...
Que diferença faz?
Se a paz foi declarada,
se o ódio se completou,
se os olhos de fecharam?
Qual o sentido?
De declamar,
de ser o que se é,
de viver e morrer?
Não existe mais nada
entre eu e a verdade,
entre o ser o que foi,
desejar o que virá,
e o acontecer já.
O véu está rasgado,
o céu desceu,
nuvens se precipitaram,
o desejo morreu.
E se calou....
Luiz wood
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